Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever! I write the verse and I find the rhyme I listen to the rhythm but the heartbeat`s mine. Por trás de uma grande fortuna está um grande crime-Honoré de Balzac. Este blog é a continuação de www.franciscotrindade.com que foi criado em 11/2000.35000 posts em 10 anos. Contacto: franciscotrindade4@gmail.com ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS ACTUALIZADO TODOS OS DIAS
sexta-feira, maio 31, 2013
Taxa de desemprego atingiu novo pico em abril
Portugal mantém a terceira taxa de desemprego mais elevada na União Europeia (17,8%), o mesmo sucedendo com o desemprego jovem (42,5%). Números são do Eurostat.
A taxa de desemprego em Portugal alcançou um novo máximo de 17,8% em abril, com o desemprego jovem a subir também para um nível recorde de 42,5%, segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.
Relativamente ao mês anterior, a taxa de desemprego subiu uma décima (em março atingira os 17,7%, segundo os números revistos pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia), enquanto entre os jovens (até aos 25 anos) subiu de março para abril mais de um ponto percentual, de 41,2 para 42,5%.
Milhares protestam em frente ao BCE, em Frankfurt
Milhares de manifestantes da coligação "Blockupy" concentraram-se esta manhã em frente à sede do Banco Central Europeu (BCE) em Frankfurt, Alemanha, para protestar contra a austeridade. Embora sem registo de detenções ou feridos, segundo a agência EFE, o início da manifestação ficou marcado por alguns confrontos com a polícia.
Os ativistas pretendiam bloquear o acesso às instalações do BCE, objetivo que um porta-voz do banco disse não ter sido conseguido já que a rotina de trabalho diária foi mantida.
Por sua vez, em comunicado, a coligação assegura ter tido sucesso na interrupção do funcionamento normal dan instituição e considera ter alcançado "com sucesso" o seu primeiro propósito.
Ao longo do dia, outras ações de protesto estão previstas em Frankfurt, todas contra o poder dos bancos e dos mercados financeiros. A organização espera conseguir mobilizar até cerca de 25 mil pessoas nestas manifestações, que se prolongarão até domingo.
Para amanhã, também em Frankfurt, a coligação Blockupy (que engloba várias organizações, sindicalistas, redes antirracistas, estudantes, ambientalistas e partidos) convocou uma manifestação, como parte da jornada europeia de mobilização contra a troika e a austeridade.
O protesto acontecerá em mais de 100 localidades em 12 países da Europa, Portugal incluído.
quinta-feira, maio 30, 2013
Al-Qaeda despediu terrorista que nunca atendia o telefone
A história pode parecer piada, mas a autenticidade da carta
em que os líderes Al-Qaeda dispensam os serviços de um dos mais destacados
terroristas africanos, devido à sua rebeldia, foi confirmada dos três
especialistas em contra-terrorismo.
Moktar
Belmoktar, um dos mais destacados terroristas africanos, conhecido como o sr.
Marlboro, foi dispensado pela Al-Qaeda após durante anos os seus superiores
terem tentado sem sucesso conter a sua rebeldia, segundo uma carta da
organização terrorista encontrada pela agência Associated Press.
Nunca atendia o telefone, falhava em
entregar relatórios de despesas, ignorava reuniões e desrespeitava ordens
repetidamente, referem os líderes norte-africanos da Al Qaeda, na carta cuja
autenticidade foi confirmada por três especialistas, um dos quais o antigo
responsável do Pentágono pelo contra-terrorismo em África, Rudolph Atallah.
Atentados na Algéria e no Niger
A carta de 10 páginas, datada de 3 de outubro, descoberta dentro de um edifício
anteriormente ocupado por elementos da Al Qaeda no Mali, ajudará mesmo a
compreender os recentes ataques terroristas ocorridos na Algéria e no Niger,
que causaram a morte de 101 pessoas e dos quais o sr. Marlboro reivindicou
autoria em fóruns jihadistas, refere Atallah.
Diversos dados apontavam para que o
sr. Marlboro já tivesse sido expulso da Al Qaeda anteriormente, mas segundo a
carta encontrada no Mali terá permanecido fiel à organização terrorista até ao
ano passado, tendo posteriormente criado o seu próprio grupo terrorista.
