terça-feira, junho 30, 2015

TOSQUIA DO REBANHO DO EURO


Não parte, pois não?...


Como atracar como só um especialista é capaz de fazer!...

Ovos estrelados informados!...


Já nem se pode descansar em paz!...

A terrível realidade da moderna escravatura...4

Nos estados Unidos, a escravatura a maior parte das vezes tem a forma de escravatura sexual


ESTRATÉGIA GOLPISTA DE MEDO E TERROR

Uma primeira informação: o governo grego não decidiu encerrar os bancos durante uma semana porque lhe apeteceu e no âmbito de uma qualquer jogada maquiavélica: foi obrigado a isso devido ao facto de o Banco Central Europeu (BCE), entidade chave de um processo ditatorial instaurado pelos mercados financeiros, ter mantido o programa da troika mas secando a liquidez dos bancos gregos.
O que o BCE fez, como grupo de assalto ao serviço das várias instituições europeias que mais não são do que paus-mandados dos credores extorsionistas, faz parte de um processo de sabotagem económica para aterrorizar o povo grego de modo a que vote “sim” à continuação da austeridade no referendo do próximo domingo. O que o BCE está a fazer, em nome da União Europeia, é terrorismo, bandidismo puro.
O que o governo grego fez, em resposta, foi tentar salvaguardar os salários e poupanças dos cidadãos.
Os portugueses que já têm mais anos e tiveram a sorte de viver o 25 de Abril recordam-se que a sabotagem económica foi um dos processos imediatos de resposta do fascismo para travar a revolução. Da sabotagem económica nasceu, por exemplo, a tentativa de golpe fascista da “maioria silenciosa”, uma maioria que os promotores julgavam aterrorizada, em 28 de Setembro de 1974.
O BCE/UE/agiotas faz agora exactamente a mesma coisa: aplica uma estratégia fascista e terrorista – sem dúvida em clima de golpe de Estado -  para procurar alcançar os objectivos de minorias à custa da miséria, da fome, do descalabro da vida do povo grego. Para os próceres com mentes fascistas que agem em nome da chamada “democracia europeia”, 27 por cento de quebra continuada do PIB grego, uma dívida que não para de crescer devido aos mecanismos impostos para a pagar, um desemprego que atinge mais de um terço da população activa e mais de 55% dos jovens, a razia absoluta nas pensões, nos salários, nos serviços públicos, nos acessos a bens essenciais como água e electricidade ainda não chegam. É preciso vergar mais e mais o povo grego, recorrendo para isso à manobra humilhante de tentar obrigá-lo a pedir de joelhos por favor continuem com a troika, queremos mais austeridade e obrigado por isso.
É nesta Europa que vivemos hoje. Uma Europa onde as instituições que se proclamam “democráticas” atiçam um bando de tecnocratas não eleitos, o BCE, contra um povo indefeso encafuado num beco em que é obrigado a decidir por um problema entre dois: sair do euro ou pedir por amor de deus a continuação da austeridade.
Em minha opinião, mas é a minha e não sou grego embora hoje me sinta como tal, a saída do euro seria a resposta digna, porque a Grécia retomaria instrumentos de decisão que agora não lhe pertencem. Mas é apenas uma opinião, cabe aos gregos decidir num contexto de medo e terror que lhes foi imposto em nome daquilo a que, com a cumplicidade de uma comunicação social que não pensa, apenas papagueia, chamam “ajuda”.
O governo grego fez bem em convocar o referendo. É o recurso à democracia contra mentalidades fascistas. Num duelo desigual de David contra Golias, o mais fraco procura na força da união as energias indispensáveis para enfrentar as armas de terror e liquidação contra as quais é obrigado a combater.
Aconteça o que acontecer, percebamos uma coisa: o que está a acontecer na Grécia tem tudo a ver connosco. Não tenhamos ilusões, a mafia terrorista que montou esta estratégia contra a Grécia aplicá-la-á contra Portugal, contra qualquer outro país que desafie as suas vontades absolutas. Ao tentarem trucidar a dignidade do povo grego, as instituições europeias, minadas por mentalidades fascistas, estão a enviar um recado sangrento em todas as direcções: se não querem que o mesmo vos aconteça portem-se bem, não deixem nunca de escolher o arco da governação e a troika, não pode haver outro caminho. Pelo que a estratégia de terror imposta aos gregos também nos atinge, e não é de raspão. A escolha não é fácil, mas existe: tempos difíceis e sem dignidade dentro do euro; tempos difíceis, mas com dignidade e capacidade de decisão (o mundo não se esgota, felizmente, na União Europeia) fora do euro.


