Pontos Introdutórios:
No inverno de 2008, diferentes agrupações e indivíduos anarquistas, realizaram uma análise da situação com respeito ao clima de repressão sobre o protesto social e a situação em que se encontrava o movimento anarquista, concluíram na inevitável necessidade de se fazer um chamado para congregarem-se como anarquistas. É então quando todos convêm em se organizar e trabalhar para desenvolver um primeiro Congresso Libertário. Assim dá início um processo que tem como primeira fase desenvolver trabalhos de propaganda anarquista e de solidariedade com diferentes revoltas de outros povos do mundo. Neste processo organizativo que hospedava diferentes grupos e pessoas se autodefiniu como Pré-federação; são realizados diferentes comícios de solidariedade em embaixadas, como a do Chile, Argentina, Espanha etc. Exatamente em 16 e 17 de agosto de 2008 que se desenvolve o 1º Congresso Libertário com uma assistência registrada de 170 pessoas, as resoluções tiradas foram a criação da Federação Local Libertária, ademais da realização do 2º Congresso Libertário para o dia 20 e 21 de novembro de 2009.
Em 2 de outubro de 2008 participamos, como Federação, na marcha comemorativa contra a matança de estudantes em 2 de outubro de 1968, nesta manifestação prevalece a repressão e a polícia prende 25 pessoas, das quais três são integrantes da Federação. Isto implica num grande desgaste e mobilização para exigir a libertação de todos os presos políticos e dos integrantes da Federação, só em abril de 2009 eles saem livres. Com o impacto da repressão, o Congresso de 2009 foi adiado para março de 2010, nos dias 20 e 21.
Crônica de uma nobre convergência subversiva
“Negras tempestades agitam os ares, nuvens escuras nos impedem de ver, ainda que nos espera a dor e a morte contra o inimigo nos chama o dever, o bem mais apreciado é a liberdade, lutemos por ela com fé e valor”.
São partes vermelhas e negras de um hino revolucionário que sacode o auditório onde convergiam 263 almas ácratas para participar do 2º Congresso Libertário, convocado pela Federação Local Libertária da Cidade do México. Sendo às 12h do dia 20 de março, que se instala uma mesa integrada por cinco delegados, três homens e duas mulheres, de diferentes grupos que, entre outros, integram a Federação. Vinte minutos depois começam a dar leitura da declaração inaugural do congresso com uma frase lapidaria do célebre anarquista revolucionário Mikail Alexándrovich Bakunin: "A liberdade sem socialismo é privilégio e injustiça e o socialismo sem liberdade é escravidão e brutalidade", seguida desta frase se escuta um argumento que expõe os motivos sobre o por quê da realização do dito evento organizado pelas diferentes agrupações e indivíduos libertários que integram a Federação. E que o movimento anarquista mexicano está atravessando uma etapa difícil e histórica, por uma parte impera uma crise econômica imposta pela especulação capitalista, ademais de prevalecer um clima de repressão contra todo o movimento que reivindique liberdade, e por outro lado a atividade de diferentes células insurrecionais anárquicas, onde tem se intensificado a perseguição e a criminalização dos anarquistas por parte dos diferentes governos, esquerda e direita, e dos meios de comunicação. De igual forma as organizações sociais de esquerda, autodefinidas como revolucionárias, em diferentes momentos e espaços tem empreendido uma campanha difamatória contra o movimento anarquista, definindo-o como provocadores ou tontos.
Texto Inicial
Quando é finalizada a leitura da declaração inaugural do congresso tem início à leitura das saudações enviadas pelos companheiros e companheiras da Federação Anarquista francófona, do El Libertário da Venezuela, de Omar Cortez (fundador de Edições Antorcha do México), da Livraria La Malatesta (Madri), de Octavio Alberola, da Agência de Notícias Anarquistas, etc. Ao término das saudações ecoam fortes aplausos que enchem de vigor o público.
Na seqüência, se estabelecem mesas de apresentação e análises de pessoas e grupos participantes do congresso. Promotores do anarcosindicalismo, do anarco-feminismo, anarco-ecologistas, animalistas, insurrecionalistas, magonistas, individualistas, anarco-punks, skins libertários, estudantes anarquistas, mídias livres anarquistas, anarquistas descafeinados e cafeinados, se apresentavam um a um e manifestavam seus porquês de ser anarquistas e o que fazem em suas localidades. De forma subjetiva todos coincidiam em suas lutas, pois buscavam a destruição do Estado e do capital.
