Estimadas:
A Internacional de Resistentes à Guerra (IRG/WRI, Londres, Reino Unido) e a Comuna de Emma, Chana e todas as demais (Assunção, Paraguai) tem o prazer de convidar-lhes ao “Seminário Internacional Assunção Trans Antimili - Conexões in-des-conexas: antimilitarismo, feminismo, mulheres, objeção de consciência (recusa ao serviço militar por razões de consciência) e sexualidades contra-hegemônicas” e ao "treino em ação direta não violenta a partir de uma perspectiva crítica de gênero".
Os quais se levarão a cabo na cidade de Assunção na semana de 10 a 16 de maio, no marco do dia Internacional da Objeção de Consciência (15 de maio). Nesta ocasião o tema da convocação é “Mulher e Objeção de Consciência”.
Porque este tema?
Porque mulheres são ativistas em quase todos os movimentos antimilitaristas e de objeção de consciência, ainda que um serviço militar obrigatório para mulheres somente exista em dois países (Israel e Eritréia). Mas os militares querem recrutar mais mulheres como "voluntárias" - nos Estados Unidos, na Europa, Austrália, África do Sul e também em muitos países da América Latina. Por outra parte, o acesso ao exército para mulheres é um tema muito importante para a maioria dos movimentos feministas (como é o acesso para lésbicas e gays para a maioria dos movimentos GLBT).
Para antimilitaristas - mulheres ou homens, hétero ou homo - este tema é mais complexo. A presença de mulheres nas Forças Armadas não muda o caráter patriarcal do exército, ou o machismo/a masculinidade dos soldados. Muitos, senão a maioria, dos soldados mulheres sofrem assédio sexual ou violações durante seu serviço militar, e a discriminação é muito comum.
Também nos movimentos antimilitarista as mulheres muitas vezes não são tão visíveis como os homens. Na maioria dos movimentos de objeção de consciência, são os homens - os objetores de consciência - que são representantes do movimento e os "heróis" se sofrem repressão ou encarceramento. Inclusive em Israel, onde mulheres são obrigadas a servir o serviço militar - as mulheres objetoras até recentemente não sofreram o mesmo tratamento como objetoras, e muitas vezes o papel das mulheres objetoras foi apoiar e aplaudir os heróis objetores em sua prisão militar.
Como escreveu Cynthia Enloe em seu prólogo à antologia das mulheres objetoras da IRG: "Um objetor 'ordinário' é presumidamente masculino. Você o presume, eu presumo. Portanto, não é necessário para qualquer de nós dizer 'objetor masculino' para distinguir um objetor masculino de um objetor feminino. É nosso próprio hábito masculinizar não somente aos soldados, senão também aos que resistem a ser soldados..."
Neste evento colaboram também o Grupo de Afinidade Antimilitarista de Assunção (GAAA!), Movimento Antimitarista de Objeção de Consciência (MAOC-Chile), Aireana, pelos direitos das lésbicas (Assunção, Paraguai), Panambi, organização trans (Assunção, Paraguai), Fórum Permanente de Saúde Mental (Assunção, Paraguai), CONAMURI, Coletiva o Umbigo de Ingrid*, Serviço Paz e Justiça Paraguai*, Movimento de Objeção de Consciência do Paraguai MOC Py*.
Ambos eventos acontecerão no local do Sindicato dos Jornalistas do Paraguai.
Programação, dias 10 e 11:
Seminário Internacional Assunção Trans antimili Conexões in-des-conexas: antimilitarismo, feminismo, mulheres, objeção de consciência e sexualidades contra-hegemônicas.
Segunda-feira, 10:
Manhã: Abertura (razões deste seminário e o 15 de maio).
• Antimilitarismo e sexualidades contra-hegemônicas
• Feminismo, antimilitarismo e educação popular
• Círculos de debate.
Meio da tarde:
• Militarização, sexualidades forçadas e meio ambiente
• Saúde, Identidade e Resistência
• Círculos de debate
Transmissão Radiofônica
Tarde: Conversação Aberta
• O direito e o contrário:
• Objeção de consciência ao militar e as sexualidades forçadas
Terça-feira, 11:
Manhã:
• Movimentos sociais e enfoques críticos de gênero na luta
• Não violência e organizações sociais
• Círculos de Debate (segundo procedência das facilitadoras)
Tardes dos dias 11, 12, 13, 14 e 15
• Treinamento em ação direta não violenta a partir de uma perspectiva de gênero*
Quarta-feira, 12: Apresentação Manual de Ação Direta Não Violenta IRG
Todos os dias 18h40 programa de rádio
Sábado,15: 20h, festa de despedida de A Serafina
Domingo, 16: Visitas ao terreno
Atentamente...
A Comuna de Emma, Chana e todas as demais e Organização antimilitarista, feminista e libertária e queer
De Assunção do Paraguai...
