sábado, maio 31, 2008

Luta entre iguais

friday/monday

processo jeitoso


http://antero.wordpress.com/

parvoíce suplementar


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Nintendo Wii lança jogo para sindicalistas

Depois do lançamento da Wii Fit, a Nintendo lança a Wii Cindy Cat, um moderníssimo simulador de sindicalista. Este novo acessório dispõe de vários comandos sem fios para serem usados conforme a prova. Na prova de karaoke, tal como no jogo dos apupos ao primeiro-ministro, o jogador terá a ajuda de um comando em forma de megafone e cujo objectivo é ir dizendo as palavras de ordem que vão aparecendo no ecrã com o maior número de decibéis possível. Esta consola tem também um microfone normal, que servirá para o jogo do debate ideológico, um simulador de grandes debates ideológicos que ficaram na história da esquerda, como o 25 de Abril, Maio de 68, referendo ao aborto ou o debate especial Cunhal vs. Mário Soares, onde ganha o jogador que disser mais vezes a frase "olhe que não, olhe que não".
http://biscoitointerrompido.blogspot.com/

não te esforces tanto...


http://antero.wordpress.com/

Ahrrá!!!


http://antero.wordpress.com/

SIC, a tv rural

O debate sobre os perigos da internet, no Jornal da Noite da SIC, foi uma valente merda. Ai… desculpem! Se calhar estou a utilizar um blogue para difamar os ignorantes que nele participaram. Parece que sou mais um cobarde com blogue.

1 comentário:
De Pedro Navarreta

Tendo em conta os perigos anunciados, os males propalados, os manuais sobre fabrico de bombas e outros explosivos, os cobardes anónimos que denunciam falsos plágios e outros cursos de aviário, à distância de um clic, a pronografia que assalta, inopinadamente, qualquer indefesa criança. Se a Internet é este magma incandescente que sobre nós escorre e a todos corroe, então porque não se extingue a SicOnline?


http://lobi.blogs.sapo.pt/

Porque é que desde 2007 o cd que mais ouço é o SYSTEMATIC CHAOS dos Dream Theater?

TERÁ ALGUMA COISA A VER COM O PAÍS???

Dream Theater - Systematic Chaos



DREAM THEATER - Forsaken


Um dos exemplo da acção humanitária da ONU no mundo...


http://www.rebelion.org/

FBI alerta para fenómeno incontrolável de nascimento de bandas de musica tradicional portuguesa

O crescimento anual de bandas portuguesas de música tradicional, como os projectos de sucesso "Xaile" e "Deolinda", além de ser muito superior ao carjacking, poderá ter consequências sociais alarmantes. Desde o início de 2008, o número de alunos que ingressou no mestrado em Literatura Oral Tradicional ultrapassa dez vezes o número de ingressos a todos os cursos de Direito, Jornalismo e Psicologia e o número de investigadores no Centro de Tradições Populares Portuguesas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa aumentou de uma dezena para 50 mil. Face ao aumento da procura, tal como na crise dos cereais, assiste-se à crise dos instrumentos tradicionais, sendo que o preço da gaita-de-foles galega, flautas de Bisel, adufe, harpas celtas, bombos e cavaquinhos aumentou 50 vezes e o preço das vestes tradicionais usadas por Isaac Alfaiate nos Globos de Ouro aumentou 100 vezes.
http://biscoitointerrompido.blogspot.com/

Cuidar dos ricos

Hoje estou sem "pachorra". Mas nem por isso quero deixar de colocar este comentário mordaz, oportuno (como sempre) e contundente de M. A. Pina do JN de há dois dias. E não me parece que sejam necessárias mais palavras....
Manuel António Pina
Por outras palavras, segundo a "Forbes", os milionários americanos gastam milhões para se protegerem e às suas fortunas casas equipadas com "robots" que localizam automaticamente intrusos e os imobilizam com descargas de alta tensão, leitores biométricos, portas falsas, salas blindadas de refúgio de onde é possível encher o resto da habitação de gás lacrimogéneo, cães treinados (55 mil dólares cada um), seguranças oriundos de forças especiais (SEAL, fuzileiros, comandos) a 600 dólares a hora.
Em Portugal, país que ostenta o mais desonroso dos recordes europeus, o da pobreza e desigualdade, milionários como Jean-Pierre Bemba, acusado pelo TPI de crimes contra a humanidade, são protegidos por polícias pago pelo Orçamento de Estado.
E, se for para a frente uma proposta de lei do ministro Alberto Costa, as fortunas dos milionários ficarão agora a salvo não só dos ladrões mas até dos direitos dos credores, e mesmo das penhoras do fisco e Segurança Social.
Assim, de acordo com uma notícia do "Público", o CEF do Ministério das Finanças está a estudar a criação de um fundo, idealizado pelo Ministério da Justiça, que visa proteger as grandes fortunas "de credores privados, bem como do fisco e da Segurança Social". É o "Estado Social" na versão socialista "moderna" e neoliberal.
http://reinodamacacada.blogspot.com/

A crise do petróleo chegou ao Oz


http://hekate-hkt.blogspot.com/

A evolução dos tempos

Situação: O Pedro está a pensar ir até ao monte depois das aulas, assim que entra no colégio mostra uma navalha ao João, com a qual espera poder
fazer uma fisga.
Ano 1978: O director da escola vê, pergunta-lhe onde se vendem, mostra-lhe a
sua, que é mais antiga, mas que também é boa.
Ano 2008: A escola é encerrada, chamam a Polícia Judiciária e levam o Pedro
para um reformatório. A SIC e a TVI apresentam os telejornais desde a porta da
escola.


Situação: O Carlos e o Quim trocam uns socos no fim das aulas.
Ano 1978: Os companheiros animam a luta, o Carlos ganha. Dão as mãos e
acabam por ir juntos jogar matrecos.
Ano 2008: A escola é encerrada. A SIC proclama o mês anti-violência
escolar, O Jornal de Notícias faz uma capa inteira dedicada ao tema, e a TVI
insiste em colocar a Moura-Guedes à porta da escola a apresentar o telejornal,
mesmo debaixo de chuva.



Situação: O Jaime não pára quieto nas aulas, interrompe e incomoda os colegas.
Ano 1978: Mandam o Jaime ir falar com o Director, e este dá-lhe uma bronca de
todo o tamanho. O Jaime volta à aula, senta-se em silêncio e não interrompe
mais.
Ano 2008: Administram ao Jaime umas valentes doses de Ritalin. O Jaime parece
um Zombie. A escola recebe um apoio financeiro por terem um aluno incapacitado.



Situação: O Luis parte o vidro dum carro do bairro dele. O pai caça um cinto e espeta-lhe umas chicotadas com este.
Ano 1978: O Luis tem mais cuidado da próxima vez. Cresce normalmente, vai à
universidade e converte-se num homem de negócios bem sucedido.
Ano 2008: Prendem o pai do Luís por maus tratos a menores. Sem a figura
paterna, o Luís junta-se a um gang de rua. Os psicólogos convencem a sua
irmã que o pai abusava dela e metem-no na cadeia para sempre. A mãe do Luís
começa a namorar com o psicólogo. O programa da Fátima Lopes mantém durante
meses o caso em estudo, bem como o Você na TV do Manuel Luís Goucha.



