sexta-feira, junho 25, 2010

De perseguidos a perseguidores: a lição do sionismo

Pensando um pouco sobre a recente agressão de Israel ao navio Mavi Marmara e o à-vontade e a impunidade com que esse país tem espalhado o terror em seu redor, parece-me que a maior parte dos comentadores se limita ao óbvio para evitar a conclusão mais importante.

É do conhecimento geral que os judeus foram vítimas de grandes perseguições e que o nazismo fez do anti-semitismo um dos seus eixos principais. Desde o primeiro dia, o regime de Hitler perseguiu os judeus e durante a segunda guerra mundial pretendeu exterminá-los. É também amplamente conhecido o tratamento que o Estado de Israel inflige aos palestinianos, espoliando-os e impondo-lhes um sistema de terror que ultrapassa tudo o que os racistas sul-africanos conseguiram fazer no tempo do apartheid. Ora, entre estes dois factos, os judeus como vítimas e Israel como agressor, não existe uma contradição mas, pelo contrário, um nexo lógico, e é para ele que procurarei chamar a atenção neste artigo.

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