Em Harare também não se reuniram porque se sair um ficam 18

"Em quase todas as capitais da União — Lisboa foi a grande excepção —, os governos reuniram-se de urgência para avaliar o referendo anunciado por Tsipras na madrugada de sábado. Houve conselhos de ministros extraordinários, reuniões de chefes de Estado com os seus núcleos duros, encontros com os responsáveis dos respectivos bancos centrais ou até, no caso de Berlim, uma inédita reunião que juntou os líderes de todos os partidos com representação no Parlamento." - Sofia Lorena, Público, 30/06/2015, p. 2

P.S.

Se já se reuniram em Berlim, Frankfurt e Bruxelas, porquê em Lisboa? Os assessores (o chefe de gabinete Pedro Passos Coelho e a tesoureira Maria Luís Albuquerque) podem depois receber as instruções por mail.

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Cavaco: a calma de um líder que inspira confiança

Titanic, versão 2015. A Europa afunda com grande estardalhaço e cenas absolutamente comoventes. Numa delas, o capelão Junker , o tal que aqui há meses admitiu que a Europa pecou contra os gregos, diz-lhes agora que os ama muito e por isso lhes pede que votem no sim que dá liberdade à Europa para continuar a pecar mais e mais. A timoneira Merkel mandou o barco ao fundo e agora queixa-se que tem os pés molhados: “se o euro fracassar, a Europa também fracassará”. Nisto, entra em cena o grumete Cavaco a dizer que o mundo anda todo enganado: "eu penso que o euro não vai fracassar, é uma ilusão o que se diz. A zona do euro são 19 países, eu espero que a Grécia não saia, mas se sair ficam 18 países". 19-1=18. Brilhante. Tanta barulheira e afinal era só isto. Como mais uma vez se comprova, da soma de duzentos Cavacos não se obtém nem meio Presidente da República.  Estamos completamente entregues à bicharada.

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Treta da semana: os caloteiros

Muita gente acha que o problema da Grécia, e da dívida pública em geral, é que uns gastaram e agora querem que os outros paguem. Como se a zona Euro fosse uma jantarada e os gregos, depois de encherem a pança, quisessem ir embora deixando os outros a pagar a conta. A realidade é mais complicada e, para ter uma ideia melhor do que se passa, é preciso compreender como funcionam os bancos. Aqui vai uma história sobre isso. 

O que mais distingue um banco de outras instituições é que, quando emprestamos dinheiro ao banco, toda a gente assume que ainda o temos. Está “depositado”. Assim, se eu for um banco e a Ana me der 100€, a Ana continua a ter 100€. Estão “depositados”. Mas eu tenho os 100€ da Ana e, se o Bruno quiser comprar uma coisa à Carla, eu posso emprestar-lhe os 100€ da Ana. A juros, é claro. O Bruno paga à Carla e a Carla deposita os 100€ que recebeu do Bruno. Ficam novamente comigo. Eu agora empresto esses 100€ ao David, também a juros, ele paga à Elsa, ela deposita-os aqui e assim por diante. É fácil perceber como eu posso ganhar bastante com isto. À conta dos 100€ da Ana, não só a Carla, a Elsa e quem mais calhar têm as contas recheadas no banco (eu) como eu estou a receber juros de uma data de gente com dívidas. À parte do requisito de reservar uma pequena fracção do dinheiro depositado, é assim que os bancos funcionam e é assim que, literalmente, fazem dinheiro. 

Se alguém quer levantar parte do seu dinheiro e eu tiver tudo emprestado a render juros posso recorrer ao Zé. O Zé é o banco central e só empresta dinheiro a bancos como eu, a prazos curtos e juros baixos, para desenrascar nestas situações. E o Zé pode sempre emprestar dinheiro porque é o Zé que define o dinheiro. O Zé também controla um pouco a festa ajustando os juros que me cobra mas, seja como for, quanto mais gente puser cá dinheiro e quanto mais do dinheiro dos outros eu emprestar mais vai pingando para mim. Por isso, tenho todo o interesse em emprestar, emprestar e emprestar. O meu trabalho é criar devedores. 

Mais cedo ou mais tarde, a coisa corre mal. O Fernando pediu-me 100€, inicialmente. Eu sabia que o Fernando não era de confiança mas sempre era mais um a pingar. Quando chegou a altura de pagar, como ele não tinha dinheiro, emprestei-lhe 150€ para me pagar o que devia e os juros. Agora está a dever-me 200€ e precisa de outro empréstimo para rolar a dívida. Mas a coisa com o crédito subprime nos EUA correu-me mal e agora preciso que ele me pague já tudo. Além disso, o pessoal anda a desconfiar que o Fernando se endividou demais e começam a ter receio de deixar o dinheiro comigo. Estou tramado se me vêm todos bater à porta a pedir o dinheiro que eu não tenho porque está todo a render em empréstimos. 

