quarta-feira, maio 13, 2015

"MAIS EXAMES DO QUE AULAS"

Se cada português adulto, com vencimento, claro, trabalha os primeiros cinco meses do ano para pagar impostos, uma criança em idade escolar tem pouco mais de cinco meses por ano de "aulas com ritmo" nas disciplinas "não estruturantes" (que ainda levaram cortes curriculares a eito) e até nas "estruturantes".

CEO do MEC desde 2011 implodiu a escola pública e criou um monstro burocrático à volta de uma parafernália de exames e calendários que faz com que os alunos desde o primeiro ciclo fiquem desde Maio a finais de Setembro sem ritmo escolar nas disciplinas não estruturantes (uma espécie de imposto de selo para Crato) e mesmo nas estruturantes (o IRS e o IVA no  "jogo do monopólio" do CEO do MEC).

Conheciam-se os preconceitos "elitistas" do ministro e a falta de sensatez, mas percebeu-se que a situação se agravou com a subalternização à malta do além da troika. Consta que têm tentado demover o ímpeto "MRPP" de Nuno Crato; mas nada a fazer. A coisa só vai lá com o esperado fim deste ciclo radical que ficará nos rodapés da história como o perídodo em que havia "mais exames do que aulas".