Na passagem dos festejos (e “contrafestejos") pelo bicentenário do Estado argentino, um grupo de anarquistas se manifestou pelas principais ruas da cidade de Buenos Aires, espalhando a postura antiautoritária por meio de pichações, panfletos e gritando em memória de Mauricio Morales (companheiro anarquista morto há um ano no Chile). Eles e elas tampouco se esqueceram dos companheiros presos e processados e, neste caso, com maior ênfase a Karina Germano (La Galle) e com os companheiros anarquistas processados recentemente após uma manifestação em frente à embaixada grega na capital argentina.]
Bicentenário: 200 anos de terror de Estado
Todo Estado é terrorista. A lógica do Estado é o da repressão, o controle, a expansão territorial, o genocídio e a exclusão, ademais da aniquilação do povo nativo das regiões que dominam. Sem repressão, sem mortes, não pode haver Estado. O Estado não nos protege, temos de tirar essa idéia da cabeça que nada mais é que um mecanismo de controle de nossas mentes, o Estado não somos todos, o Estado é a miséria do capitalismo, é a polícia matando jovens nos bairros, é os políticos roubando o que nos pertence, é o padre abençoando os milicos, é a imprensa que nos mente e distrai. Somos reféns deste Estado.
O Estado precisa do capitalismo, que é o sistema econômico que o sustenta com base na propriedade privada, nas grandes empresas multinacionais e na necessária desigualdade social com a formação das classes sociais. O Estado, a pátria, as nações, as bandeiras, nos dividem, nos idiotizam, são nossos inimigos, das pessoas comuns que dia a dia sobrevivemos a essa realidade.
Eles preparam as comemorações do bicentenário do Estado argentino, investindo milhões na preparação dos mesmos, e dissemos que isto é uma provocação, que não há nada para comemorar ou celebrar de um Estado que mantém centenas de pessoas presas apodrecendo em centros de extermínio chamados prisões, que esmaga com a miséria milhares de famílias, que militariza as ruas com as forças repressivas, que, como todos os Estados, é construído sobre o sangue de muitas pessoas que ousaram lutar por um modo de vida mais justo e equitativo.
Por tudo isto, o Estado não se reforma, mas se destrói! Precisamos começar a nos organizar contra ele, de forma horizontal, autônomo e antihierárquica, discutindo como fazer frente nós mesmos aos problemas criados pelo capital e pela sociedade que os sustenta.
O Estado desde que nascemos declara guerra contra nós, através da sua medicina, suas igrejas, suas escolas, seus empregos, sua política... devemos assumir esta guerra e responder com as armas dos rebeldes de todos os tempos: a ação direta e a solidariedade revolucionária!
Morte ao Estado! Viva a anarquia!
agência de notícias anarquistas-ana
Bicentenário: 200 anos de terror de Estado
Todo Estado é terrorista. A lógica do Estado é o da repressão, o controle, a expansão territorial, o genocídio e a exclusão, ademais da aniquilação do povo nativo das regiões que dominam. Sem repressão, sem mortes, não pode haver Estado. O Estado não nos protege, temos de tirar essa idéia da cabeça que nada mais é que um mecanismo de controle de nossas mentes, o Estado não somos todos, o Estado é a miséria do capitalismo, é a polícia matando jovens nos bairros, é os políticos roubando o que nos pertence, é o padre abençoando os milicos, é a imprensa que nos mente e distrai. Somos reféns deste Estado.
O Estado precisa do capitalismo, que é o sistema econômico que o sustenta com base na propriedade privada, nas grandes empresas multinacionais e na necessária desigualdade social com a formação das classes sociais. O Estado, a pátria, as nações, as bandeiras, nos dividem, nos idiotizam, são nossos inimigos, das pessoas comuns que dia a dia sobrevivemos a essa realidade.
Eles preparam as comemorações do bicentenário do Estado argentino, investindo milhões na preparação dos mesmos, e dissemos que isto é uma provocação, que não há nada para comemorar ou celebrar de um Estado que mantém centenas de pessoas presas apodrecendo em centros de extermínio chamados prisões, que esmaga com a miséria milhares de famílias, que militariza as ruas com as forças repressivas, que, como todos os Estados, é construído sobre o sangue de muitas pessoas que ousaram lutar por um modo de vida mais justo e equitativo.
Por tudo isto, o Estado não se reforma, mas se destrói! Precisamos começar a nos organizar contra ele, de forma horizontal, autônomo e antihierárquica, discutindo como fazer frente nós mesmos aos problemas criados pelo capital e pela sociedade que os sustenta.
O Estado desde que nascemos declara guerra contra nós, através da sua medicina, suas igrejas, suas escolas, seus empregos, sua política... devemos assumir esta guerra e responder com as armas dos rebeldes de todos os tempos: a ação direta e a solidariedade revolucionária!
Morte ao Estado! Viva a anarquia!
agência de notícias anarquistas-ana
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