João Proença, Secretário-geral da UGT teme que manifestações criem «clima de instabilidade social». «A UGT segue o seu caminho privilegiando o diálogo e a luta em obter resultados concretos, em deslocar processos, em conduzir a mudança de políticas. E não tentando pôr em causa Governos ou criando um clima de instabilidade social. O líder da UGT sublinha que um «clima de instabilidade social neste momento em Portugal agravaria os sacrifícios que são exigidos aos trabalhadores».
O governo a lixar os que menos têm, a criar desemprego e miséria, a baixar salários e a aumentar impostos enquanto vemos os do costume a aumentar lucros e a ganharem milhares de milhões e um líder de uma Central Sindical diz que teme que se crie um clima de instabilidade social. Claro que, sendo quem tem sido a marioneta do capital para dar o sim na concertação social, já ninguém estranha estas atitudes. Há gente que devia ter vergonha de mostrar a cara na rua. Não, que eu acredite que bastem uns passeios a descer a Avenida para depois todos irem apressadamente para casa para não perder a novela ou o jogo de futebol, resolva o problema ou venha a alterar seja lá o que for. Lutar contra este sistema exige que se faça mais, muito mais, mas isso têm de ser as pessoas a exigir, tanto ao governo como àqueles que o dizem combater, sejam eles partidos ou sindicatos.
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