domingo, agosto 31, 2014

Até amanhã!


O que é que ela está a dizer??!!!


Tu és um sapo!


A sombra duma máquina de preservativos...


A cabra teclista...


Uma questão de perspectiva...


O da direita tem um sorriso mais bonito!...


Nunca mais vinhas e eu estava cheio de fome...


Prepara-te para a escola...


Vamos lá todos a empurrar que ele cabe!...

Para o machão do Mister Bean é assim que se deve cumprimentar uma mulher!...


Há quem fique muito aborrecido quando pela manhã toca o despertador...

Ummmm...


Quem vai comer mais depressa o gelado?


O debate dos totós


Músculos fortes!...


Violência doméstica no feminino



Não tão vulgar, é verdade, mas igualmente condenável!

Cabe sempre mais uma coisinha...























E fôssemos tão participativos, lúcidos e corajosos como somos imaginativos!...


Uma experiência que não resultou...


Este é o meu cão de guarda!


Muito bom dia!


Pensamento para hoje

“Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.”

Rosa Luxemburgo 






A refutação

É estranho tanta gente alegar que a ciência não pode refutar a hipótese de Deus existir. Durante séculos, a ciência desbastou esse Deus que inundava o mundo inteiro e transformava rios em sangue até já só restar um apanhado homeopático de suposições metafísicas. Comparando o que sobra com o que era, este deus foi mais refutado do que qualquer astrologia, bruxaria ou alquimia. Por isso, tem-me intrigado que tanta gente inteligente defenda algo tão absurdo. Há dias, o Domingos Faria deu-me uma dica importante para identificar o problema. O Domingos explicou-me que a ciência não pode refutar a hipótese de Deus existir porque não se pode criar um argumento dedutivamente válido que conclua “Deus não existe” a partir da premissa de que “X é uma teoria científica verdadeira”, qualquer que seja a teoria X. É uma justificação excelente porque mostra claramente onde o Domingos se está a enganar. 

Primeiro, vamos identificar uma condição necessária para aplicar a regra do Domingos. Um argumento é dedutivamente válido se a verdade das premissas garante a verdade da conclusão. Por exemplo, “é impossível que um polícia seja desonesto e o Sousa é polícia; portanto, o Sousa só pode ser honesto”. Este argumento pode não ser sólido mas é válido porque, se o Sousa não for honesto, então uma das premissas tem de ser falsa. E o argumento continua válido mesmo que exista um deus omnipotente capaz de tornar o Sousa num polícia desonesto. Se esse deus existir, então a primeira premissa será falsa, porque será possível um polícia ser desonesto, mas o argumento continuará válido porque a verdade das premissas continuaria a garantir a verdade da conclusão. 

Acontece o mesmo com a teoria da relatividade e os tomates. A teoria da relatividade diz que é impossível transportar um tomate da Terra até Marte em menos de três minutos. Assim, é válido este argumento: “A teoria da relatividade é verdadeira; portanto, é impossível existir um ser capaz de levar um tomate da Terra até Marte em menos de três minutos”. Se o Deus do Domingos é omnipotente, então existe um argumento válido que parte de uma teoria científica e conclui que esse deus não existe. Tal como no exemplo anterior, o argumento pode não ser sólido. Mas, se existir um Deus capaz do milagre do tomate, então a teoria da relatividade é falsa. Na verdade, todas as teorias científicas modernas serão falsas se existir um Deus capaz de fazer milagres. Nem precisa de os fazer, baste ser possível que os faça. 

Mas vamos assumir que o Deus do Domingos não tem a capacidade de fazer nada que uma teoria científica diga ser impossível e que, por isso, não há argumentos dedutivamente válidos que permitam refutar a tese teísta partindo de uma teoria científica. É de notar, no entanto, que este deus é muito diferente do Deus que os teístas propõem, sendo mais impotente do que omnipotente. Mas ignoremos esse detalhe e avencemos para o problema seguinte. 

