terça-feira, janeiro 20, 2015

Missão de “vigilância”

Agora através de uma missão de “vigilância”, a União Europeia fiscaliza e faz recomendações ao governo sobre a política a seguir. Em Dezembro, esse herdeiro da troika atacou o que chamou a perda de ritmo do governo no que respeita a “reformas estruturais”. E passou de imediato a dizer o que será preciso fazer e não fazer, de acordo com os interesses maiores dos capitais europeus, obviamente.
Primeiro, o salário mínimo não devia ter sido aumentado. Segundo, o fim da contratação colectiva não deve ser travado nem protelado. Terceiro, é preciso liberalizar o mercado do arrendamento urbano e cobrar mais impostos sobre as rendas de casa. Ou seja, despejos mais fáceis e rendas mais altas. Quarto, é preciso acelerar os despedimentos na Função Pública. Quinto, a Segurança Social tem de ser “reformada”, significando isso redução dos montantes das prestações sociais, fazer depender o valor das pensões do crescimento da economia e abrir a Previdência aos esquemas de poupança privados, isto é, descapitalizar a Segurança Social e beneficiar a Banca.
Eis pois, parte do programa para o próximo governo por vontade da UE.


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