Situação: O Zézinho cai enquanto praticava atletismo, arranha um joelho. A sua professora Maria encontra-o sentado na berma da pista a chorar. Maria
abraça-o para o consolar.
Ano 1978: Passado pouco tempo, o Zézinho sente-se melhor e continua a correr.
Ano 2008: A Maria é acusada de perversão de menores e vai para o desemprego.
Confronta-se com 3 anos de prisão. O Zézinho passa 5 anos de terapia em
terapia. Os seus pais processam a escola por negligência e a Maria por trauma
emocional, ganhando ambos os processos. Maria, no desemprego e cheia de
dívidas suicida-se atirando-se de um prédio. Ao aterrar, cai em cima de um
carro, mas antes ainda parte com o corpo uma varanda. O dono do carro e do
apartamento processam os familiares da Maria por destruição de propriedade.
Ganham. A SIC e a TVI produzem um filme baseado neste caso.



Situação: Um menino branco e um menino negro andam à batatada por um ter chamado 'chocolate' ao outro.
Ano 1978: Depois de uns socos esquivos, levantam-se e cada um para sua casa.
Amanhã são colegas.
Ano 2008: A TVI envia os seus melhores correspondentes. A SIC prepara uma
grande reportagem dessas com investigadores que passaram dias no colégio a
averiguar factos. Emitem-se programas documentários sobre jovens
problemáticos e ódio racial. A juventude Skinhead finge revolucionar-se a
respeito disto. O governo oferece um apartamento à família do miúdo negro.



Situação: Tens que fazer uma viagem.
Ano 1978: Viajas num avião de TAP, dão-te de comer, convidam-te a beber seja
o que for, tudo servido por hospedeiras de bordo espectaculares, num banco que
cabem dois como tu.
Ano 2008: Entras no avião a apertar o cinto nas calças, que te obrigaram a
tirar no controle. Enfiam-te num banco onde tens de respirar fundo para entrar
e espetas o cotovelo na boca do passageiro ao lado e se tiveres sede o
hospedeiro maricas apresenta-te um menu de bebidas com os preços inflacionados
150%, só porque sim. E não protestes muito pois quando aterrares enfiam-te o
dedo mais gordo do mundo pelo cú acima para ver se trazes drogas.



Situação: Rui, 19 anos, uma fama de playboy ganha à base de andar a comer gajas muito mais velhas que ele, veste roupa de cabedal justinha e cheia de
picos metálicos, conduz um Toyota Corolla Van todo fodido ; Manda uma foda na
Carina, miúda de 15 anos, hiperdesenvolvida, que se destaca já das outras
gajas do bairro.
Ano 1978: O Rui é um FILHA DA **** DUM MESTRE
Ano 2008: Depois de um linchamento público a nível nacional, com especial
destaque por parte de alguns tertulianos televisivos e ministros podres. José
Sócrates consegue instaurar a pena de morte em Portugal. Rui tem o horror de
ser o primeiro condenado à morte por esta lei nova com carácter retroactivo.



Situação: Disciplina escolar:
Ano 1978: Fazias uma asneira na sala de aula. O professor espetava duas putas
de duas lostras bem merecidas. Ao chegar a casa o teu pai dava-te mais duas
porque 'alguma deves ter feito'
Ano 2008: Fazes uma asneira. O professor pede-te desculpa. O teu pai pede-te
desculpa e compra-te uma Playstation 3.



Situação: Chega o Outono
Ano 1978: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. Não se
passa nada.
Ano 2008: Chega o dia de mudança de horário de Verão para Inverno. As
pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão e caganeira.



Situação: O fim das férias.
Ano 1978: Depois de passar 15 dias com a família atrelada numa caravana
puxada por um Fiat 600 pela costa de Portugal, Terminam as férias. No dia
seguinte vais trabalhar e ponto final.
Ano 2008: Depois de voltar de Cancún de uma viagem com tudo pago, Terminam as
férias. As pessoas sofrem de distúrbios de sono, depressão, seborreia e
caganeira.
(recebido por mail)

Soluções para ultrapassar a crise dos combustíveis






OBJECTIVOS DO MOVIMENTO UNIFICADO DOS PROFESSORES PORTUGUESES

Gostaria, antes de tudo, de saudar os professores portugueses que deram mostras de grande autonomia intelectual e grande capacidade organizativa aos iniciarem a sua organização nacional independente dos sindicatos. Acredito estarmos num momento crucial para a vida de Portugal e para o seu desenvolvimento como país Europeu, com uma cultura democrática Europeia, dotado de movimentos de cidadania avançados.

Num país tradicionalmente dominado por famílias e feudos, este dado, absolutamente comum nos EUA, no Reino Unido e no norte da Europa, não deixa de ser relevante. Portugal é um país periférico sem tradição de uma democracia participada, onde os governos dispõem a seu bel-prazer dos lugares de administração nas empresas participadas pelo Estado, quando o preenchimento desses lugares deveria ser feito por concursos internacionais encabeçados por júris internacionais. Tal como aconteceu para a formação da Orquestra Nacional do Porto que é a melhor orquestra portuguesa...

É certo que os professores constituem uma élite cultural, dentro do pobre e residual panorama cultural português. Mas também é certo que os professores contactam diariamente com a realidade das pessoas, a realidade das famílias e a multiplicidade das realidades que constituem o multiforme jogo das relações sócio-afectivas dos portugueses.

Os professores, que são em termos genéricos dos profissionais portugueses mais dedicados e menos permeáveis à corrupção, deverão assumir o seu papel de motor da transformação de um país semi-feudal, um país de famílias, num país amplamente europeu que honre os seus habitantes e que não seja motivo de vergonha para quem nasce no seu território. Porque, à partida, a nacionalidade não se pode escolher, Portugal deverá sentir-se obrigado de honrar aqueles que são portugueses, devendo transformar esse objectivo num desígnio nacional. Não são nem as auto-estradas, nem as pontes, nem as selecções de futebol, que fazem um país. São as pessoas. E como sem pessoas um país deixa de ter rezões para existir como país, os professores irão mostrar que sabem o que querem e sabem o que o país necessita.

O objectivo da união dos movimentos de professores é o engrandecimento de Portugal, que passa por um ensino de grande qualidade e exigência. Para isso, os professores saber-se-ão fazer respeitar e saberão dizer quais os objectivos estratégicos que as políticas de educação terão de visar em Portugal. Será isto que irá acontecer durante o próximo ano lectivo.

Quero prestar homenagem aos professores e escolas que, com coragem e determinação, têm dito "Não" à política imbecil e cretina do actual Ministério da Educação, que personifica para a educação a estupidificação generalizada a que o actual governo da República parece querer votar Portugal. Os professores não vão de todo permitir que isso aconteça.

Tenho dito.
http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com
/2008/05/objectivos-estratgicos-do-movimento.html

sexta-feira, maio 30, 2008

O que quer dizer GALP?

Gamamos

Automóveis

Ligeiros e

Pesados

impostos


http://jorgedelmar.wordpress.com/

O puto tem piada



retirado de: http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/

O puto tem piada mas se o condutor do autocarro lhe tivesse atirado um tomate podre à cara ainda teria mais piada!...

A cosmética num Portugal no prego

A procura das casas de penhores em Lisboa e no Porto cresceu em quase 50 por cento em relação a 2007, o que gerentes de lojas do sector nas duas cidades atribuem ao aumento do custo de vida.