A IAC mandou a toalha ao chão
Ficámos a saber que a IAC se vai entreter durante as férias a recolher assinaturas para entregar na AR, para esta criar uma Entidade que acompanhe a auditoria. Já temos a IGF – Inspeção Geral de Finanças e o Tribunal de Contas, lembramos nós; é o habitual pendor para a burocracia e a estatização de keynesianos ou, de próceres do trotsko-estalinismo que reina naquelas bandas. Parece brincadeira de carnaval…
Assim, a IAC desiste da auditoria cidadã, do desenvolvimento da democracia inerente à intervenção das pessoas num processo de abertura e de transparência das contas públicas. Aliás, a referência a “cidadã” sempre foi propaganda pois uma grande abertura significaria riscos de radicalização que o controlo partidário exercido sobre a IAC poderia não conter.
A IAC encaminha a questão da dívida para o vespeiro parlamentar pedindo aos deuses que a maioria PSD/CDS aprove os seus propósitos. Para que isso aconteça terão de pedir ao Cavaco que interceda junto da Nª Sª de Fátima. Quanto às pessoas comuns, que se resignem ao que os seus “representantes” decidam, do alto do seu reconhecido brilhantismo intelectual…
Não é estranho que, com tantos académicos, a IAC, ano e meio depois da abertura com pompa e circunstância no S. Jorge, chegue a esta pífia proposta, reveladora de paralisia e total fracasso. Só revela a sua ausência de trabalho concreto e a sua preferência para debitarem no palanque para plateias selecionadas e normalizadas, adequadas ao seu reacionarismo.
A IAC nunca defendeu que a dívida é um problema político, sem solução neste sistema institucional. Não é capaz de assumir que esta divida não é pagável e que só uma posição de princípio – não pagamos – pode abrir caminho ao apuramento de dívidas ilegítimas, a anulações, à criminalização de quantos participaram em actos danosos de gestão pública. Objetivamente, a IAC coloca-se ao lado de Vitor Gaspar, da troika e do capital financeiro, na perpetuação dos sacrifícios e na punição pelo pecado de “vivermos acima das nossas posses”.
A IAC não quer assumir que não se vai a lado algum com as atuais instituições que acoitam uma classe política que se auto-reproduz e para a qual as pessoas são débeis mentais incapazes de perceber a complexidade da situação e as dificuldades da governação; esta, que como sabemos, se reduz ao roubo de rendimentos e direitos da esmagadora maioria dos sobreviventes em Portugal.
Na IAC mandou-se a toalha ao chão e espera-se que uma pouco reflexiva imprensa divulgue prometidas glórias futuras, já que do passado há pouco para apresentar. Como aliás em outras iniciativas dominadas pelo BE, como se verá em breve.
Estivemos recentemente em Espanha num dos muitos “nós” da Auditoriaciudadana e que compõem a rede que se espalha pelo país. Nesse “nó” – criado em outubro último – vimos trabalho, abertura a todos, organização e propostas políticas adequadas à situação que se vive, em Espanha ou Portugal. Não descortinámos a presença de infiltrados ou controleiros partidários embora estivessem presentes algumas pessoas com simpatias partidárias e que, naturalmente, eram encaradas como quaisquer outras. Nem vimos nenhum caso de premeditada exclusão como na IAC que, em dezembro de 2011, recusou a integração de um ativista enquanto explícito defensor da anulação da dívida pública portuguesa.
quarta-feira, maio 29, 2013
É esta a merda de democracia que temos! - Pobres estão cada vez mais pobres!
É
um estudo promovido pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a
Fome em parceria com a Universidade Católica. Divulgado hoje, mostra o que já é
notório no dia-a-dia das instituições de solidariedade social: que os mais
pobres vivem cada vez pior e que a crise os atinge na satisfação das suas mais
básicas necessidades.
Num inquérito dirigido a 3880
pessoas carenciadas e realizado entre Setembro de 2012 e Janeiro de 2013,
os investigadores tentaram fazer uma comparação das condições de vida da
população pobre apoiada por instituições sociais, em comparação com idêntico
estudo realizado em 2010.
Os níveis de pobreza aumentaram nos
últimos dois anos. Isto, apesar de os baixos rendimentos auferidos pelos
agregados mais pobres se terem mantido mais ou menos estáveis. 52% dos
agregados familiares inquiridos auferem, por mês, menos do que um salário
mínimo nacional, sendo que perto de um quarto dos agregados receberem menos de
250 euros mensalmente. Rendimentos, porém, que resultam em 32% dos casos de rendimentos
de trabalho, isto é, são famílias que, apesar da crise, conseguem ter um
emprego.
82% acham que, hoje,
estão mais pobres do que eram.
Um dado perturbador diz respeito ao facto de mais de um quarto dos inquiridos
(26%) afirmar ter tido falta de alimentos ou sentido fome alguns dias por
semana, nos seis meses prévios ao inquérito, 14% dos quais pelo menos um dia
por semana. No inquérito feito dois anos antes, 'apenas' tinham sido 16% a
responder afirmativamente a esta questão. Mais ainda: 39% dos inquiridos
afirmou ter passado um dia sem comer expressamente por "falta de
dinheiro".
