terça-feira, fevereiro 17, 2015

Era uma vez "O" "consenso"

E lá caiu mais uma mentira daquelas que se tornam verdades inquestionáveis de tantas vezes que são repetidas. A Europa era uma comunidade harmoniosa e feliz caracterizada por negociações permanentes das quais resultavam sempre, sempre, mas sempre vantagens para todos os membros da grande família. Eis senão quando um dos todos, não um convidado, um membro tão membro como os restantes, decidiu que já era tempo de quebrar um consenso que estava a destruir o seu país. Em vez da solidariedade e da compreensão que lhe eram devidas, Recebeu um ultimato: o Eurogrupo fixou um prazo até ao fim da semana para a Grécia pedir um prolongamento do actual programa ao qual a família continua a nomear como de "ajudafinanceira", a destruição que o novo Governo de Atenas teve a dignidade de recusar. O "consenso" sempre foi um jogo em que uns mandam e outros se prestam ao papel de seus vassalos submissos. Prestavam.

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