“Trazem de tudo. Ouro, prata, peças grandes e pequenas, chegam mesmo a trazer linhos e às vezes a própria roupa que trazem no corpo querem vender. É uma situação mesmo muito aflitiva”, explicou à Lusa António Antunes, responsável pelos penhores da Joalharia Áurea, na Baixa de Lisboa

Os títulos de transporte vão aumentar em todo o País, já a partir de Julho, à excepção de Lisboa e Porto. É que a promessa do Governo de congelar os passes, afinal, apenas se aplica às transportadoras que integram o sistema do passe social destas duas regiões metropolitanas. Já o tínhamos dito aqui, quando falámos também da outra medida bombástica anunciada por José Sócrates para resolver a crise, o aumento dos abonos de família que foi chutado para a comunicação social sem as informações adicionais de que dele apenas beneficiariam os agregados dos dois primeiros escalões e da sua limitação ao primeiro ano de vida. A técnica é sempre a mesma, a notícia inicial tem sempre um impacto muito maior do que os seus desenvolvimentos.

http://opaisdoburro.blogspot.com/

Filme "O Sexo e a Cidade"

Personagens são mais maduras e profundas e só vão para a cama 15 minutos depois de conhecer o homem, em vez dos 5 minutos da série

Quatro anos depois do fim da série, as aventuras de "O Sexo e a Cidade" regressam, desta vez, ao cinema. Ao contrário das personagens da série, as quatro mulheres estão mais maduras, menos fúteis, mais profundas e em vez de se juntarem no café a fazerem troça da prestação sexual dos homens com quem se encontraram na noite anterior, encontram-se num templo para fazer Meditação Transcendental. A personagem Carrie, sensível à crise que assola os Estados Unidos e a Europa, em vez de gastar 600 euros num par de sapatos Manolo Blahnik, não gasta mais de 50 euros em sapatos rasos e discretos em lojas de comércio tradicional. Miranda, Cynthia Nixon, decide passar a usar fraldas de pano no filho depois de perceber que as fraldas descartáveis contêm químicos danosos para o bebé e prejudicam muito mais o ambiente. Charlotte (Kristin Davis) abandona o hábito de caçar maridos judeus abastados e casa-se com um muçulmano com emprego precário. Samantha, Kim Cattrall, a personagem mais libertina em termos sexuais, dá o exemplo de civismo quando, a meio do filme, decide ir à rua colocar as pilhas gastas do vibrador num contentor de reciclagem.
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crise económica?


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A Razão do Pau que Nasce Torto


Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai.

Guerra Junqueiro, sobre os portugueses, em 1896

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Raças perigosas XIV


Ontem, depois do líder do BE, Francisco Louçã, se ter referido aos protestos da bancada socialista enquanto falava como "uivos", o líder parlamentar socialista, Alberto Martins afirmou: "Senhor deputado Francisco Louçã não vou responder à sua linguagem imagética animalesca".
Em resposta, o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda respondeu: "É bem certo que, numa acepção, animal é aquele que é dotado de animação. Nesse sentido, o senhor deputado é tão animal como nós".

Como é bom ver aqueles de quem gosto de fazer aqui o boneco, pouparem-me à necessidade de comentar o que dizem. Eu não o diria melhor que eles.
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Portugueses Mocótós atacam blogosfera

Claro! Sentem que estão a perder o monopólio da informação. Sentem que qualquer dia vão perder os anunciantes tradicionais. Sentem que um dia vão deixar de ser as estrelas do prime time. Como não poderiam, os "mocótós do costume", deixar de atacar a blogosfera, que é por por natureza livre e crítica, dado que são, sobretudo, mocótós portugueses-concerteza? Quem são eles? Que reconhecimento têm internacionalmente? Para além das novelas de pacotilha que em Portugal, as editoras - porque é um bom negócio - lhes editam, terá, o que escrevem, "substância" e interesse "de facto"? Ou não passam de meros produtos de comercial circunstância que em poucos anos serão total e liminarmente esquecidos? Mocótós portugueses-concerteza que se habituaram ao monopólio feudal da informação, e de tudo, que são dos principais responsáveis por Portugal estar como e onde está.

Por outro lado os media portugueses "a sério" até nem têm contribuído para o "estado de bovinidade" e estupidificação generalizada em que se encontra este país...

Os media portugueses "a sério" até não têm devassado a vida privada de ninguém; não têm veículado informações imprecisas, descontextualizadas e até falsas; não são vistos "abaixo de cão" pelos ingleses devido ao caso McCain, onde tudo foi dito e redito, onde, na televisão, Francisco Moita Flores, que agora se volta contra a blogosfera, participou em programas com os habituais detectives de bancada, programas esses em que ficou estabelecida, de maneira clara e evidente, a culpabilidade de alguém, para agora Portugal fazer o ridículo universal já nada consegue provar! Seguramente foi culpa da blogosfera...
http://criticademusica.blogspot.com/

Dar uso à imaginação...Vá lá leitores! Arrisquem!!!...

Novo Dicionário

Testículo.............: Texto pequeno.
Abismado.............: Pessoa que caiu de um abismo
Pressupor............: Pôr preço em alguma coisa.
Biscoito...............: Fazer sexo duas vezes.
Missão.......: Culto religioso com mais de três horas de duração.
Padrão...............: Padre muito alto.
Democracia...........: Sistema de governo do inferno.
Barracão.............: Algo que proíbe a entrada de caninos.
Homossexual..........: Detergente para lavar as partes íntimas.
Ministério......: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas.
Detergente...........: Acto de prender seres humanos.
Eficiência...........: Estudo das propriedades da letra F.
Conversão............: Conversa prolongada.
Halogéneo.......: Cumprimento a pessoas muito inteligentes.
Unção........: Erro de concordância verbal. O certo seria "um é".
Expedidor............: Mendigo que mudou de classe social.
Luz solar............: Sapato que emite luz por baixo.
Cleptomaníaco........: Mania por Eric Clapton.
Contribuir...........: Ir para algum sítio com um grupo de índios.
Aspirado.............: Carta de baralho completamente maluca.
Coitado..............: Pessoa vítima de coito.
Regime Militar.......: Dieta e exercícios feitos pelo Exército.
Caçador..............: Indivíduo que procura ter dor.
Assaltante...........: Um "A" que salta.
Determine............: Prender a namorada de Mickey Mouse.
Pornográfico.........: O mesmo que colocar no desenho.
Coordenada...........: Que não tem cor.
Presidiário...........: Aquele que é preso diariamente.
Ratificar.............: Tornar-se um rato.
Violentamente........: Viu com lentidão.
Diabetes.............: As dançarinas do diabo

Vende-se terreno

DESCOBERTO POEMA INÉDITO DE ALBERTO CAEIRO

"Tudo é definido, tudo é limitado, tudo é cousas." Este é o último verso de um poema inédito atribuído a Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa, e encontrado na última página de um livro que pertenceu a Pessoa pela equipa que está a digitalizar o espólio do poeta. O livro estava na casa que ocupa o nº 16 da rua Coelho da Rocha e só por acaso não foi detectado antes. "O poema está manuscrito e tem como cabeçalho a palavra Caeiro sublinhada", disse ao DN Patricio Ferrari que, a par com Jeronimo Pizarro, dirige a equipa que está a passar a formato digital toda a biblioteca que pertenceu a Fernando Pessoa, não apenas da Coelho da Rocha, como os papéis ainda nas mãos da família do poeta.

O poema foi encontrado a 30 de Abril pelo italiano Antonio Cardiello. "Foi uma descoberta inesperada", declarou Jeronimo Pizzarro,que só gastaria de ver o poema divulgado depois de" devidamente" estudado por especialistas na obra de Caeiro. Por enquanto levanta dúvidas. "Apesar da linguagem ser a de Alberto Caeiro e de o poema ser precedido pelo nome Caeiro, tanto pode ser o título como a assinatura. Além disso está num livro datado de 1907 quando sabemos que aquele heterónimo só apareceu em 1914." As cautelas de Pizarro, o investigador que já transcreveu o poema, são partilhadas por Patricio Ferrari. Um e outro opõem-se à intenção de Inês Pedrosa, directora da Casa Fernando Pessoa, de fazer postais com réplicas do manuscrito para celebrar os 120 anos do nascimento de Pessoa, que se comemoram a 13 de Junho.
In DN
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estamos em festa, pá?