As dificuldades económicas surgem a
par com problemas de isolamento. Se é verdade que 82% dos inquiridos afirma
sentir-se hoje como pobre (mais 10% do que no último inquérito),
72% afirma ainda sentir-se só "muitas vezes ou às vezes" e é na
família que se encontra a principal - ou quase única -fonte de apoio.
E, quanto à percepção das causas
que levam os inquiridos a considerar-se - ou a viver em situação de pobreza - desenganem-se
os que pensam que tal se deve ao facto de o desemprego ter atingido aquele
agregado familiar. De facto, esta é apenas a segunda razão apontada por 20% dos
inquiridos. Já 21% consideram viver mal "porque a família sempre foi
pobre", uma espécie de fatalismo do destino que torna a miséria
uma inevitabilidade. Em terceiro lugar, com 19% vem outra razão bem mais
plausível: o facto de se ganhar pouco ou de auferir uma pensão de valor bem
abaixo das necessidades
terça-feira, maio 28, 2013
A Dívida de Portugal
Esta entrevista é muito elucidativa: Pelas perguntas que são feitas e pelas respostas enexistentes que são dadas...Do princípio ao fim.
segunda-feira, maio 27, 2013
Quem ganha com a fuga ao fisco?
Quem disse que as crises são momentos ideais para descobrir oportunidades? Quem o disse deveria estar a lembrar-se da crescente e florescente indústria legal que gira em torno do "planeamento fiscal agressivo" e das redes ilegais que proporcionam a evasão e fuga ao fisco
.
A indústria é servida por especialistas de fato cinzento, pagos a peso de ouro; as redes são compostas por criminosos de colarinho branco que... se cobram a peso de ouro. Os primeiros esforçam-se por nos explicar as diferenças entre tax avoidance e tax evasion, demonstrando como a primeira é louvável e só faz bem às empresas e ao aforro individual, enquanto a segunda é condenável e até pode dar prisão. A luta tem um ponto comum: aliviar a carga fiscal de quem a eles recorre.
À medida que as economias definham, o "planeamento agressivo" (também lhe chamam "otimização") e a fraude fiscal aumentam. Têm o mesmo efeito sobre os orçamentos dos Estados, mas enquanto o primeiro apenas dispara os alarmes do Tesouro, a segunda faz (ou deveria fazer) soar as sirenes das polícias. Fugas e fraudes são para quem sabe pouco; "planeamento agressivo" é para quem domina o jogo do rato entre estrategos da fuga ao fisco e caçadores de impostos.
Se, por um lado, as máquinas fiscais dos diversos Estados vão sofrendo restrições de pessoas e meios, por outro, as grandes consultoras investem e reinvestem em cérebros e em sistemas informáticos para fazer girar o dinheiro sem permitir a intromissão do fisco. Fugindo? Nada disso: evitando. Num enorme carrossel, em que este paga àquele, aquele paga àqueloutro e assim as transações vão andando até chegarem a quem não paga seja a quem for. Ou então descobrem campos de investimento, ou vazios legais, ou países com taxas simpáticas, ou paraísos onde aplicar o dinheiro sem que o homem do fisco possa intervir. É uma corrida em busca do eldorado, da "otimização fiscal".
Feira do Livro de Lisboa ao sabor da crise
Livros para todos os gostos a preços de saldo. A 83ª edição da Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII, termina a 10 de junho.
Especialista alerta: Crianças estão a ser mal educadas
A
psicoterapeuta infantil Asha Phillips diz que a incapacidade dos pais modernos
de contrariarem os filhos está a criar uma geração de tiranos. No seu livro "Um Bom Pai Diz
Não" explica como impor-lhes limites. Desde o berço.
A Maria tem três anos e adora a palavra "não".
Gosta de dizê-la - com dedinho indicador a abanar e cabeça a acompanhar o
compasso - em relação à sesta da tarde, à arrumação dos brinquedos, à hora de
ir dormir, à escuridão do quarto, aos sapatos que não são ténis, à roupa que
não tem a "Hello Kitty", à comida que não é massa, ao brinquedo que
não seja plasticina, ao canal de televisão que não seja o Panda, ao DVD que não
tenha o Ruca, à rua onde não exista um parque. A resposta pronta e negativa só
muda para sim, se a mãe disser não. Porque na boca da mamã a palavra perde a
graça, limita-lhe as vontades ilimitadas, traça fronteiras entre o possível que
ela não quer e o impossível que deseja, gere-lhe o comportamento infantil.
