Há os “capitalistas honestos”. São os que exploram legalmente. Mas nos últimos tempos, temos sabido da vida de muitos “capitalistas desonestos”: os que foram apanhados à margem da lei.
Eis algns dados recentes sobre alguns dos da segunda categoria.
Apareceram nas mãos de Rui Machete, guardadas na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (!), umas actas desaparecidas da Sociedade Lusa de Negócios que, por sinal, importam para averiguar as falcatruas cometidas no BPN.
Em Braga, o presidente da Câmara Mesquita Machado escolheu Domingos Névoa, recentemente condenado (a leve multa) por corrupção activa, para presidente de uma empresa municipal.
Alípio Dias descarta-se das broncas verificadas no BCP, de que foi administrador, passando as culpas para o colega Filipe Pinhal: desconhecia tudo o que era ilegal e assinava tudo de cruz.
O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, a ser julgado por enriquecimento ilícito, tem sido um exemplo de franqueza: assume a fuga ao fisco, etc. afirmando que fez apenas o que todos os detentores de cargos políticos fazem.
No caso Freeport, para além do que já foi denunciado, surge agora a notícia de pressões de Lopes da Costa (correligionário de Sócrates e magistrado do Eurojust) sobre os procuradores que investigam o caso.
“Honestos” ou “desonestos”, quando seremos capazes de acabar com uns e outros?
http://www.jornalmudardevida.net/?p=1541
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