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A Razão da Pobreza


Mário Soares quer o impossível e afirma que Sócrates deve actuar contra a pobreza em Portugal. Decerto que a intenção de Soares é boa embora enuncie mal o sujeito da acção. Sócrates nunca poderá actuar contra a pobreza por uma razão filosófica muito simples: a pobreza nunca será vencida pela pobreza de espírito. É um paradoxo. Isto porque o resultado da pobreza de espírito será inevitavelmente e sempre a pobreza material. Uma coisa conduz à outra. Alimenta-se da outra. E é nesta espécie de círculo vicioso que nos encontramos.
Quando olhamos à nossa volta e vemos como os governos de outros países lidam com a crise internacional é que temos a noção da pobreza de espírito do governo de Sócrates: toda a gente à nossa volta percebe que a saída da crise passa pela manutenção do poder de compra e do estímulo individual das economias internas. Zapatero percebe isso. Sarkozy, apesar de ter a testosterona aos saltos (quem o pode culpar?) percebe isso. Angela Merkel, com a dificuldade criativa que caracteriza o seu povo, vai percebendo isso. Sócrates não. Sócrates, no seu autismo arrogante, tem dificuldade em perceber o que quer que seja. O proto-engenheiro, para não lhe chamar outra coisa, que já tem um gostinho duvidoso para aprovar projectos de engenharia, é o símbolo da pobreza de espírito deste país. Um povo vale por aqueles que elege para seus dirigentes e, meus amigos, neste momento Portugal vale muito pouco.
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A Mitologia do Aquecimento Global

A hipótese do aquecimento global é uma fábula saída dos modelos informáticos baseada em relações simplistas. Anuncia um contínuo aumento da temperatura média global mas isso não está demonstrado.

Nos anos 1975/76 verificou-se um desvio climático primordial, que se traduziu num aumento progressivo da violência e da irregularidade do tempo, associado a uma modificação do modo rápido da circulação geral – fenómeno fundamental para explicar a dinâmica do tempo e do clima –, em permanente troca de energias através das massas de ar da troposfera e da água dos oceanos. Todavia, o problema essencial não é prever o clima em 2100 mas determinar as causas desse desvio climático.

O aquecimento global é um tema extremamente confuso que mistura tudo:

• A poluição e o clima
• Os bons sentimentos e os interesses confessados
• As suposições e as realidades
• O sensacionalismo e a seriedade científica.

O que domina incontestavelmente o debate e o falseia mais é que as alterações climáticas são um assunto de climatologia tratado pelos ambientalistas, em anexo ao tema da poluição.

Os conhecimentos actuais sobre climatologia são em geral limitados, o que é reconhecido implicitamente pelo IPCC quando precisa que: «A aptidão dos cientistas para fazer verificações das projecções provenientes dos modelos é bastante limitada pelos conhecimentos incompletos sobre as verdades climáticas».

Ignora-se assim, geralmente, que a meteorologia clássica está num verdadeiro impasse conceptual há mais de cinquenta anos, e que ela não dispõe de um esquema explicativo da circulação geral capaz de explicar a realidade das trocas meridionais de energia e vive na ignorância dos mecanismos reais.

O debate científico é assim ocultado e os contraditores são, na medida do possível, censurados ou mesmo desacreditados. O conhecimento é substituído pela convicção (sincera ou pela fé) do género: «Estou convencido que o aquecimento global do planeta é uma realidade» ou «Há quem não acredite no aquecimento global» – profissão de fé que é a própria negação do método científico.

A poluição é por si só um assunto suficientemente sério e preocupante para merecer um tratamento separado, aí sim, pelos próprios especialistas que são os ambientalistas. Deixe-se, pois, o estudo do clima para outros especialistas.

Torna-se necessário desmascarar a pretensa ligação entre: homem → poluição → gases com efeito de estufa → aquecimento global → alterações climáticas → violência e irregularidade do tempo.

O Homem está inocente e a acusação que lhe fazem é uma blasfémia.

[Resumo distribuído ao II Congresso WAVES Portugal]
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Os “novos” delírios dos inquilinos da “5 de Outubro”

«O ciclo único, a pedagogia única e o poder único»
«As 125 páginas do relatório apresentado ao CNE (Conselho Nacional de Educação) sobre o estudo relativo à educação das crianças dos 0 aos 12 anos foram escritas por académicos ilustres. Constituem por isso uma leitura estimulante, a muitos títulos. Mas no âmbito desta coluna, apenas fará sentido tratar a proposta mais polémica que dele emana, a eventual fusão dos 1º e 2º ciclos do ensino básico, fugindo, quanto possível, da complexidade dos estritos registos académicos e considerando, também quanto possível, as percepções mais comuns dos que estão no terreno.
No relatório refere-se um “contraste violento e repentino entre o regime de monodocência do 1º ciclo e o regime de pluridocência do 2º ciclo” e sugere-se que a fusão dos dois obstaria a “transições bruscas”, inconvenientes para as crianças. Coerentemente, propõem-se um professor único para os dois ciclos, ainda que eventualmente coadjuvado por outros (dois ou três professores na mesma sala, ao mesmo tempo, a dar matérias diferentes, numa animada e pós moderna balbúrdia pedagógica).
Ora sucede, como é público e conhecido, que um professor generalista, concebido para leccionar até ao 6º ano da escolaridade básica, já está a ser formado, infelizmente, na sequência do Decreto-Lei nº 43/2007, de 2 de Fevereiro. Termos em que este estudo veio mesmo a calhar: valida pela voz autorizada de académicos conceituados a temeridade do Governo.
Quanto à natureza brusca da passagem do 1º para o 2º ciclo e aos implícitos inconvenientes que daí resultam, procurei e não encontrei no estudo fundamentação suficiente. Outrossim, o que as estatísticas mostram é que o insucesso escolar é bem mais significativo na transição do 2º para o 3º ciclo. Com efeito, os resultados globalmente obtidos pelos alunos do 5º ano (o da transição brusca) são bem melhores que os conseguidos no 7º ano (altura em que os alunos já estão adaptados ao regime de pluridocência). Mas, mais que isso, teremos todos dificuldade em aceitar este cansativo fado dos traumas das criancinhas. Numa sociedade em que o paradigma imposto, quase como condição de sobrevivência, é o de estarmos preparados para nos adaptarmos e mudarmos constantemente, receamos que aos 9 ou 10 anos de idade, a passagem do regime de classe para o regime de disciplinas autónomas traumatize as crianças? E a deslocação bruta, forçada, de crianças de 6 anos do seu ambiente habitual para escolas distantes e grandes, por jornadas de autêntico “trabalho” infantil que superam em duração o legalmente permitido aos trabalhadores adultos, com dezenas de quilómetros andados para lá e para cá, deixará incólumes corpos e espíritos das indefesas criaturas? Quando a alegada monodocência do 1º ciclo é, aliás, falsa, dado que na maioria das escolas as crianças já têm vários professores, para além do nuclear (educação física, expressões e inglês)?
A verdadeira consequência, a importante, em minha opinião, reside num novo decréscimo do conhecimento que tal sistema originará para as crianças. Um só professor a ensinar Português, Matemática, História; Geografia, Ciências da Natureza e o que mais se verá? O peso da especulação pedagógica em detrimento das tradicionais áreas do conhecimento tem conduzido as crianças portuguesas por tristes veredas de infantilização. O proposto será uma boa achega para a promoção desse pernicioso percurso e para mais uma drástica redução do número de professores em actividade, com a natural e consequente redução significativa dos custos da provisão do ensino básico a que o Estado está obrigado.
Õ cinismo com que o Ministério da Educação reagiu à proposta, dizendo que é prematura a fusão do 1º com o 2º ciclo do ensino básico, é confrangedor, sendo certo que não há muito tempo propôs, ele próprio, isso mesmo e lançou, em conformidade, a já referida formação de professores para os dois ciclos, em regime de monodocência. Mas sob o manto diáfano desta mal disfarçada inocência está o ardiloso avanço, com a necessária preparação da opinião pública, de mais uma investida para poupar cobres, em pura lógica imediatista. Que se lixem as crianças e a Lei de Bases que claramente proíbe a fusão! A maioria absoluta, o desastre de Bolonha e, agora, o CNE são música celestial para os ouvidos dos absolutistas que se sentam na 5 de Outubro.»
Santana Castilho

http://terrasdelisboa.blogspot.com/

quinta-feira, maio 29, 2008

Cuidado! Muito cuidado!...