"Impor barreiras dói, negar algo custa, mas é uma forma de amar. É uma
prenda que se dá aos filhos e que lhes assegura uma entrada firme no mundo
real", explicou ao Expresso a psicoterapeuta infantil Asha Phillips,
autora de "Um Bom Pai Diz Não", um livro best-seller mundial
lançado agora em Portugal.
Confessa a mãe da Maria que dizer não nem é uma tarefa
hercúlea, o pior mesmo é mantê-lo. Porque a seguir às três letrinhas vem logo a
tristeza chantageante da petiz, ou a insistência repetida à exaustão que leva
ao limite a paciência de qualquer adulto, ou a vergonha que sobe vermelha ao
rosto materno quando a birra se esparrama no chão do supermercado. "Os
pais modernos têm muita dificuldade em dizer não aos filhos e essa
permissividade tem consequências terríveis. Estão a criar pequenos tiranos, que
não sabem reagir a adversidades porque nunca foram contrariados.
Ou então criam crianças medricas, absolutamente
dependentes, que não sabem fazer nada sozinhas."
domingo, maio 26, 2013
Um filme a não perder!
'O Capital': O capital é uma coisa humana
Título: 'O Capital'
Realização: Costa-Gavras
É verdade que a mistura de parábola moral com o gosto de espectáculo dos primeiros filmes de Costa-Gavras - a começar pelo célebre Z (1969), sobre a ditadura dos coronéis gregos -, fez que a energia do seu trabalho nem sempre tivesse o reconhecimento que merecia. A responsabilidade dessa "marginalização" pertence, em parte, à minha geração, mais mobilizada pela noção de que a política no cinema começa, não na escolha dos "temas", mas nos desafios específicos da linguagem cinematográfica.
Em boa verdade, não creio que qualquer um de nós, pessoas e gerações, tenha mudado de forma muito significativa. Ou melhor, como o próprio Costa-Gavras sublinha, foi o mundo que mudou. E de forma brutal. Daí que um filme como O Capital, feito agora, no contexto da dolorosa ressaca da crise financeira internacional de 2008, surja como a estimulante exceção daquilo que já foi uma regra. Estamos perante um cineasta que, fiel a si próprio e sem preconceitos, se situa no domínio do thriller, não para fabricar uma disparatada acumulação de "efeitos especiais", antes para partilhar com o espectador o seu ceticismo face à tragédia mais evidente da nossa atualidade: o poder devastador do dinheiro.
Daí a estranha e sedutora envolvência de O Capital: por um lado, desde os ratingsaos "capitais de risco", descobrimo-nos no território consagrado pela terrível monotonia dos noticiários que nos massacram com os sinais da "crise"; por outro lado, compreendemos que o dia a dia não se faz da omnipresença de "mercados" abstratos, mas da ação de pessoas muito concretas. E isso, hoje em dia, na informação televisiva como nas práticas cinematográficas, é um valor a reter. A saber: a dimensão humana de cada facto (incluindo a vertiginosa circulação do dinheiro).
sábado, maio 25, 2013
Finalmente o sonho de Hitler concretizou-se...
...90.000 alemães invadiram Londres! Não foi com bombas nem canhões mas com futebol!
e para a noite uma grande entrevista a Woody Allen com data de 1999 mas que em muitos aspectos continua actual!...
We’ve been searching out old Celebrity-era interviews since we reviewed it, and came across this – a 45 minute, full show interview between Allen and Michael Parkinson. Parkinson is one of the most revered TV hosts in the UK, and was granted very special access to Allen.
The fascinating interview is highlighted by Parkinson’s brave prodding of the Soon-Yi Previn issue. Allen answers, but he seems honestly confused as to why anyone would care about his personal life. Allen also mentions that he has not done an interview with a live audience in decades.
Other highlights abound. Allen lists some of his favourite UK comedians (including Monty Python) and his troubled relationship with America, and a potential life of crime. He lists the four films that he felt ‘half-way’ reached his vision – The Purple Rose Of Cairo, Zelig, Bullets Over Broadway and Husbands And Wives. He also pays a big compliment to Diane Keaton, who inspired Allen to write some of those great female roles.
His first live audience interview in decades – was it the last? A part from press conferences, we don’t think Allen ever appeared on a talk show again. Which is a shame – he still seems to charming and well spoken when he does.
Quem diz a verdade não merece castigo...