Felizmente, a Dona Maria é autoritária e as pessoas fazem o que ela diz, por medo, respeito ou hábito. Como a senhora gosta de dinheiro, facilmente arranjo com ela uma solução. Ela diz a todos que o Fernando se portou muito mal e agora precisa de um resgate. Além disso, anda muita gente a viver acima das suas possibilidades, por isso toca a fazer uma vaquinha para pagar as dívidas do Fernando. Em compensação, o Fernando vai ter de engraxar os sapatos a todos e lavar-lhes a loiça até lhes pagar o que deve. E com orelhas de burro, para aprender. Assim, todos juntam o que têm e entregam-me os 200€ que o Fernando me devia, mais um pouco para custos de processamento, consultoria, juros de mora e afins, e fica tudo bem. Tudo bem para mim, é claro, porque agora estão eles entalados com a dívida do Fernando. O Fernando é parcialmente culpado, é inegável. Mas não é o único culpado. Eu andei a lucrar arriscando o dinheiro dos outros e a Dona Maria, que levou a sua parte, ajudou-me a embarretar o resto do pessoal que, de outra forma, não teria nada que ver com o assunto. 

Em traços gerais, e a menos do nome dos personagens e da minha participação (infelizmente, não sou um banco privado) foi isto que aconteceu na Europa. Nos EUA, o Zé resolveu parte do problema dando dinheiro aos bancos. O Zé da Europa não pode fazer isso porque, ideia dos alemães, tem de manter a inflação a 2% mesmo com a casa a arder. Por isso, por cá, foi a Dona Maria que resolveu a coisa. Deu uns puxões de orelhas aos meninos com mais dívidas, transferiu para os bancos privados o dinheiro dos outros e agora praticamente todos os países da UE estão endividados sem ninguém perceber a quem é que se deve tanto dinheiro. Ou melhor, quase ninguém. Há sempre uns que percebem tudo desde o início e até andam bastante satisfeitos com o resultado. O gráfico abaixo mostra a amarelo vómito a evolução da riqueza mundial mediana, em percentagem, em relação à riqueza mundial mediana em 2008. A roxo está o mesmo indicador, mas para a riqueza mínima no grupo dos 10% mais ricos. E a azul a riqueza mínima para os 1% mais ricos do mundo. Apesar de alegarem que a crise foi causada por políticas socialistas que esbanjaram dinheiro com os pobres, os mais ricos têm enriquecido consistentemente quase 5% ao ano enquanto os remediados estão de volta a 2008. E a festa continua. 



1: Adaptado do Credit Suisse Global Wealth Report 2014 – Economics

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Cavaco fora do euro!

O futuro ex-presidente Cavaco diz que, se a Grécia sair do euro, não faz mal porque ainda ficam 18.
Cavaco sabe a tabuada!
Mas se a Grécia sair, todos nós vamos sentir a sua falta.
Quanto ao Cavaco, estamos todos desertos que ele saia.
E ninguém sentirá a sua falta!



A pergunta do referendo


FICAMOS 18, DISSE O PR

"Se a Grécia sair ainda ficam 18. Há outros que querem aderir", disse Cavaco Silva num registo áudio que ouvi naTSF. Como não tinha imagem, não confirmei se foi um improviso; mas deve ter sido, tal a demonstração de generosidade. Cá para mim, o júri do Nobel tem andado distraído com a sapiência deste lusitano que é o único cientista económico do planeta a adivinhar o futuro e sem qualquer dúvida.

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segunda-feira, junho 29, 2015

Há muita coisa que não mudou...


Cicuta?


Enviado pela leitora F.S.

Uma versão acústica de Beat it

O amor da minha vida!...


A terrível realidade da moderna escravatura...3

Cerca de 65% dos escravos vivem na Ásia e trabalham na produção de roupa



Não há alternativa à austeridade do mesmo modo que não há alternativa aos campos de concentração...


Leia aqui a proposta dos credores que a Grécia vai referendar

O infoGrécia publica aqui o texto oficial da proposta dos credores que vai a referendo. Ele foi hoje divulgado pela Comissão Europeia “no interesse da transparência e para informação do povo grego”. Mas Bruxelas esqueceu-se de traduzir a proposta para grego…

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Treta da semana: direitos e racionais

Gonçalo Portocarrero de Almada defende que os caracóis não têm direitos. Nisso, estamos de acordo. Mas, quando tenta justificar porquê, lá se vai a nossa breve convergência. Escreve Almada que: «A polémica questão dos direitos dos animais baseia-se num preconceito: o de que eles são como nós [...]. É verdade que algumas pessoas, de tão brutas, parecem meros animais e alguns animais, ditos irracionais, parecem espertos e afectuosos. Mas são aparências que iludem, porque a distância que vai do mais apto dos símios para o mais estúpido dos homens é infinitamente superior à que dista entre o mais evoluído dos primatas e o mais básico ser vivo.»(1) Objectivamente, Almada está enganado. A diferença entre um chimpanzé e um humano é minúscula quando comparada à que separa o símio de uma aranha, por exemplo. Mais ainda, nós e os restantes primatas estamos todos equidistantes das aranhas. Mas o problema principal não são os factos. É o raciocínio acerca dos valores. 