É considerado o animal mais perigoso para o homem de todo o reino animal!...

Ao cuidado dos pombos

Ouvi dizer que, na Madeira, estão a pensar fazer uma estátua do Alberto João Jardim.

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ASAE fecha residências de pessoas que assistam a programa de Constança Cunha e Sá sem terem extractores de fumo na sala

A maioria das últimas apreensões da ASAE tem sido devida ao programa "Cartas na mesa", programa regular de entrevistas da TVI conduzido por Constança Cunha e Sá e que é transmitido às terças-feiras, a seguir ao "Jornal Nacional". As coimas aplicadas pela ASAE têm sido elevadas e algumas sanções podem passar pela expulsão imediata das pessoas residentes da sua própria casa, caso estejam duas televisões ligadas simultaneamente durante o programa. "Estamos a tomar medidas para enfrentar um problema grave de saúde pública. Quem assistir a 30 minutos de Constança Cunha e Sá, mesmo que não esteja perto da televisão, poderá sofrer imediatamente de tosse, cefaleias, aumento de problemas cardíacos, hipertensão e angina de peito. Quem não tiver condições de adquirir um extractor de fumo e não quiser arriscar sanções, deve ver a Grande Entrevista de Judite de Sousa, ou o "Dia D" de Ana Lourenço", afirmou António Nunes.
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gasolina mais barata

Reforma por insanidade....

1. Na sua hora de almoço, sente-se no seu carro estacionado, ponha os óculos

escuros e aponte um secador de cabelos para os carros que passam. Veja se

eles diminuem a velocidade.



2. Sempre que alguém lhe pedir para fazer alguma coisa, pergunte se quer

batatas fritas a acompanhar



3. Encoraje os seus colegas de gabinete a fazerem uma dança de cadeiras

sincronizada consigo.



4. Coloque o seu recipiente do lixo sobre a mesa de trabalho e escreva nele,

'Entrada de Documentos' .



5. Desenvolva um estranho medo aos agrafadores.



6. Ponha café descafeinado na máquina de café, durante três semanas.

Quando todos tiverem perdido o vício da cafeína, mude para café expresso.



7. No verso de todos os seus cheques, escreva, 'referente a suborno' .



8. Sempre que alguém lhe disser alguma coisa, responda, ' isso é o que tu

pensas ' .



9. Termine todas as suas frases com, ' de acordo com a profecia' .



10. Ajuste o brilho do seu monitor para o nível máximo, de forma a iluminar

toda a área de trabalho. Insista com os outros de que gosta assim.



11. Não use pontuação nos seus textos.



12. Sempre que possível, salte em vez de andar.



13. Pergunte às pessoas de que sexos são. Ria, histericamente, depois dela

responderem.



14. Quando for à Ópera, cante com os actores.



15. Vá a um recital de poesia e pergunte por que é que os poemas não rimam.



16. Descubra onde o seu chefe faz compras e compre exactamente as mesmas

roupas. Use-as um dia depois do seu chefe as usar. Tem, ainda, mais
impacto, se o seu chefe for do sexo oposto.



17. Mande E-mail's para o resto da empresa, dizendo o que está a fazer, em

cada momento. Por exemplo: 'Se precisarem de mim, estou na casa de banho'.



18. Coloque um mosquiteiro à volta da sua secretária e ponha um CD com sons

da floresta, durante o dia inteiro.



19. Quando sair dinheiro da caixa Multibanco, grite.



20. Ao sair do jardim zoológico, corra na direcção do parque de

estacionamento, gritando, 'Salve-se quem puder! Eles estão soltos!'



21. À hora do jantar, anuncie aos seus filhos: 'devido à nossa situação

económica, teremos de mandar embora um de vós' .



22. Todas as vezes que vir uma vassoura, grite, 'Amor, a tua mãe chegou!'

Museu do Oriente expõe fax de Melancia

O Museu do Oriente, projecto da Fundação Oriente que ocupa uma área de 15.500 metros quadrados, com seis pisos à superfície e uma cave, e que foi recentemente inaugurado, já recebeu milhares de visitantes devido ao enorme interesse das suas exposições. O Museu, que tem como directora Natália Correia Guedes, apresenta uma exposição temporária, intitulada «Máscaras da Ásia» e algumas exposições de carácter mais longo, como «Presença Portuguesa na Ásia», «Deuses da Ásia», «Fotografias da primeira reunião da empresa Emaudio», e a colecção inédita de moedas comemorativas do primeiro milhão roubado ao erário público pelo ex-governador de Macau General Rocha Vieira.
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golpe

A Razão dos Miseráveis


Sabemos bem que os culpados pela existência de Portugal foram os franceses. Se Henrique de Borgonha não tivesse existido, muito dificilmente o mundo teria conhecido as incontornáveis sandes de couratos. Mas na realidade o franciú que definiu a essência da nossa nacionalidade não foi o pai de Afonso Henriques mas sim Vitor Hugo.
Todos aqueles que acham que Portugal foi criado em 1143 por Afonso Henriques estão equivocados. Esqueçam os Oliveiras Marques, os Jaimes Cortesões e os Hermanos Josés Saraivas: Afonso Henriques talvez tenha definido as fronteiras físicas de Portugal nesse ano tão remoto de 1143, mas foi Vitor Hugo que em 1862 nos definiu como nação ao escrever «Os Miseráveis». O indivíduo foi tão eficaz a caracterizar-nos que, quase 150 anos depois, ainda parecemos personagens de romance. E a coisa parece estar para ficar...

http://razao-tem-sempre-cliente.blogspot.com/

Ler para além da aparência

“Um queque leva muito mais gordura na massa do que um pão-de-ló.” *

*ouvido na Rádio Comercial
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Daqui a 10 anos

Um menino regressa da escola cansado e faminto e pergunta à mãe:
'Mamã, que há de comer?'
'Nada, meu filho.'
O menino olha para o papagaio, que têm na gaiola, e pergunta:
'Mamã, porque não há papagaio com arroz?'
'Porque não há arroz.'
'E papagaio no forno?'
'Não há gás.'
'E papagaio no grelhador eléctrico?'
'Não há electricidade.'
'E papagaio frito?'
'Não há azeite.'
E o papagaio contentíssimo gritava:

-'VIVA SÓCRATES !!! VIVA SÓCRATES

pois pois...

