A notícia de hoje do campeonato da regulação é uma daquelas que se presta às comparações do costume. Tal como Vítor Constâncio recebeu uma promoção para o BCE como prémio pela nacionalização dos prejuízos do BPN que resultou da sua mestria como regulador incapaz capaz de poupar custos políticos ao Governo Sócrates, Carlos Costa receberá a recondução no Banco de Portugal como prémio pela sua mestria na resolução do BES com as mesmas incapacidade e capacidade do seu antecessor. Apenas ressaltarei aqui os milhares de milhão que estas comparações já nos custaram, pelo que nem Costa será melhor do que Constâncio, nem Constâncio será melhor do que Costa. São os dois péssimos, superlativo de mau. E melhor é o comparativo de bom, adjectivo que por razões óbvias não se lhes aplica. O PS bem pode aproveitar para atirar uns calhauzitos aos telhados dos vizinhos PSD e CDS. O truque é velho e gasto, mas quem quiser, por acção ou por omissão, que continue a dar para este peditório. O campeonato do rotativismo vive dos seus patrocinadores e o campeonato da regulação vive do campeonato do rotativismo. O que dão chega e sobra para sustentar toda a corte de fieis serviçais.
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