Eu não defendo que os animais têm direitos por serem “como nós”. Seria arrogante, e arbitrário, usar-me como bitola para decidir onde há ou não há direitos. Além disso, os direitos não são o fundamento da ética. São mera consequência dos deveres. A ética não começa na pergunta “que direitos tenho?” Começa na pergunta “como devo agir?” Eu defendo que a ética assenta na compreensão de que os meus actos afectam terceiros e de que isso importa para decidir o que faço. Os resto deriva tudo daí, incluindo os direitos de cada um, que não são mais que deveres que outros têm para consigo. Numa ilha deserta ninguém tem direitos. 

É por isto que eu acho que um gato tem o direito de não ser queimado vivo. Não é algo inerente ao gato em si. Se um raio causa um incêndio na floresta e o gato morre queimado não há qualquer violação de direitos. Nem se for um gato nem se for eu. Mas qualquer ser consciente dos seus actos, que compreenda o sofrimento do gato e que tenha a noção ética do dever tem o dever de não queimar o gato. O direito do gato é consequência dos deveres éticos de qualquer agente moral que pondere agir sobre o gato. Ou seja, o gato não tem direitos por ser “como nós” mas por nós sermos agentes morais conscientes dos nossos deveres. 

É também por isto que o caracol não tem direitos. Sendo desprovido de subjectividade, é-lhe indiferente o que lhe possam fazer e, por isso, as consequências para o caracol não suscitam deveres. Pode haver deveres relacionados com o caracol. Por exemplo, o dever de não extinguir as espécies de caracol pelo efeito que isso terá em gerações futuras de apreciadores de caracóis. Mas a esse dever corresponde um direito dessas gerações futuras e não propriamente um direito dos caracóis. Sim, é verdade. Por termos deveres para com as gerações futuras, essas pessoas têm direitos mesmo antes de existirem. Será um ponto importante num próximo post mas, neste, deixo o assunto por aqui e passo a outro. 

A ideia de que os direitos devem ser concedidos na medida em que o visado é “como nós” é um erro moral que inquina muitas opiniões religiosas. Por exemplo, a igualdade de direitos entre homens e mulheres ou o direito ao casamento homossexual. Católicos como Almada defendem que as mulheres não têm o mesmo direito ao sacerdócio que têm os homens porque as mulheres não são como os homens, ou que duas pessoas do mesmo sexo não têm o direito de se casarem porque não são como uma parelha de pessoas de sexo diferente. Mas esta ética assente na métrica de diferenças e semelhanças é um disparate. A igualdade de direitos não assenta em qualquer igualdade entre as pessoas, até porque não há ninguém que seja “como nós”. Cada um de nós é um indivíduo único e diferente dos demais. A igualdade nesses direitos é consequência de cada um de nós ter certos deveres para com qualquer um dos outros, seja macho, fêmea, alto, baixo, homo, hetero, católico ou ateu. 

Proibir o casamento entre pessoas do mesmo sexo restringe a liberdade dessas pessoas sem nenhum benefício que o compense. Proibir as mulheres de celebrar missa ou de aceder aos cargos de chefia numa hierarquia religiosa também lhes limita as opções sem que nada de eticamente fundamentado justifique essa restrição. É certo que há pessoas que ficam muito incomodadas com a possibilidade de, algures, dois homens casarem um com o outro ou uma mulher celebrar uma missa. Mas esse desconforto é claramente o mal menor. Comparando as alternativas, proibir ou não proibir, é fácil perceber que temos um dever ético de deixar essas escolhas a essas pessoas. Não por serem iguais “a nós” mas pelo nosso dever de respeitar as diferenças dos outros. 

Este é um dos maiores pecados da (i)moralidade religiosa e uma das razões pelas quais é falsa a pretensão religiosa de ser fundamento para a moral. Cada religião assenta as suas normas numa ideia de “como nós”, arbitrária e artificial, que depois quer impor a todos os outros. Cada religião quer ser pastora de um rebanho de ovelhas que sejam todas umas como as outras. Mas as tretas da lei natural, do que os deuses querem ou deixam de querer e demais idiossincrasias que tenham ficado nos livros só porque algum fanático as lá pôs não são um fundamento razoável para a ética. A ética não tem nada que ver com conformidade ou ser “como nós”. A ética vem da compreensão de que os outros não são eu e de que ninguém é bitola pela qual medir o que faz aos outros. O propósito da ética é ensinar-nos a conviver com as nossas diferenças e não o de nos levar todos pelo mesmo caminho. A ética não é um pastor. É uma professora e, infelizmente para os pastores como Almada, é uma chatice quando as ovelhas aprendem a pensar por si. 

1- Voz da Verdade, Os direitos dos caracóis


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Crato contra os gordos!

