Expresso: Universidades sem dinheiro para pagar salários - Conselho de reitores pede ao ministro Mariano Gago 20 milhões de euros para conseguir suportar despesas básicas.
Correio da Manhã: Quatro milhões para executivos da Galp - Os seis administradores que compõem a Comissão Executiva da Galp Energia ganharam em 2008 mais de quatro milhões de euros. [...] Tiveram, em média, um salário mensal da ordem dos 48 700 euros (considerando 14 meses), mais de 1800 euros por dia.
Esta distribuição de riqueza - imoral a todos os níveis - é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento económico. É evidente que agora, no meio desta crise, comparamos a GALP às grandes empresas americanas e vamos andar a dizer que o problema está no liberalismo, no capitalismo e em tudo o que acabe em -ismo (menos o comunismo!).
Mas é mentira. Não podemos comparar a economia portuguesa à americana, nem para efeitos de crise. Os salários milionários das “galpes” confrontados com o nosso salário mínimo e com a falta de investimento no ensino são barbaridades que conhecemos há muitas décadas, muito antes desta nova “desculpa para tudo” que é a crise económica internacional.
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