Os reformistas de nome

Nem tudo corre mal ao Governo. A imagem de reformista passa. Mas até aqui – em terrenos do menos mal – há muita lenda…
É o caso do Gabinete para os Meios de Comunicação Social, que entrou em funcionamento em Junho do ano passado e tem como atribuições, por exemplo, «apoiar o Governo na definição das políticas públicas para os meios de comunicação social» e «avaliar a implementação das políticas públicas para os meios de comunicação social». Que lufa-lufa!
Seja como for, o problema não está nas competências. A questão é outra. Na página deste organismo diz-se que: «O Gabinete para os Meios de Comunicação Social entrou em funcionamento no dia 1 de Junho de 2007, substituindo o Instituto da Comunicação Social, nas suas atribuições e competências. Esta alteração enquadra-se no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE).»
Que grande reestruturação da Administração Central do Estado! Assim está bem. Acabou-se com o Instituto da Comunicação Social e criou-se o Gabinete para os Meios de Comunicação Social. Tem a mesma missão, as mesmas atribuições… mas mudou-se o nome e era o nome que estava a estragar tudo. Nós queremos um Estado novo – esta não é a melhor expressão, vou reformular – nós queremos um Estado moderno. E um Estado moderno e eficiente não tem institutos da comunicação social, tem gabinetes!
Mas as reformas não vão ficar por aqui. O próximo Governo pode querer chamar outra coisa à mesma coisa e lá reestruturamos nós, outra vez, a Administração Central do Estado.
http://lobi.blogs.sapo.pt/

Dominic Frasca em guitarra de seis e dez cordas

OS MEDOS DOS PROFESSORES

Segundo o livro, que resulta de uma tese de mestrado, lançado ontem (27-05-2008), da autoria da colega Luísa Cristina Fernandes, "Os medos dos professores... e só deles?", eis os três medos dos professores portugueses:

. o nível salarial;
. a desmotivação dos alunos;
. a indisciplina.

Na obra, a autora faz uma análise dos principais medos dos professores em contexto escolar com base num estudo de campo com entrevistas informais a uma amostra de 208 docentes de vários níveis de ensino.

De acordo com Lusa (2008-05-27), a autora apresenta os sete principais medos dos professores, destacando-se como o maior o de cariz económico, nomeadamente o medo do salário não permitir satisfazer as necessidades pessoais e familiares, logo seguido de um outro mais ao nível pedagógico e que se prende com o receio do professor não saber lidar com a desmotivação escolar dos jovens.

Os professores não entendem porque é que muitos dos alunos não prestam atenção aos que lhes é ensinado nas aulas e tal incompreensão fá-los temer não saber lidar com a situação.

Para que os alunos se motivem, escreve a autora, os professores também precisam de estar motivados contribuindo assim para o seu sucesso pessoal e para a sua realização profissional.

O terceiro medo com a média de respostas mais elevada está relacionado com a indisciplina e é o medo de o professor ter alunos violentos. Este medo constitui, na actualidade, o principal factor de mal-estar para muitos professores, uma vez que nos últimos anos tem havido um aumento da frequência e da gravidade das situações de violência nas escolas e de indisciplina dos alunos na sala de aula. O medo de ter alunos violentos prender-se-á também a aspectos ligados ao sexo do professor: uma professora poderá ter mais inibições a este nível por questões físicas.

Segundo a autora, o quarto medo está relacionado com assuntos mais específicos da gestão ministerial da profissão, nomeadamente com a possibilidade de os professores virem a dar aulas numa escola muito longe de casa. Este medo está principalmente patente nos professores em início de carreira ou que ainda não conseguiram efectivar-se perto de casa. Associado a este medo encontra-se a diminuição da comodidade do professor e o aumento das suas despesas.

O quinto medo volta a ligar-se à temática da indisciplina: os docentes receiam não saber lidar com alunos violentos. O peso deste medo tem vindo a ser destacado por vários estudos. Neste caso, escreve a autora, já não é só o "ter" os alunos violentos, mas saber lidar com essa mesma violência.

Segundo Luísa Cristina Fernandes, a superação do medo da indisciplina e de alunos violentos, tendo tanta importância para o bem-estar do corpo docente, poderia ser mais efectiva através de uma formação adequada, quer antes de o professor começar a leccionar, quer durante o exercício das suas funções. A formação, acrescenta, poderia contribuir para os professores aprenderem a trabalhar em equipa e, assim, terem no grupo profissional um suporte e um mecanismo de "coping" para as suas dificuldades.

Os docentes têm ainda medo de ter algum esgotamento derivado da profissão e de lhes ser atribuído um horário zero (sem componente lectiva). Este último aspecto preocupa cada vez mais os professores portugueses, uma vez que o número de adolescentes e jovens tem vindo a diminuir na sociedade portuguesa.

Mesmo professores efectivos há muitos anos temem acabar por ter de assumir funções de outra índole que não pedagógica (como por exemplo funções administrativas) por falta de alunos e de turmas para leccionar.
http://mobilizacaoeunidadedosprofessores.blogspot.com/

boicote

NÃO ABASTEÇO NA GALP, NEM QUE A MENINA DA BILHA ME LEVE AO COLO!



Socialista de plástico


«Manuel Alegre declarou em Angra do Heroísmo, que o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, "não é um socialista de plástico, feito por uma agência de comunicação".»

Que raio queria ele dizer com aquilo? Não estou mesmo a ver quem possa ser o Socialista de plástico. Deve ser algum "tique" poético, afinal o homem é poeta e não um Engenheiro.
http://www.wehavekaosinthegarden.blogspot.com/

boicote nacional

Relatório Anual 2008 da Amnistia Internacional: a situação de Direitos Humanos no mundo = 60 anos de fracassos

Para ler o Relatório Anual da Amnistia Internacional de 2008:
http://thereport.amnesty.org/prt/Homepage
http://thereport.amnesty.org/prt/download-report

A Amnistia Internacional desafiou hoje os líderes mundiais a pedirem desculpa por seis décadas de fracassos em matéria de direitos humanos e a voltarem a assumir o compromisso de fazer melhorias concretas.

"As zonas mais críticas para os direitos humanos exigem uma acção imediata como é o caso do Darfur, do Zimbabué, de Gaza, do Iraque e do Myanmar", afirmou Irene Khan, secretária-geral da organização, no lançamento do relatório de 2008 da Amnistia Internacional: o estado dos direitos humanos no mundo.

"Injustiça, desigualdade e impunidade são as marcas do mundo de hoje. Os governos devem agir agora para diminuir a distância que separa as suas promessas do seu desempenho”.

O relatório de 2008 da Amnistia Internacional mostra que, 60 anos depois da Declaração Universal dos Direitos Humanos ter sido adoptada pelas Nações Unidas, as pessoas ainda são torturadas ou maltratadas em pelo menos 81 países, enfrentam julgamentos injustos em, pelo menos, 54 países e são proibidas de se expressar livremente em, pelo menos, 77 países.

"O ano de 2007 caracterizou-se pela impotência dos governos ocidentais e pela ambivalência ou relutância das potências emergentes para enfrentar algumas das piores crises de direitos humanos do mundo, desde os conflitos enraizados até às crescentes desigualdades que estão a deixar milhões de pessoas para trás", afirmou Irene Khan.

A Amnistia Internacional alerta para a maior ameaça ao futuro dos direitos humanos que é a ausência de uma visão partilhada e de uma liderança colectiva.

"O ano de 2008 apresenta oportunidades sem precedentes para que os novos líderes que estão a assumir o poder e para que os países que estão a emergir no cenário mundial tomem um rumo novo e rejeitem as políticas e as práticas míopes que ultimamente têm feito do mundo um lugar mais perigoso e mais dividido", declarou a secretária-geral.

A Amnistia Internacional desafia os governos a criarem um novo paradigma de liderança colectiva baseada nos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

"Os mais poderosos devem liderar com exemplos", afirmou Irene Khan.

- A China deve cumprir as promessas que fez em torno dos Jogos Olímpicos, permitindo a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa e acabando com a "reeducação pelo trabalho".