Quando são 17h e depois de uma breve comida coletiva, todos tomam seus lugares para dar início aos trabalhos das mesas temáticas. Antes intervém uma pessoa integrante do comitê pela liberação de Víctor Govea Herrera, preso anarquista encarcerado por haver participado da marcha de 2009, comemorativa, outra vez, contra a matança estudantil de 2 de outubro de 1968, fazem leitura de uma carta escrita pela mãe de Víctor e dirigida ao congresso e os congressistas libertários. A carta é finalizada com um estrondoso grito de "abaixo os muros das prisões". Agora sim, todos se alistam para participar das mesas, mas... qual? No total são nove: de presos políticos, anarco-sindicalismo, anarquismo e ecologia, libertação animal, anarco-feminismo, anarquismo e movimento indígena, pedagogia libertária, arte libertária, mídias livres e... Enfim, cada pessoa ou agrupação se integra a mesa que reúne as expectativas e as definições pragmáticas ou de interesse de seu grupo. Quando são às 20h, cada mesa esgota a discussão e se colhem proposta para apresentá-las na plenária geral do dia seguinte. Onde todas as agrupações e pessoas discutirão as resoluções das mesas, para depois gerar um programa mínimo de ação anarquista que garantisse o trabalho e a seqüência de um processo revolucionário vermelho e negro que apenas começa a caminhar e a palpitar nos corações libertários.
O dia termina com a noite, e já de noite, depois de terminada a discussão nas mesas de trabalhos começa as atividades lúdicas e culturais. É apresentado o livro de Proudhon "O que é a propriedade?", editado pela Universidade Autônoma da Cidade do México a cargo de Claudio Albertani, e se conclui com o provérbio canto de uma soprano que tentou agradar aos congressistas com o canto de “A las Barricadas”, acompanhada de um chelista e um violinista, mas... só é uma improvisação e a apresentação acaba inconclusa. Mas ao final da noite a imaginação libertária foram agraciadas pelo proverbial canto da soprano.
Dia 21, segunda jornada de trabalho, quando às 11h companheiros e companheiras vão chegando um a um, com mochilas negras nos ombros, carregando sonhos e conspirações sediciosas de congressistas que estão dispostos a se mexerem no converso e no consenso com o resto de colegas que se deixam envolver pela intensidade da bandeira negra.
Outra vez se iniciam as atividades com as oportunas saudações dos companheiros anarquistas da União Comunista Libertária de Quebec, do Canadá, da CNT/AIT de Paris, da Federação Francófona, do secretariado da Internacional de Federações Anarquistas, de Eduardo Colombo, de Rumba Way (que promete deleitar os ouvidos dos anarquistas no México nos próximos dias), e de um personagem muito estimado pelos anarquistas no México: Jhon M. Hart. As saudações se concluem com fortes aplausos e um nó na garganta, que sacode de emoção o auditório. Aí sim, começa uma plenária geral onde os escrivãos de cada mesa dão a leitura dos acordos de cada mesa e na seqüência se dá início a uma discussão geral, onde se fazem acordos e desacordos, mas sobretudo onde se impõe o consenso.
Acordo das mesas:
Meios livres: reunião 24 de abril; Pedagogia Libertária: reunião 10 de abril; Anarco-feminismo: reunião em 26, 27 e 28 de março; Presos políticos: segunda 22 de abril; Libertação animal: reunião 27 de março; Anarco-sindicalismo: reunião 11 de abril; Arte libertária: reunião 27 de março.
Acordo geral ou plano de ação geral:
Convocar e realizar um Congresso Anarquista Nacional (quer dizer de todo o México), lugar por definir, as mídias livres realizariam uma divulgação massiva; Realização do 3º Congresso Libertário para o mês de março de 2011.
Atividades periódicas:
Realização de festas para arrecadar fundos para os presos políticos anarquistas no dia 17 de abril; Convocar um contingente negro [bloco negro] para participar da Marcha de 1º de Maio de 2010. Difundindo o caráter anarquista desta data; Assembléia da Federação em 10 de abril de 2010 com os grupos e companheiros que desejem federar-se; Realizar, por parte deste 2º Congresso Libertário, uma carta de apoio e solidariedade e pela libertação dos 6 presos anarquistas do DF.
O que foi uma plebéia trincheira estudantil nos movimentos grevistas estudantis de 68 e de 99, Auditório Che Guevara, hoje a cargo de uma fração muito importante de anarquistas, começa a ser desabitado pelas almas vermelhas e negras que aqui convergiram. O eco dos versos libertários acompanham um manto vermelho e negro, que se encontra no cenário, tatuado com a frase anarquista de “Terra e Liberdade” que tem raízes no começo do século passado na Espanha e que influenciou a organização anarquista mais importante na história do México nos tempos da Revolução Mexicana de 1910, claro, me refiro ao Partido Liberal Mexicano. A manta é um espectador sigiloso do que aí se viveu, está a espera de que com a finalização deste congresso se lancem as sementes que possam parir um futuro emancipador das mãos de um movimento anarquista organizado.
