A visita do papa é inoportuna:
1 – Os factos, pouco abonatórios para a reputação do pontífice, desaconselhariam a vinda, até cabal esclarecimento do seu comprometimento, para não constranger as entidades que o protocolo obriga a recebê-lo.
2 – Dadas as dificuldades financeiras por que o País passa devia também este facto merecer do Vaticano ponderação suficiente para não as agravar.
3 – É ainda inoportuna no centenário da República contra a qual a ICAR sempre conspirou e pelo apoio que deu á ditadura salazarista.
4 – Vem, mais uma vez, rubricar o chamado milagre de Fátima, inventado para combater a República e aproveitado na luta contra o comunismo.
O episcopado procura que os banhos de multidão sirvam de benzina para as nódoas que têm caído sobre a Igreja católica.
PREJUDICIAL – Pára o país num período de grave crise económica, social e política, perturba o processo eleitoral presidencial e fecha as escolas.
As tolerâncias de ponto comprometem a decência de um Estado que a Constituição obriga a ser laico e coloca os seus altos dignitários como acólitos do Papa católico e Portugal como protectorado do Vaticano.
São, no mínimo, infelizes as declarações da CEP que considera as insólitas tolerâncias de ponto como um serviço ao povo português e não como uma cedência às pressões da Igreja católica.
1 – Os factos, pouco abonatórios para a reputação do pontífice, desaconselhariam a vinda, até cabal esclarecimento do seu comprometimento, para não constranger as entidades que o protocolo obriga a recebê-lo.
2 – Dadas as dificuldades financeiras por que o País passa devia também este facto merecer do Vaticano ponderação suficiente para não as agravar.
3 – É ainda inoportuna no centenário da República contra a qual a ICAR sempre conspirou e pelo apoio que deu á ditadura salazarista.
4 – Vem, mais uma vez, rubricar o chamado milagre de Fátima, inventado para combater a República e aproveitado na luta contra o comunismo.
O episcopado procura que os banhos de multidão sirvam de benzina para as nódoas que têm caído sobre a Igreja católica.
PREJUDICIAL – Pára o país num período de grave crise económica, social e política, perturba o processo eleitoral presidencial e fecha as escolas.
As tolerâncias de ponto comprometem a decência de um Estado que a Constituição obriga a ser laico e coloca os seus altos dignitários como acólitos do Papa católico e Portugal como protectorado do Vaticano.
São, no mínimo, infelizes as declarações da CEP que considera as insólitas tolerâncias de ponto como um serviço ao povo português e não como uma cedência às pressões da Igreja católica.
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