- Os Estados Unidos devem fechar o campo de detenção de Guantánamo e os centros de detenção secretos. Devem julgar os seus detidos segundo as normas e padrões internacionais para julgamentos justos ou, então, libertá-los; devem ainda rejeitar, de modo inequívoco, o uso da tortura e dos maus-tratos.

- A Rússia deve mostrar maior tolerância com as divergências políticas e não deve ser tolerante com a impunidade para os abusos de direitos humanos cometidos na Chechénia.

- A União Europeia deve investigar a cumplicidade de seus Estados-membros com as transferências extrajudiciais (rendições) de pessoas suspeitas de terrorismo e deve estabelecer para seus próprios membros os mesmos critérios de direitos humanos que estabelece para outros países.

A secretária-geral faz um alerta: "Os líderes mundiais estão em estado de negação, mas a sua inércia tem elevados custos. Como bem demonstram o Iraque e o Afeganistão, os problemas de direitos humanos não são tragédias isoladas, mas são como vírus, que podem infectar e espalhar-se rapidamente, tornando-se um risco para todos nós”.

"Os governos devem mostrar hoje o mesmo grau de visão, de coragem e de compromisso que levou as Nações Unidas a adoptar a Declaração Universal dos Direitos Humanos há sessenta anos atrás”.

"Há um movimento crescente por parte das pessoas exigindo justiça, liberdade e igualdade”.

Entre as imagens que mais marcaram 2007, estão os monges no Myanmar, os advogados no Paquistão e as mulheres activistas no Irão.

"As populações inquietas e indignadas não permanecerão silenciosas, e se os líderes mundiais as ignorarem, não será bom para eles.", declarou Irene Khan.

http://www.amnistia-internacional.pt/

http://www.amnesty.org/

http://pimentanegra.blogspot.com/

Funcionários públicos terão contrato de trabalho semelhante ao sector privado a partir de 2009

[Lusa]
Os funcionários públicos passarão a reger-se, a partir de 2009, por um novo contrato de trabalho semelhante ao do sector privado, nomeadamente ao nível da adaptabilidade do tempo de trabalho e da consagração do direito à contratação colectiva.

O principal objectivo do novo Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (RCTFP) foi, precisamente, aproximar o regime de trabalho da Administração Pública ao regime laboral comum (Código do Trabalho), uma das alterações propostas pelo Governo no âmbito da Reforma da Administração Pública.

O RCTFP adoptou grande parte das normas estabelecidas no Código do Trabalho, outras foram adaptadas às necessidades da Administração Pública e manteve algumas normas legislativas em vigor na função pública.

Este novo contrato de trabalho, que vai ser aplicado a cerca de 500 mil trabalhadores do Estado, foi negociado com os sindicatos do sector, tendo merecido o acordo das duas estruturas afectas à UGT - Frente Sindical da Administração Pública e Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado.

Entre as novidades deste novo contrato, destaque para a consagração do direito à contratação colectiva, com a possibilidade de virem a ser estabelecidos acordos colectivos de carreira (que abranjam uma única carreira em todos os serviços) ou acordos colectivos de entidade empregadora pública (que vigorem numa única entidade pública).

O RCTFP prevê que as convenções colectivas se possam sobrepor ao que está nesta legislação, caso sejam mais favoráveis.

Os acordos relativos a carreiras gerais serão negociados entre o Ministério das Finanças e as centrais sindicais (que podem designar os seus representantes no processo).

Actualmente, só existe negociação colectiva na função pública, que ocorre normalmente (para as questões legislativas gerais) entre o Ministério das Finanças e as tradicionais três estruturas sindicais da função pública (Frente Comum, FESAP e STE). As carreiras especiais poderão ser negociadas por outras estruturas sindicais, representativas de sectores específicos.

A adaptabilidade do tempo de trabalho é outra das matérias que foi importada das normas do Código do Trabalho, no sentido da flexibilização dos horários, embora mantendo o limite de sete horas diárias e 35 semanais.

Outra novidade prende-se com a possibilidade de os funcionários públicos poderem pedir a pré-reforma aos 55 anos.

O Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas prevê que os contratos a termo tenham a duração até 3 anos, ou tenham duas renovações, admitindo mais uma renovação (entre um e três anos), desde que devidamente fundamentada e autorizada pelo Governo.

Em matéria de despedimentos, as soluções adoptadas são as que estão actualmente em vigor na Administração Pública para os trabalhadores que têm contrato individual de trabalho (por exemplo inadaptação), seguindo as soluções que estão consagradas no Código do Trabalho.

No entanto, o secretário de Estado da Administração Pública, João Figueiredo, esclareceu hoje que o não cumprimento de objectivos, que poderá levar ao despedimento por inadaptação, terá que ser verificado através de sistemas de avaliação. (*)

A maior parte dos funcionários públicos vai ser abrangida por este novo regime, ficando de fora apenas os que mantém o vínculo por nomeação, ou seja, aqueles que exercem funções nucleares.

O Contrato de Trabalho em Funções Públicas insere-se na legislação complementar da reforma dos vínculos, carreiras e remunerações, uma lei que entrou em vigor no dia 01 Março.
-------------
(*)
Comentário:

O despedimento «por inadaptação» não deixa de ser um atentado grave ao direito ao trabalho, pois será utilizado fatalmente em condições de legitimidade dúbia (quer no sector público quer no privado) pois ele está baseado em «avaliação de desempenho» ... estabelecida em função de critérios e objectivos traçados pelas chefias. Pode temer-se o pior, em muitos sítios.

por MB
http://www.luta-social.org/

quarta-feira, maio 28, 2008

O que será que os irlandeses têm contra os portugueses?

Cunha Vaz vai agenciar Jacinta e Francisco para canonização

O cardeal José Saraiva Martins revelou hoje em Fátima que chegou a acordo com a agência de comunicação de Cunha Vaz, depois de negociações entretanto abortadas com Luís Paixão Martins, Paulo Barbosa e Jorge Mendes. Segundo o cardeal, esta opção foi tomada face à dificuldade em confirmar o segundo milagre que sustenta o processo de canonização dos Pastorinhos Jacinta e Francisco Marto. António Cunha Vaz afirmou estar confiante, apesar do parecer dos médicos da Congregação para a Causa dos Santos indicar que a cura não pode ser considerada um milagre. "Esse parecer da comissão médica não é definitivo porque o que interessa é o parecer do Tribunal Eclesiástico e do Colégio dos Teólogos e aí estou confiante porque cerca de 30 cardeais e bispos já estão comprados e o próprio Bento XVI, sendo meu cliente, também não terá coragem de não promulgar a beatificação", afirmou Cunha Vaz.
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Stu Hamm bass solo

