Todo o dinheiro que a austeridade da troika e deste Governo retirou ao
funcionamento da economia, à saúde, à educação e ao bolso dos portugueses,
28.000 milhões de euros, foi, quase na íntegra, para pagar o serviço da dívida,
numa evidência gritante de que a austeridade nada resolveu do problema que
queria resolver.
Dados do Boletim
Estatístico do Banco de Portugal mostram
que, entre 2010 e 2014, a dívida conjunta, pública mais privada, cresceu 46,1
pontos percentuais por referência ao PIB, cifrando-se agora na assustadora
expressão de 767.226 milhões de euros. A dependência de Portugal relativamente
ao estrangeiro aumentou drasticamente pela mão da troika e de Passos, o mercador dos
nossos anéis. Entre o que Portugal já vendeu ou vai vender a preços de saldo,
recordo: Espírito Santo Saúde, HPP Saúde da CGD, Tranquilidade, Fidelidade,
BPN, Banco Espírito Santo, agora Novo Banco, Cimpor, EDP, REN, ANA, CTT, TAP e
PT.