Um título do DN deixou-me, hoje, perplexo:
“Nuno Crato quer pôr alunos a ir para a escola de bicicleta”
Logo à partida, perguntei: porquê?!
Que mal fizeram os putos ao ministro da Educação para que ele se lembre, agora, de uma tortura destas?
E não é preciso ir para as escolas da Serra da Estrela – basta convidar o ministro a ir, de bicicleta, para a António da Costa ou para a Anselmo de Andrade, aqui em Almada…
Sempre gostava de ver o ministro a pedalar, com o cu levantado, a subir a avenida 25 de Abril, depois a Afonso Henriques e depois a Nuno Álvares, ou a Bento Gonçalves.
Quando chegasse às escolas, teria que chamar o INEM!
Mas esta ideia de fazer os putos irem de bicla para a escola faz parte de um plano mais vasto.
Esse plano tem um nome e uma sigla, como não podia deixar de ser.
Trata-se da Estratégia Nacional para a Promoção da Actividade Física, da Saúde e do Bem-Estar, que é como quem diz, ENPAF – e não estou a gozar…
O documento que serve de base a esta coisa foi elaborado pela Direcção Geral da Saúde e pretende, nomeadamente, diminuir o risco de doenças como a obesidade. Como? «Uma das possíveis soluções será o desenvolvimento de programas educativos visando recreios mais ativos e a eventual preparação de professores para a lecionação em salas de aulas ativas».
Trocando por miúdos: pôr os professores a correr atrás dos alunos e vice-versa! Já estou a ver o Mário Nogueira a preparar manifs contra esta medida porque os professores, coitados, têm artroses, e fibromialgias e enxaquecas e não podem ser muito ativos com os alunos porque se lhes agravam as dores…
Mas o texto que serve de base à ENPAF consegue ser ainda mais inventivo, criando eufemismos inacreditáveis.
Tomem lá este naco: «promoção de deslocações ativas para os locais de ensino em segurança, criando condições para guardar os meios de deslocação».
Por favor, leiam com atenção a frase que acabei de citar…
Por outras palavras: fazer com os sacanas dos putos vão de bicla para a escola e fazer com que a escola tenha um sítio para guardar as biclas!
No texto da DGS, “meios de deslocação” quer dizer “bicicletas”, tal como nas notícias sobre incêndios, “meios aéreos” quer dizer “aviões ou helicópteros” (helicópteros agora, não, porque os Kamov estão todos avariados!)
O DN decidiu contactar o Ministério da Educação sobre esta notícia.
E fez bem, porque quem tem putos em idade escolar deve ter ficado à rasca, a pensar que, agora, além dos livros e dos cadernos e dos lápis e da mochila, também tinha que ir comprar uma bicicleta.
Lá do ministério responderam que apoiam «projetos-piloto, de pequena escala, promovidos por escolas que pretendam reduzir o sedentarismo dos alunos. São exemplos, iniciativas de escolas que visam a utilização de bicicletas para as deslocações casa-escola e a utilização de mobiliário que estimule a atividade e previna más atitudes posturais».
Isto quer dizer, provavelmente. que as escolas, além dos cheque-dentistas, vão começar a distribuir cheques-bicicleta e que, nas salas de aulas, em vez das imóveis e desconfortáveis carteiras, os alunos passarão a ter plintos e bolas de pilates.
Quantos ao tempo passado nos recreios, a ENPAF prevê “pôr as crianças e os jovens a ter mais actividade física, para diminuir o impacto do número de horas que os alunos passam sentados nas salas de aula”, recorrendo, por exemplo, a “jogos tradicionais”.
Já estou a ver os putos, nos recreios, a serem obrigados a jogarem jogos tão estimulantes e divertidos como a barra do lenço, os cinco cantinhos e o mamã dá licença!
Que divertido vai ser!
E depois de aulas dadas por professores elegantes e em forma, em salas de aula transformadas em verdadeiros ginásios, e de recreios activos, com os putos a jogarem chinquilho e à apanhada, passaremos a ter miúdos cada vez mais elegantes a chumbarem a matemática e a português.
Obrigado Crato!


Com as Tsipras de fora


DA EXAMINOCRACIA CRATIANA: E OS CORRECTORES PÁ?



Hoje são os "problemas com a formação dos correctores de exames". Ou seja, Crato, o do "horror ao facilitismo dos outros", esqueceu-se que para a industria dos exames necessitava de correctores e não de pessoas que na recta final do ano lectivo levassem com centenas de provas e em muitos casos de programas que não leccionavam há anos ou que nunca leccionaram. Afinal, a examinocracia cratiana, cuja propaganda exige catadupas de provas a todos e nos anos quase todos, tinha mais desconhecimentos para além dos já identificados: exames exigem salas sem aulas, vigilantes sem alunos, secretariados de exames sem alunos, agrupamentos de exames sem alunos e correctores de exames sem alunos.

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domingo, junho 28, 2015

O amor nos dias que correm...


Está a aterrar o primeiro avião para renovar a frota da TAPBarraqueiro !...