Endereço: Azara 1659 entre Rca. Francesa e Irrazabal, Assunção, Paraguai
Fones: 0982 825337 e 0985423239
Email: comunaemma@gmail.com
*Sujeitas a confirmação
agência de notícias anarquistas-ana
A Internacional de Resistentes à Guerra (IRG/WRI, Londres, Reino Unido) e a Comuna de Emma, Chana e todas as demais (Assunção, Paraguai) tem o prazer de convidar-lhes ao “Seminário Internacional Assunção Trans Antimili - Conexões in-des-conexas: antimilitarismo, feminismo, mulheres, objeção de consciência (recusa ao serviço militar por razões de consciência) e sexualidades contra-hegemônicas” e ao "treino em ação direta não violenta a partir de uma perspectiva crítica de gênero".
Os quais se levarão a cabo na cidade de Assunção na semana de 10 a 16 de maio, no marco do dia Internacional da Objeção de Consciência (15 de maio). Nesta ocasião o tema da convocação é “Mulher e Objeção de Consciência”.
Porque este tema?
Porque mulheres são ativistas em quase todos os movimentos antimilitaristas e de objeção de consciência, ainda que um serviço militar obrigatório para mulheres somente exista em dois países (Israel e Eritréia). Mas os militares querem recrutar mais mulheres como "voluntárias" - nos Estados Unidos, na Europa, Austrália, África do Sul e também em muitos países da América Latina. Por outra parte, o acesso ao exército para mulheres é um tema muito importante para a maioria dos movimentos feministas (como é o acesso para lésbicas e gays para a maioria dos movimentos GLBT).
Para antimilitaristas - mulheres ou homens, hétero ou homo - este tema é mais complexo. A presença de mulheres nas Forças Armadas não muda o caráter patriarcal do exército, ou o machismo/a masculinidade dos soldados. Muitos, senão a maioria, dos soldados mulheres sofrem assédio sexual ou violações durante seu serviço militar, e a discriminação é muito comum.
Também nos movimentos antimilitarista as mulheres muitas vezes não são tão visíveis como os homens. Na maioria dos movimentos de objeção de consciência, são os homens - os objetores de consciência - que são representantes do movimento e os "heróis" se sofrem repressão ou encarceramento. Inclusive em Israel, onde mulheres são obrigadas a servir o serviço militar - as mulheres objetoras até recentemente não sofreram o mesmo tratamento como objetoras, e muitas vezes o papel das mulheres objetoras foi apoiar e aplaudir os heróis objetores em sua prisão militar.
Como escreveu Cynthia Enloe em seu prólogo à antologia das mulheres objetoras da IRG: "Um objetor 'ordinário' é presumidamente masculino. Você o presume, eu presumo. Portanto, não é necessário para qualquer de nós dizer 'objetor masculino' para distinguir um objetor masculino de um objetor feminino. É nosso próprio hábito masculinizar não somente aos soldados, senão também aos que resistem a ser soldados..."
Neste evento colaboram também o Grupo de Afinidade Antimilitarista de Assunção (GAAA!), Movimento Antimitarista de Objeção de Consciência (MAOC-Chile), Aireana, pelos direitos das lésbicas (Assunção, Paraguai), Panambi, organização trans (Assunção, Paraguai), Fórum Permanente de Saúde Mental (Assunção, Paraguai), CONAMURI, Coletiva o Umbigo de Ingrid*, Serviço Paz e Justiça Paraguai*, Movimento de Objeção de Consciência do Paraguai MOC Py*.
Ambos eventos acontecerão no local do Sindicato dos Jornalistas do Paraguai.
Programação, dias 10 e 11:
Seminário Internacional Assunção Trans antimili Conexões in-des-conexas: antimilitarismo, feminismo, mulheres, objeção de consciência e sexualidades contra-hegemônicas.
Segunda-feira, 10:
Manhã: Abertura (razões deste seminário e o 15 de maio).
• Antimilitarismo e sexualidades contra-hegemônicas
• Feminismo, antimilitarismo e educação popular
• Círculos de debate.
Meio da tarde:
• Militarização, sexualidades forçadas e meio ambiente
• Saúde, Identidade e Resistência
• Círculos de debate
Transmissão Radiofônica
Tarde: Conversação Aberta
• O direito e o contrário:
• Objeção de consciência ao militar e as sexualidades forçadas
Terça-feira, 11:
Manhã:
• Movimentos sociais e enfoques críticos de gênero na luta
• Não violência e organizações sociais
• Círculos de Debate (segundo procedência das facilitadoras)
Tardes dos dias 11, 12, 13, 14 e 15
• Treinamento em ação direta não violenta a partir de uma perspectiva de gênero*
Quarta-feira, 12: Apresentação Manual de Ação Direta Não Violenta IRG
Todos os dias 18h40 programa de rádio
Sábado,15: 20h, festa de despedida de A Serafina
Domingo, 16: Visitas ao terreno
Atentamente...
A Comuna de Emma, Chana e todas as demais e Organização antimilitarista, feminista e libertária e queer
De Assunção do Paraguai...
Endereço: Azara 1659 entre Rca. Francesa e Irrazabal, Assunção, Paraguai
Fones: 0982 825337 e 0985423239
Email: comunaemma@gmail.com
*Sujeitas a confirmação
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