A validade dedutiva de um argumento é útil apenas quando as proposições em causa cobrem todas as possibilidades. Na prática, é difícil que isto aconteça, podendo-se invocar hipóteses auxiliares que tornam o argumento inválido. Por exemplo, em 1903 Blondot afirmou ter descoberto uma nova radiação, os raios N, que não se conseguia fotografar mas que vários físicos franceses alegavam ser visível usando os prismas adequados. No entanto, a maioria dos investigadores não conseguia observar a alegada radiação e, durante uma demonstração, Robert Wood retirou disfarçadamente o prisma do aparelho mas nenhum dos peritos franceses notou. Todos continuaram a dizer que viam os raios N. Nessa altura, não havia qualquer teoria científica de onde se pudesse formar um argumento dedutivamente válido que refutasse a existência dos raios N. Era possível invocar hipóteses adicionais explicando quaisquer resultados e Blondot continuou a insistir que os raios N eram verdadeiros. Mas a comunidade científica teve razão em descartar esta hipótese porque era mais plausível tratar-se de um problema cognitivo de alguns investigadores do que existir mesmo uma radiação tão misteriosa e mal comportada. 

Em geral, a refutação científica de uma hipótese não resulta de um argumento dedutivamente válido. Isso só é possível em casos extremos, como o da hipótese de existir um ser omnipotente, que é inconsistente com tudo o que a ciência diz ser impossível. Mais comum é a verdade das premissas não poder garantir absolutamente a verdade da conclusão por se estar a lidar com informação incompleta. No entanto, pode haver uma hipótese alternativa com mais fundamento. Por exemplo, não se pode refutar dedutivamente a existência do Homem Aranha a partir de qualquer teoria científica. Há sempre margem para bloquear a conclusão com hipóteses auxiliares. No entanto, e infelizmente, esta hipótese pode ser descartada pela ciência porque a hipótese mais plausível é a do Homem Aranha ser um personagem fictício. Se o Homem Aranha fosse real já teria protestado contra a injustiça absurda de o deixarem fora dos filmes dos Vingadores só porque a Sony tem os direitos exclusivos da adaptação cinematográfica. 

Em suma, a tese do Domingos só se aplica a um deus que não possa fazer nada contrário às teorias científicas porque a mera possibilidade de o fazer já é inconsistente com o que a ciência diz ser impossível. Além disso, o Domingos presume que a ciência só refuta hipóteses por argumentos dedutivamente válidos, o que é falso. A ciência refuta hipóteses, principalmente, encontrando alternativas mais fundamentadas. Foi assim que se descartou o calórico, o flogisto, a alquimia e tantas outras hipóteses que deram lugar a alternativas melhores. E é também assim que a ciência descarta a hipótese de Deus existir em favor da alternativa mais plausível de que este é apenas mais um dos muitos deuses que a nossa espécie tem inventado. 

1- Wikipedia, N ray.


DAQUI

sábado, agosto 30, 2014

Até amanhã!


Uma garrafa espectáculo...mas não mais do que isso!


Acham que eu estou mesmo seguro...Ou é mais costa?


Deixa-os crescer!...


O líder muçulmano que não segue as suas próprias regras!

Anjem Choudary declarou  que alguém que fosse apanhado a beber alcoól deveria ser punido com 40 chicotadas em público como castigo. Estas fotos dele mostram bem o quanto é hipócrita o seu decreto. 
E esta história lembra-me uma outra dum fulano Agostinho de seu nome, mais tarde santificado pela igreja católica, que viveu a sua juventude e parte da sua idade adulta em completo deboche, frequentando bordéis e mantendo todo o tipo de relações sexuais. É célebre a sua oração ao seu senhor: "Senhor, conceda-me castidade e continência, mas não ainda". Cambada de hipócritas - todos eles!






Há pessoas muito optimistas!!!

Mudam-se os tempos...