Enviado pela leitora F.S.

Anda cá dar uma festinha!...


O sol chegou ontem a Londres!...


A terrível realidade da moderna escravatura...2

Os escravos são muito mais baratos hoje em dia do que no passado. No século XIX o preço dum escravo era muito alto (cerca de 19 mil dólares a preços actuais). Pode-se ter um escravo por cerca de 90 dólares em 2015!

O CAPATAZ


O primeiro ministro de Portugal em exercício é um indivíduo que tem da função a ideia de capataz inspirada em malfadados costumes cujas origens remontam à Idade Média: servil, subserviente, curvado, lambe-botas, delactor, graxista, enfim rastejante perante os senhores e as senhoras do feudo; severo, punitivo, arrogante, arbitrário, violento e cleptocrata face aos servos da gleba, neste caso todos nós, trabalhadores, povo – palavras de que ele não toma conhecimento porque inquinadas por vícios quiçá marxistas, preferindo colaboradores, público, substantivos bem apessoadas no léxico mercantilista.
Entre as recentes declarações do primeiro ministro de Portugal em exercício avulta uma que lhe tira o retrato na perfeição, como se fora obtido com objectiva competente, velocidade e abertura certeiras. Disse ele, durante estes cortejos de autos-de-fé organizados pelos senhores e senhoras do euro e da União Europeia para lançarem fogo à pira onde amarraram a Grécia – e outros - que Portugal não beneficia da flexibilidade dos credores da qual supostamente usufruem os gregos.
Filtremos o absurdo de tal queixosa sentença, supondo que tem alguma ponta de genuinidade.
E porque será que a Grécia beneficiará de tal condescendência senhorial? Por lamber o caminho pisado pela senhora Merkel e o senhor Hollande, pelo senhor Juncker e pelo senhor Djesselbloem, percurso esse traçado pelos tais credores mais invisíveis que visíveis mas omnipresentes, como qualquer deus que se preze?
Ou porque o governo grego, com todas as suas limitações e hesitações, sabe dizer que não aos senhores e senhoras quando entende que deve fazê-lo e não parece disposto a beijar as mãos que a seguir o vão açoitar com as vergastas da austeridade, da dívida e outras malfeitorias?
O que o primeiro ministro de Portugal em exercício fez com esta declaração foi uma admissão de sabujice, uma confissão de servilismo, um reconhecimento de que em vez de “acima de tudo Portugal”, como rezam as suas mentiras eleitorais, é abaixo de tudo os portugueses, se for abaixo de cão tanto melhor.
Sabemos que a intimidade do primeiro ministro de Portugal em exercício com a língua de Camões é nula e de pouco efeito. Neste caso, se efeito teve foi o de o primeiro ministro de Portugal em exercício ter falado contra si mesmo, o que aliás acontece a qualquer vulgar capataz, capturado nos entranhados enredos da mentira, nas contradições inevitáveis entre o que diz e o que faz, porque os seus feitos são de encher qualquer um de vergonha, mesmo que esta lhe falte, e ele sabe-o.
Pois o primeiro ministro da Grécia em exercício e os seus companheiros de governo conseguem dizer não aos senhores e senhoras e, para se sentirem mais fortes na decisão, atrevem-se a consultar os servos da gleba em referendo, de modo a que o confronto seja como deve ser: o do povo esbulhado contra as senhoras e os senhores cleptocratas.
Enquanto isso, o primeiro ministro de Portugal em exercício, em conjunto com o governo, não apenas se arroja perante os carrascos do seu povo, para mostrar que é o capataz ideal, como ousa ir além das suas ordens, cuidando assim habilitar-se a mais e melhores prebendas, novas e repetidas festinhas no pelo. A seguir, sorrateiro e irresponsável, tem o desplante de vir queixar-se ao povo sobre a inflexibilidade dos donos, que supostamente não é exercida contra outros. Povo esse submetido à canga, porque jamais foi ouvido pelo primeiro ministro de Portugal em exercício, e os outros que o antecederam, sobre estar ou não na União Europeia, estar ou não no euro, ser ou não carne para canhão dos credores. Faltando, por isso, as condições indispensáveis para que se trave o necessário combate entre o povo esbulhado e os senhores e senhoras cleptocratas.

Em Portugal, o povo – esse ente que o primeiro ministro em exercício não conhece – costuma dizer que quanto mais alguém se abaixa mais … o resto todos sabemos. Na Grécia, mesmo que o dito tenha a sua versão, o governo em funções não o pratica. Eis a diferença. Uma diferença que até qualquer iletrado capataz deveria ser capaz de entender.


