terça-feira, maio 19, 2015

eímaste íberoi ki emeís, ajustar para chegar onde?

Quatro anos depois da assinatura do memorando de entendimento português com a troika e em dia de novo relatório do FMI com novíssimas propostas “de cortes salariais e no emprego público” e “novo congelamento de reformas antecipadas”, convém relembrar o que estava previsto em crescimento económico para Portugal e a Grécia, respectivamente em 2011 e 2010, após as primeiras missões sob os processos de ajustamento.
comparando com o ano de 2009 antes das receitas preconizadas pela troika, o FMI,
Quer dizer: Fundo Monetário Internacional.
Não sei porque é que se riem, é uma organização democrática dos países todos, que se reúnem, como as pessoas, em torno de uma mesa para discutir os seus assuntos, e no fim tomar as decisões que interessam a todos… 
É o internacionalismo monetário!
previa que já em 2015 a Grécia recuperaria o nível de produção existente nesse ano e que Portugal o superasse.
a realidade mostra que a destruição foi muito maior na Grécia do que em Portugal, mas que ainda estamos pior do que antes do processo de ajustamento.
Era ainda previsto o crescimento da taxa de desemprego para ambos os países, mas níveis superiores a 40%-50% do que se verificava em 2009 e com uma tendência descrescente mais acentuada para Portugal, mas as previsões mais recentes para a Grécia para 2015 ainda são superiores em quase +160% do que em 2009 e para Portugal em quase +40%.
os momentos iniciais da ‘ajuda’ foram diferentes, a intensidade das políticas também, ambos os países estão pior do que em 2009.