A falácia comum das negociações entre o Governo grego e os seus credores parece estar presente em toda a cobertura dos mídia. A falácia está bem espelhada no recente comentário do Philip Stephens, do Financial Times, onde diz que, “Atenas está indisponível ou é incapaz – ou ambos – de implementar um programa de reformas económicas.” Uma vez que esta falácia se apresenta como um facto, é natural os destaques de cobertura de como o nosso Governo funciona, nas palavras do Stephens, “estão a desperdiçar a confiança e a boa vontade dos seus parceiros europeus”
No entanto a realidade das conversas é bem diferente. O nosso Governo está empenhado na implementação da agenda que incluí todas as reformas económicas exigidas pelos “think tank” da economia europeia. Além disso, nós estamos unicamente empenhados em manter o apoio do povo grego para um programa económico sólido.
Consideremos o que significaria: uma Agência Tributária independente; excedentes primários razoáveis; um ambíguo e sensato programa de privatizações, juntamente com uma agência de desenvolvimento que alertasse os activos públicos para criar fluxos de investimento; uma genuína reforma nas pensões que garanta a longo prazo a sustentabilidade da Segurança Social; liberalização dos mercados para bens e serviços, etc.
Portanto, se o nosso Governo está disposto a adoptar as reformas que os nossos parceiros propõem, por que motivo é que as negociações não produziram nenhum acordo? Onde é que está o obstáculo?
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