Democracia na UE: a nota de rodapé que diz tudo


O texto do comunicado do Eurogrupo (excluída a Grécia, que não foi chamada para a reunião), numa tradução muito rápida:
«Desde o acordo de 20 de Fevereiro de 2015, relativo à extensão do actual programa de assistência financeira, ocorreram intensas negociações entre as instituições e as autoridades gregas, com o objectivo de alcançar uma solução satisfatória para a referida extensão. Atendendo ao prolongado bloqueio nas negociações e à urgência da situação, as instituições apresentaram uma proposta exaustiva sobre a questão dos condicionalismos políticos, recorrendo à flexibilidade prevista no actual acordo.
Infelizmente, apesar dos esforços empreendidos em todos os planos e do total apoio do Eurogrupo, a proposta foi rejeitada pelas autoridades gregas, tendo estas últimas abandonado as negociações unilateralmente a 26 de Junho. O Eurogrupo sublinha as significativas transferências financeiras e o apoio acordado à Grécia ao longo dos últimos anos. O Eurogrupo esteve até ao último momento aberto a ponderar a continuação do apoio ao povo grego através da prossecução de um programa orientado para o crescimento.
O Eurogrupo toma nota da decisão do Governo grego de avançar com uma proposta de referendo, com data prevista para Domingo, 5 de Julho, ou seja, posterior à expiração do programa. O actual programa de assistência financeira à Grécia expira a 30 de Junho de 2015, o mesmo acontecendo com todos os acordos a ele relativos, incluindo a transferência pelos Estados-membros de títulos de dívida e activos financeiros líquidos.
As autoridades da zona euro estão preparadas para fazer o que for necessário para assegurar a estabilidade financeira da zona euro.»

Tsipras: “A dignidade do nosso povo não é um jogo”

Tsipras: “A dignidade do nosso povo não é um jogo”


Por 178 votos contra 120, o parlamento grego aprovou o referendo de 5 de julho às propostas dos credores, que Alexis Tsipras considerou um atentado à dignidade do povo grego. Para o primeiro-ministro, se o ’Não’ sair vencedor, isso não significará a vontade da Grécia romper com a Europa ou o euro, mas sim “pôr fim à extorsão e à coerção, práticas que se tornaram comuns na Europa”. E sobretudo servirá para reforçar o poder negocial de Atenas, sublinhou.


Com os votos do Syriza, Gregos Indepedentes e Aurora Dourada, e a oposição de Nova Democracia, KKE, Potami e PASOK, o referendo às propostas dos credores foi aprovado, após aceso e prolongado debate no parlamento da Grécia.
Num discurso em que convocou os exemplos de Konrad Adenauer, Willy Brandt, Enrico Berlinguer e Altiero Spinelli, por oposição aos dos atuais líderes das instituições europeias, Alexis Tsipras disse que este sábado ficará marcado na História “como o dia em que foi recusado o direito a um país soberano a decidir democraticamente o seu futuro”. O primeiro-ministro grego diz que há quem queira tomar decisões à margem das regras e regulamentos da União Europeia, referindo-se à exclusão da Grécia de uma reunião de ministros das Finanças após a reunião do Eurogrupo

Lições gregas (continuação): coragem, democracia, esperança

A regra aplica-se também a piratas, a malfeitores e a delinquentes em geral. Adulto que o seja, que tenha crescido interiormente, sabe perfeitamente que nunca é grande ideia deixar as crianças abusar. Elas abusam, abusam, abusam, e só param quando são paradas. Assim foi a História da Grécia durante os últimos anos, assim tem sido a nossa também. Mas a da Grécia começou a mudar há uns meses com a eleição do novo Governo.
Os piratas/malfeitores/crianças que mandam na Europa pensavam que podiam continuar a abusar, abusar, abusar como antes. O novo Governo grego foi avisando, avisando, avisando, e eles, convencidos que continuavam a lidar com os delinquentes/piratas/malfeitores dos últimos Governos gregos, foram insistindo em tentar abusar um pouco mais. Até ontem.
Abusaram tanto que o novo Governo grego foi obrigado a Pará-los anunciando uma consulta popular. Os gregos irão decidir se querem que os seus destinos continuem a ser decididos por crianças/delinquentes/piratas que exigem que sejam exclusivamente os seus pobres e remediados a pagar uma dívida que cresceu para enriquecer a casta de milionários que os delinquentes/tiranetes/saqueadores querem manter à margem de qualquer contribuição para a sociedade que os enriqueceu, se querem continuar a permitir que a tropa de credores continue a ignorar a sua vontade soberana, a amarfanhar a sua democracia, a destruir a sua economia.
Para não dar grande margem à propaganda do medo dos delinquentes/malfeitores/ditadores, o referendo foi marcado para dia 5 de Julho, já daqui a oito dias. E, ainda sem conhecer o veredicto dos gregos, o Governo de Alexis Tsipras já soma pelo menos três vitórias.
A primeira é a vitória da coragem que demonstrou como não estão agarrados ao poder.
A segunda é a vitória da democracia que relembrou a todos os povos da Europa que se souberem escolher também há políticos que não se embriagam com o poder, que não rasgam o contrato eleitoral que lhes vale esse poder e que o mesmo poder não é absoluto, corresponde a um mandato de representação de uma vontade individual e colectiva expressa pelo voto.
E a terceira é a vitória da esperança  que renovaram ao seu povo ao mostrarem-lhes novamente que o país finalmente é Governado por gente de bem  que lhes proporciona a possibilidade - que mais nenhum povo da Europa tem – de serem eles próprios a aplicarem o correctivo que as crianças/saqueadores/ditadores merecem.
Coragem, democracia, esperança. Lições gregas para povos fartos de piratas/delinquentes/malfeitores.