Federação Local Libertária (FLL)
Mais infos e imagens: http://congresolibertario.blogspot.com
agência de notícias anarquistas-ana
No inverno de 2008, diferentes agrupações e indivíduos anarquistas, realizaram uma análise da situação com respeito ao clima de repressão sobre o protesto social e a situação em que se encontrava o movimento anarquista, concluíram na inevitável necessidade de se fazer um chamado para congregarem-se como anarquistas. É então quando todos convêm em se organizar e trabalhar para desenvolver um primeiro Congresso Libertário. Assim dá início um processo que tem como primeira fase desenvolver trabalhos de propaganda anarquista e de solidariedade com diferentes revoltas de outros povos do mundo. Neste processo organizativo que hospedava diferentes grupos e pessoas se autodefiniu como Pré-federação; são realizados diferentes comícios de solidariedade em embaixadas, como a do Chile, Argentina, Espanha etc. Exatamente em 16 e 17 de agosto de 2008 que se desenvolve o 1º Congresso Libertário com uma assistência registrada de 170 pessoas, as resoluções tiradas foram a criação da Federação Local Libertária, ademais da realização do 2º Congresso Libertário para o dia 20 e 21 de novembro de 2009.
Em 2 de outubro de 2008 participamos, como Federação, na marcha comemorativa contra a matança de estudantes em 2 de outubro de 1968, nesta manifestação prevalece a repressão e a polícia prende 25 pessoas, das quais três são integrantes da Federação. Isto implica num grande desgaste e mobilização para exigir a libertação de todos os presos políticos e dos integrantes da Federação, só em abril de 2009 eles saem livres. Com o impacto da repressão, o Congresso de 2009 foi adiado para março de 2010, nos dias 20 e 21.
Crônica de uma nobre convergência subversiva
“Negras tempestades agitam os ares, nuvens escuras nos impedem de ver, ainda que nos espera a dor e a morte contra o inimigo nos chama o dever, o bem mais apreciado é a liberdade, lutemos por ela com fé e valor”.
São partes vermelhas e negras de um hino revolucionário que sacode o auditório onde convergiam 263 almas ácratas para participar do 2º Congresso Libertário, convocado pela Federação Local Libertária da Cidade do México. Sendo às 12h do dia 20 de março, que se instala uma mesa integrada por cinco delegados, três homens e duas mulheres, de diferentes grupos que, entre outros, integram a Federação. Vinte minutos depois começam a dar leitura da declaração inaugural do congresso com uma frase lapidaria do célebre anarquista revolucionário Mikail Alexándrovich Bakunin: "A liberdade sem socialismo é privilégio e injustiça e o socialismo sem liberdade é escravidão e brutalidade", seguida desta frase se escuta um argumento que expõe os motivos sobre o por quê da realização do dito evento organizado pelas diferentes agrupações e indivíduos libertários que integram a Federação. E que o movimento anarquista mexicano está atravessando uma etapa difícil e histórica, por uma parte impera uma crise econômica imposta pela especulação capitalista, ademais de prevalecer um clima de repressão contra todo o movimento que reivindique liberdade, e por outro lado a atividade de diferentes células insurrecionais anárquicas, onde tem se intensificado a perseguição e a criminalização dos anarquistas por parte dos diferentes governos, esquerda e direita, e dos meios de comunicação. De igual forma as organizações sociais de esquerda, autodefinidas como revolucionárias, em diferentes momentos e espaços tem empreendido uma campanha difamatória contra o movimento anarquista, definindo-o como provocadores ou tontos.
Texto Inicial
Quando é finalizada a leitura da declaração inaugural do congresso tem início à leitura das saudações enviadas pelos companheiros e companheiras da Federação Anarquista francófona, do El Libertário da Venezuela, de Omar Cortez (fundador de Edições Antorcha do México), da Livraria La Malatesta (Madri), de Octavio Alberola, da Agência de Notícias Anarquistas, etc. Ao término das saudações ecoam fortes aplausos que enchem de vigor o público.
Na seqüência, se estabelecem mesas de apresentação e análises de pessoas e grupos participantes do congresso. Promotores do anarcosindicalismo, do anarco-feminismo, anarco-ecologistas, animalistas, insurrecionalistas, magonistas, individualistas, anarco-punks, skins libertários, estudantes anarquistas, mídias livres anarquistas, anarquistas descafeinados e cafeinados, se apresentavam um a um e manifestavam seus porquês de ser anarquistas e o que fazem em suas localidades. De forma subjetiva todos coincidiam em suas lutas, pois buscavam a destruição do Estado e do capital.