A Procuradoria-Geral da República abriu um inquérito às declarações do escritor Miguel Sousa Tavares por ter chamado “palhaço” a Cavaco
Silva. Pela lei, trata-se de um crime de ofensa à honra do Presidente da
República, punível com pena até três anos Em comunicado, a PGR considera que “as
expressões proferidas na entrevista [publicada nesta sexta-feira no Jornal de Negócios sob
o título ‘Beppe Grillo? “Nós já temos um palhaço. Chama-se Cavaco Silva”’] são
susceptíveis de integrar a prática do crime de ofensa à honra do Presidente da
República”. Tal crime, previsto no Código Penal, é de natureza pública, daí que
o Ministério Público tenha decidido instaurar um inquérito.
O próprio Presidente da
República solicitou à PGR que analisasse as afirmações do escritor e antigo
jornalista precisamente à luz do artigo do Código Penal relativo à “ofensa à
honra” do chefe de Estado.
De acordo com a lei, “quem
injuriar ou difamar o Presidente da República, ou quem constitucionalmente o
substituir, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de
multa”.
Porém, no caso de Miguel Sousa
Tavares, esse crime é agravado por ter sido um acto público, segundo o número
dois do mesmo artigo. “Se a injúria ou a difamação forem feitas por meio de
palavras proferidas publicamente, de publicação de escrito ou de desenho, ou
por qualquer meio técnico de comunicação com o público, o agente é punido com
pena de prisão de seis meses a três anos ou com pena de multa não
inferior a 60 dias.”
Na entrevista publicada no Jornal de Negócios, Miguel
Sousa Tavares defende: “O pior que nos pode acontecer é um Beppe Grillo, um
Sidónio Pais. Mas não por via militar. (…) Nós já temos um palhaço. Chama-se
Cavaco Silva. Muito pior do que isso é difícil.”
O PÚBLICO tentou obter uma
reacção de Miguel Sousa Tavares e o escritor remeteu para as declarações feitas
à agência Lusa, em que admite ter sido "excessivo" chamar "palhaço" ao
Presidente da República.
“Perguntaram-me se não temia que
apareça um palhaço aqui e eu disse já temos um; fui atrás da pergunta, mas
reconheço que não o devia ter feito, não pelo professor Cavaco Silva enquanto
político, mas pelo chefe de Estado que é uma entidade que eu respeito”,
sublinhou Miguel Sousa Tavares.
sexta-feira, maio 24, 2013
Será nessa altura?
A grande questão filosófica nos dias que correm é a seguinte: O que é preciso para as classes assalariadas se revoltarem?
quinta-feira, maio 23, 2013
Este homem não pára! Sempre à procura de novas mulheres para os seus filmes!
REPORTS OF A NEW WOODY ALLEN PROJECT IN BRAZIL
Two articles coming out of Brazil have mentioned actresses that have been approached to be part of a new Woody Allen project. The reports have little information, but are interesting nonetheless (and it doesn’t seem to be an April Fool’s).
House Of Models reports Adriana Lima has been approached to be part of a Brazillian Allen film.
The trendy filmmaker Woody Allen has expressed interest in having the model in a film to be shot in Rio de Janeiro.“I think it would do a good job, I hope it becomes a reality” says Adriana, the great muse of famous lingerie brand Victoria’s Secret.And speaking of Woody Allen; seems that even the city of Rio de Janeiro was excited about the possibility of the filmmaker shooting a film in the Marvelous City, coming up to offer a sponsorship of $ 2 million for the production were in fact held in city.Producers have already been linked to Allen in Rio looking for locations, past famous sights such as Sugar Loaf, Christ the Redeemer and the Botanical Garden.
A second article from R7.com mentions another actress, Luana Piovani, being involved in an Allen project.
At the end of the year, I will make a piece of Woody Allen, who calls himself A Seductive Tips . Who is going to drive the Piccolo Ernesto.
What does this mean?
Brazil is a big market for Woody Allen. It is not unlikely that that country would be open to fund an Allen project. In the last decade, Allen’s film funding has come from some of his biggest markets – Spain, Italy, France and the UK – and Brazil is certainly up there. (Midnight In Paris earned more in Brazil than the UK for example). And it’s certainly not difficult for a scouting team to do a cursory visit.
Is it a film? Is it something else? Lima’s comments seem to suggest it’s merely a possibility and not a reality. These two projects could well be two completely different projects. We know Allen is returning to France this year for his 2014 film. The most likely thing it could be would be the 2015 film, and it does make sense to film during the southern hemisphere summer.
Do we think it’s likely? No – we don’t see Allen’s work living outside very controlled and cosmopolitain cities. But he’s surprised us before, and he might again. What do you think?
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