A queima


A ira contra a Grécia

O processo negocial entre a Grécia e o trio de instituições (CE, BCE e FMI) mais os dirigentes dos países do eurogrupo é uma montra notável do que está exactamente em jogo.
A ira incontida que Lagarde, Schäuble, Dijsselbloem, Gabriel, Merkel, Rajoy e, a nível doméstico, Coelho, Albuquerque, Portas, políticos do PSD, do CDS, da maioria do PS e quase todos os comentadores que vão pululando por televisões, rádios e jornais demonstram em relação a Varoufakis e Tsipras não é antipatia pessoal nem diferença de estilos, é repulsa visceral pelas ideias que eles defendem e pelo perigo que essas ideias constituem para os grandes interesses instalados. 
O governo grego representa, de facto, um modelo diferente de sociedade, com valores diferentes, com direitos e deveres sociais diferentes, que colidem com o sistema dominante. 
Este sistema, que concentra numa minoria todo o poder e toda a riqueza, não está disponível para abdicar do poder obsceno que possui nem da riqueza obscena de que usufrui. O confronto desenvolve-se neste contexto.
Os donos da Europa têm absoluta necessidade de derrotar o governo grego: a semente que foi lançada à terra com a eleição do Syriza tem de ser destruída, não pode haver o risco de crescer e de se espalhar. Não pode subsistir a ideia de que existem outros caminhos, de que existem outras possibilidades. É esta perrogativa que, para os poderes dominantes, é necessário garantir a todo o custo.
A isto junta-se um outro elemento. É a primeira vez que o poder dominante, político e financeiro, se sente confrontado. Nunca, até aqui, isso tinha sucedido. Na verdade, até há poucos meses, o poder dominante sempre teve como interlocutores governantes nacionais de comportamento servil, e até bajulador, como foi e continua a ser o do primeiro-ministro português. A subserviência era a postura de referência. O governo grego rompeu com esse modelo, não apenas quebrou rituais institucionalizados como demonstrou uma coragem e uma resistência que até hoje ninguém tinha tido. 

HÁ QUEM DESEJE UM FINAL "DESASTROSO" PARA A CRISE GREGA?

O prémio Nobel Paul Krugman diz que sim e arrasa os credores, em especial o FMI. Tese semelhante é defendida por Dominique Strauss-Khan que assume "os erros cometidos pelo FMI na Grécia".

A disputa continuou ontem com uma surpreendente jogada de Alex Tsipras, que demonstra uma determinação "muito menos bom aluno" do que os países do sul da Europa que foram sugados pela troika. A resposta grega de referendo, "como resposta a um "ultimato" dos parceiros europeus e da troika", inclui o respeito pelo resultado da consulta. Parece um lance importante. Aconteça um não ou um sim, o Governo grego faz prevalecer a democracia, legitima-se e reforçará a resposta recente de Tsipras ao presidente do Conselho Europeu: "não é avisado humilhar um povo". Veremos se conseguirá uma inflexão da UE.

EUA e China assistem preocupados. Os norte-americanos voltam a exigir sensatez a Merkel numa altura em que a intervenção da Rússia nos Balcãs é ainda mais "solicitada" e em que a instabilidade no mediterrâneo parece em escalada imparável. A China defendeu há pouco "a continuação da Grécia na zona euro, mostrando-se disponível para "contribuir" para uma solução para a crise".

Começa a ser difícil encontrar observadores externos que defendam as teses da maioria do Eurogrupo e percebe-se o nervosismo radical do pessoal além da troika.

sábado, junho 27, 2015

O primeiro ministro passos coelho foi chamado de urgência a Berlim!!!

Depois da derrota da Alemanha contra Portugal, primeiro em hóquei em patins e depois no futebol nos sub-21 passos coelho foi chamado de urgência a Berlim para explicar como é que o bom aluno dos burocratas de Bruxelas e o braço direito da Alemanha deixou que esta dupla afronta no desporto pudesse acontecer! O porta voz do governo alemão leu um comunicado onde terminava com a expressão: "É lamentável!"

Porque a memória precisa de ser refrescada!...




Enviado pela leitora B.V.

O OUTRO LADO




Enviado pela leitora F.S.

Vamos esmifrá-lo! Tirem-lhe o dinheiro todo!...


Exemplos de um mau dia!...