Quando são 17h e depois de uma breve comida coletiva, todos tomam seus lugares para dar início aos trabalhos das mesas temáticas. Antes intervém uma pessoa integrante do comitê pela liberação de Víctor Govea Herrera, preso anarquista encarcerado por haver participado da marcha de 2009, comemorativa, outra vez, contra a matança estudantil de 2 de outubro de 1968, fazem leitura de uma carta escrita pela mãe de Víctor e dirigida ao congresso e os congressistas libertários. A carta é finalizada com um estrondoso grito de "abaixo os muros das prisões". Agora sim, todos se alistam para participar das mesas, mas... qual? No total são nove: de presos políticos, anarco-sindicalismo, anarquismo e ecologia, libertação animal, anarco-feminismo, anarquismo e movimento indígena, pedagogia libertária, arte libertária, mídias livres e... Enfim, cada pessoa ou agrupação se integra a mesa que reúne as expectativas e as definições pragmáticas ou de interesse de seu grupo. Quando são às 20h, cada mesa esgota a discussão e se colhem proposta para apresentá-las na plenária geral do dia seguinte. Onde todas as agrupações e pessoas discutirão as resoluções das mesas, para depois gerar um programa mínimo de ação anarquista que garantisse o trabalho e a seqüência de um processo revolucionário vermelho e negro que apenas começa a caminhar e a palpitar nos corações libertários.
O dia termina com a noite, e já de noite, depois de terminada a discussão nas mesas de trabalhos começa as atividades lúdicas e culturais. É apresentado o livro de Proudhon "O que é a propriedade?", editado pela Universidade Autônoma da Cidade do México a cargo de Claudio Albertani, e se conclui com o provérbio canto de uma soprano que tentou agradar aos congressistas com o canto de “A las Barricadas”, acompanhada de um chelista e um violinista, mas... só é uma improvisação e a apresentação acaba inconclusa. Mas ao final da noite a imaginação libertária foram agraciadas pelo proverbial canto da soprano.
Dia 21, segunda jornada de trabalho, quando às 11h companheiros e companheiras vão chegando um a um, com mochilas negras nos ombros, carregando sonhos e conspirações sediciosas de congressistas que estão dispostos a se mexerem no converso e no consenso com o resto de colegas que se deixam envolver pela intensidade da bandeira negra.
Outra vez se iniciam as atividades com as oportunas saudações dos companheiros anarquistas da União Comunista Libertária de Quebec, do Canadá, da CNT/AIT de Paris, da Federação Francófona, do secretariado da Internacional de Federações Anarquistas, de Eduardo Colombo, de Rumba Way (que promete deleitar os ouvidos dos anarquistas no México nos próximos dias), e de um personagem muito estimado pelos anarquistas no México: Jhon M. Hart. As saudações se concluem com fortes aplausos e um nó na garganta, que sacode de emoção o auditório. Aí sim, começa uma plenária geral onde os escrivãos de cada mesa dão a leitura dos acordos de cada mesa e na seqüência se dá início a uma discussão geral, onde se fazem acordos e desacordos, mas sobretudo onde se impõe o consenso.
Acordo das mesas:
Meios livres: reunião 24 de abril; Pedagogia Libertária: reunião 10 de abril; Anarco-feminismo: reunião em 26, 27 e 28 de março; Presos políticos: segunda 22 de abril; Libertação animal: reunião 27 de março; Anarco-sindicalismo: reunião 11 de abril; Arte libertária: reunião 27 de março.
Acordo geral ou plano de ação geral:
Convocar e realizar um Congresso Anarquista Nacional (quer dizer de todo o México), lugar por definir, as mídias livres realizariam uma divulgação massiva; Realização do 3º Congresso Libertário para o mês de março de 2011.
Atividades periódicas:
Realização de festas para arrecadar fundos para os presos políticos anarquistas no dia 17 de abril; Convocar um contingente negro [bloco negro] para participar da Marcha de 1º de Maio de 2010. Difundindo o caráter anarquista desta data; Assembléia da Federação em 10 de abril de 2010 com os grupos e companheiros que desejem federar-se; Realizar, por parte deste 2º Congresso Libertário, uma carta de apoio e solidariedade e pela libertação dos 6 presos anarquistas do DF.
O que foi uma plebéia trincheira estudantil nos movimentos grevistas estudantis de 68 e de 99, Auditório Che Guevara, hoje a cargo de uma fração muito importante de anarquistas, começa a ser desabitado pelas almas vermelhas e negras que aqui convergiram. O eco dos versos libertários acompanham um manto vermelho e negro, que se encontra no cenário, tatuado com a frase anarquista de “Terra e Liberdade” que tem raízes no começo do século passado na Espanha e que influenciou a organização anarquista mais importante na história do México nos tempos da Revolução Mexicana de 1910, claro, me refiro ao Partido Liberal Mexicano. A manta é um espectador sigiloso do que aí se viveu, está a espera de que com a finalização deste congresso se lancem as sementes que possam parir um futuro emancipador das mãos de um movimento anarquista organizado.
Federação Local Libertária (FLL)
Mais infos e imagens: http://congresolibertario.blogspot.com
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