[A israelense objectora de consciência Diane Kogan, 18 anos, foi presa pela segunda vez em 14 de junho passado, informa a Associação Antimilitarista de Israel, que atualmente apóia o/as objetores/as de consciência israelenses Omer Goldman (Granot), Mia Tamarin, Tamar Katz, Sahar Vardi, Raz Bar-David Varon, Tamar Katz, Avichai Vaknin, Yuval Oron-Ofir e Diane Kogan.]
Esta é a segunda ocasião que Diane Kogan é enviada para a prisão e a sexta vez que está sendo condenada devido à sua objecção de consciência. Ela foi sentenciada a 20 dias de prisão em 15 de abril, data da sua declaração como objectora. Devido à prisão militar para mulheres se encontrar lotada, as autoridades lhes disseram que deveria se apresentar todos os dias na Base de Indução em Tel Hashomer. Diane decidiu, então, não cumprir as obrigações militares e, de fato, só retornou à Base de Indução em 25 de abril, aí foi condenada a mais 10 dias de prisão, e onde se encontra atualmente presa.
Depois da sua libertação, em 4 de maio, foi novamente condenada a 20 dias de confinamento na Base de Indução, após a sua recusa em se inscrever no serviço militar israelense. Como anteriormente, decidiu voltar pra casa, e novamente retornou muitos dias depois, em 24 de maio, já após o fim do termo de confinamento. Foi, então, condenada pela quarta vez - desta vez uma sentença condicional de sete dias na prisão -, além de uma continuação do seu mandato de prisão (mais uma vez uma instrução militar que Diane decidiu não obedecer).
Em 7 de junho, ela voltou para a Base de indução e foi condenada a mais 10 dias de confinamento e, em 21 de junho, depois de passar algum tempo em casa, foi mandada para a prisão pela segunda vez.
Nos últimos tempos, parece que os militares israelenses estão tendo algumas dores de cabeça para evitar a publicidade nos casos de objecção de consciência naquele país.
Em um comunicado, explicando a sua recusa em se inscrever no serviço militar de Israel, Kogan Diane disse: “Recuso-me a servir ao Exército porque creio firmemente que um regime militar não ajudará a alcançar a paz. O militarismo é uma força violenta, porque ensina a resolver os conflitos através de meios ofensivos, com armas e força bruta. Não faz sentido que um lado vá usar a violência como um caminho para a paz na esperança de que do outro lado simplesmente se aceite isso. A violência leva à violência e eventualmente a guerra, que então conduz a mais guerras. Derramamento de sangue não é o caminho e deve ser evitado a todo custo. Portanto, eu, sinceramente, recuso-me firmemente a cooperar com o sistema militar e seus ideais, que acho que estão podres desde a base, e estão muito longe de ser a forma de se alcançar a paz entre os povos".
Diane Kogan deverá ser libertada em 7 de julho.
A Internacional de Resistentes à Guerra (WRI, sua sigla em inglês) apela ao envio de cartas de apoio a Diane Kogan.
O endereço da prisão é o seguinte:
Diane Kogan
Military ID 5776284
Prisão Militar Nº 400
Código Postal Militar 02.447, IDF
Israel
Fax: + +972-3-9579389
Uma vez que as autoridades prisionais israelenses freqüentemente bloqueiam mensagens antes de chegarem aos objectores presos, também se recomenda que envie as suas cartas de apoio e incentivo por e-mail para: messages2prison@newprofile.org, visto serem impressas e entregues durante as visitas.
A Internacional de Resistentes à Guerra apela ainda ao envio de cartas de protesto às autoridades israelenses e embaixadas de Israel no exterior. Uma carta para o ministro da defesa de Israel Ehud Barak pode ser enviada pelo link: http://wri-irg.org/node/10410.
A Internacional de Resistentes à Guerra pede a libertação imediata da objectora de consciência Diane Kogan, e todos os outros presos objectores de consciência em Israel.
Internacional de Resistentes à Guerra
Mais infos: http://wri-irg.org
Tradução > Liberdade à Solta
agência de notícias anarquistas-ana
Esta é a segunda ocasião que Diane Kogan é enviada para a prisão e a sexta vez que está sendo condenada devido à sua objecção de consciência. Ela foi sentenciada a 20 dias de prisão em 15 de abril, data da sua declaração como objectora. Devido à prisão militar para mulheres se encontrar lotada, as autoridades lhes disseram que deveria se apresentar todos os dias na Base de Indução em Tel Hashomer. Diane decidiu, então, não cumprir as obrigações militares e, de fato, só retornou à Base de Indução em 25 de abril, aí foi condenada a mais 10 dias de prisão, e onde se encontra atualmente presa.
Depois da sua libertação, em 4 de maio, foi novamente condenada a 20 dias de confinamento na Base de Indução, após a sua recusa em se inscrever no serviço militar israelense. Como anteriormente, decidiu voltar pra casa, e novamente retornou muitos dias depois, em 24 de maio, já após o fim do termo de confinamento. Foi, então, condenada pela quarta vez - desta vez uma sentença condicional de sete dias na prisão -, além de uma continuação do seu mandato de prisão (mais uma vez uma instrução militar que Diane decidiu não obedecer).
Em 7 de junho, ela voltou para a Base de indução e foi condenada a mais 10 dias de confinamento e, em 21 de junho, depois de passar algum tempo em casa, foi mandada para a prisão pela segunda vez.
Nos últimos tempos, parece que os militares israelenses estão tendo algumas dores de cabeça para evitar a publicidade nos casos de objecção de consciência naquele país.
Em um comunicado, explicando a sua recusa em se inscrever no serviço militar de Israel, Kogan Diane disse: “Recuso-me a servir ao Exército porque creio firmemente que um regime militar não ajudará a alcançar a paz. O militarismo é uma força violenta, porque ensina a resolver os conflitos através de meios ofensivos, com armas e força bruta. Não faz sentido que um lado vá usar a violência como um caminho para a paz na esperança de que do outro lado simplesmente se aceite isso. A violência leva à violência e eventualmente a guerra, que então conduz a mais guerras. Derramamento de sangue não é o caminho e deve ser evitado a todo custo. Portanto, eu, sinceramente, recuso-me firmemente a cooperar com o sistema militar e seus ideais, que acho que estão podres desde a base, e estão muito longe de ser a forma de se alcançar a paz entre os povos".
Diane Kogan deverá ser libertada em 7 de julho.
A Internacional de Resistentes à Guerra (WRI, sua sigla em inglês) apela ao envio de cartas de apoio a Diane Kogan.
O endereço da prisão é o seguinte:
Diane Kogan
Military ID 5776284
Prisão Militar Nº 400
Código Postal Militar 02.447, IDF
Israel
Fax: + +972-3-9579389
Uma vez que as autoridades prisionais israelenses freqüentemente bloqueiam mensagens antes de chegarem aos objectores presos, também se recomenda que envie as suas cartas de apoio e incentivo por e-mail para: messages2prison@newprofile.org, visto serem impressas e entregues durante as visitas.
A Internacional de Resistentes à Guerra apela ainda ao envio de cartas de protesto às autoridades israelenses e embaixadas de Israel no exterior. Uma carta para o ministro da defesa de Israel Ehud Barak pode ser enviada pelo link: http://wri-irg.org/node/10410.
A Internacional de Resistentes à Guerra pede a libertação imediata da objectora de consciência Diane Kogan, e todos os outros presos objectores de consciência em Israel.
Internacional de Resistentes à Guerra
Mais infos: http://wri-irg.org
Tradução > Liberdade à Solta
agência de notícias anarquistas-ana
Sem comentários:
Enviar um comentário