A rã da discórdia


A escultura do artista alemão Martin Kippenberger que mostra uma rã crucificada com um ovo numa das mãos e uma jarra de cerveja na outra (foto), exposta no novo museu da Arte Moderna de Bolzano (norte de Itália) provocou uma violenta reacção do bispo local, que pediu respeito pelos sentimentos religiosos e exigiu que fosse retirada.
Estamos numa situação semelhante à das caricaturas de Maomé, com uma diferença – a cruz não é exclusivamente cristã e era um instrumento de tortura usual nos tempos cruéis do início da era cristã. Durante os primeiros séculos, o peixe foi, aliás, o símbolo cristão por excelência.
Aqui, o que está em causa é a liberdade de expressão, por um lado, e o dever de respeito dos sentimentos alheios, por outro, embora ninguém deva visitar o Museu se pensar que se ofende, sabendo que a escultura da discórdia faz parte da exposição. Os católicos de hoje não reagem como os muçulmanos e o escultor alemão, já falecido, correria menos riscos do que o caricaturista holandês, mas não deixa de ser preocupante a exigência episcopal de banir de um museu uma qualquer escultura por mais blasfema que a considere.
Se o direito à repulsa prevalecer sobre a liberdade de expressão, não tarda que sejamos obrigados a respeitar qualquer culto, por mais bizarro que seja, ou um ícone que alguém venere. O princípio não tem a ver com a bondade ou virtude da imagem ofendida, está relacionado com o humor e amor que alguém, com poder, manifeste por tal imagem.
Cristo é o homem perfeito para os cristãos mas, por muito que custe – e a mim custa –, o culto de Estaline existe, como existe o de Franco, Salazar e Hitler, e não me coíbo de os condenar. O que é uma blasfémia para um crente é uma crença injustificada para um não crente ou para um crente de uma fé diferente.
Não sendo possível o consenso sobre o bom gosto, o sagrado e o bom senso, só há uma forma de evitar que as diferenças se transformem em divergências e estas em violência – conformarmo-nos com todas as manifestações pacíficas de expressão. Esta é a regra da Europa laica, herdeira do Iluminismo e da Revolução Francesa.
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As lições do marocas


Alguns reagiram à entrevista dada pelo Mário Soares a um jornal e em que avisa o PS, e quem te avisa teu amigo é, que ou presta mais atenção à pobreza e ao desespero a que estão a ser sujeitos, tanto aqueles que menos têm, como a classe média ou pode vir a perder as próximas eleições. O que o parecia preocupar mais é que quem possa ganhar essa força perdida pelo PS, sejam o Bloco e os comunistas. O Marocas critica o Capitalismo selvagem, que cria tanta miséria, mas o seu verdadeiro ódio de estimação, é aquilo que meteu na gaveta há muito tempo, o Socialismo.
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Vanessa, senta-te um bocadinho

As consecutivas vitórias que Vanessa Fernandes traz para Portugal são também um sinal da crise que o país vive. Os vencedores das maratonas são sempre oriundos de países pobres. Maratona que é maratona é ganha por um etíope. Agora o etíope terá que dividir os troféus com a Vanessa Fernandes.
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violência


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Pastéis de pus de Arcajonjes em risco de extinção

A preocupação com a sobrevivência dos produtos tradicionais ao fervor das autoridades de segurança alimentar na aplicação inflexível da lei atingiu níveis alarmantes na aldeia minhota de Arcajonjes, concelho de Ponte da Barca. A população local não tem contido a sua indignação desde que agentes da ASAE se deslocaram à Confeitaria Barroso, único estabelecimento do país onde ainda se fabricavam os verdadeiros pastéis de pus, célebres pelo peculiar travo agridoce e também pela particularidade de serem confeccionados com uma mistura de pus e claras de ovo em partes iguais. Da visita resultou o fecho das portas por tempo indeterminado e uma multa ao proprietário, Gualdino Barroso, por não usar luvas de borracha no manuseamento dos ingredientes. “É um escândalo”, considerou Gualdino. “O meu bisavô começou a fabricar pastéis de pus quando ainda gatinhava e a receita foi passada de geração em geração. Agora, receio que esta tradição tão bonita tenha chegado ao fim.” O ministro da Agricultura, Jaime Silva, garantiu a continuidade do fabrico dos pastéis de pus, bem como de todos os outros produtos tradicionais, incluindo alguns de que é particular apreciador como o arroz de diarreia de Vale Pardo de Barrigães ou a lendária sopa de vidros partidos de Ribeiró da Bardulha.
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proposta irrecusável


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Perguntas à Língua Portuguesa

Venho brincar aqui no Português, a língua. Não aquela que outros embandeiram. Mas a língua nossa, essa que dá gosto a gente namorar e que nos faz a nós, moçambicanos, ficarmos mais Moçambique. Que outros pretendam cavalgar o assunto para fins de cadeira e poleiro pouco me acarreta.

A língua que eu quero é essa que perde função e se torna carícia. O que me apronta é o simples gosto da palavra, o mesmo que a asa sente aquando o voo. Meu desejo é desalisar a linguagem, colocando nela as quantas dimensões da Vida. E quantas são? Se a Vida tem é idimensões?

Assim, embarco nesse gozo de ver como escrita e o mundo mutuamente se desobedecem. Meu anjo-da-guarda, felizmente, nunca me guardou.

Uns nos acalentam: que nós estamos a sustentar maiores territórios da lusofonia. Nós estamos simplesmente ocupados a sermos. Outros nos acusam: nós estamos a desgastar a língua. Nos falta domínio, carecemos de técnica. Ora qual é a nossa elegância? Nenhuma, excepto a de irmos ajeitando o pé a um novo chão. Ou estaremos convidando o chão ao molde do pé? Questões que dariam para muita conferência, papelosas comunicações. Mas nós, aqui na mais meridional esquina do Sul, estamos exercendo é a ciência de sobreviver. Nós estamos deitando molho sobre pouca farinha a ver se o milagre dos pães se repete na periferia do mundo, neste sulbúrbio.

No enquanto, defendemos o direito de não saber, o gosto de saborear ignorâncias. Entretanto, vamos criando uma língua apta para o futuro, veloz como a palmeira, que dança todas as brisas sem deslocar seu chão. Língua artesanal, plástica, fugidia a gramáticas.

Esta obra de reinvenção não é operação exclusiva dos escritores e linguistas. Recriamos a língua na medida em que somos capazes de produzir um pensamento novo, um pensamento nosso. O idioma, afinal, o que é senão o ovo das galinhas de ouro?

Estamos, sim, amando o indomesticável, aderindo ao invisível, procurando os outros tempos deste tempo. Precisamos, sim, de senso incomum. Pois, das leis da língua, alguém sabe as certezas delas?

Ponho as minhas irreticências. Veja-se, num sumário exemplo, perguntas que se podem colocar à língua:

• Se pode dizer de um careca que tenha couro cabeludo?

• No caso de alguém dormir com homem de raça branca é então que se aplica a expressão: passar a noite em branco?

• A diferença entre um ás no volante ou um asno volante é apenas de ordem fonética?

• O mato desconhecido é que é o anonimato?

• O pequeno viaduto é um abreviaduto?

• Como é que o mecânico faz amor? Mecanicamente.

• Quem vive numa encruzilhada é um encruzilhéu?

• Se diz do brado de bicho que não dispõe de vértebras: o invertebrado?

• Tristeza do boi vem de ele não se lembrar que bicho foi na última reencarnação. Pois se ele, em anterior vida, beneficiou de chifre o que está ocorrendo não é uma reencornação?

• O elefante que nunca viu mar, sempre vivendo no rio: devia ter marfim ou riofim?

• Onde se esgotou a água se deve dizer: "aquabou"?

• Não tendo sucedido em Maio mas em Março o que ele teve foi um desmaio ou um desmarço?

• Quando a paisagem é de admirar constrói-se um admiradouro?

• Mulher desdentada pode usar fio dental?

• A cascavel a quem saiu a casca fica só uma vel?

• As reservas de dinheiro são sempre finas. Será daí que vem o nome: "finanças"?

• Um tufão pequeno: um tufinho?

• O cavalo duplamente linchado é aquele que relincha?

• Em águas doces alguém se pode salpicar?

• Adulto pratica adultério. E um menor: será que pratica minoritério?

• Um viciado no jogo de bilhar pode contrair bilharziose?

• Um gordo, tipo barril, é um barrilgudo?

• Borboleta que insiste em ser ninfa: é ela a tal ninfomaníaca?

Brincadeiras, brincriações. E é coisa que não se termina. Lembro a camponesa da Zambézia. Eu falo português corta-mato, dizia. Sim, isso que ela fazia é, afinal, trabalho de todos nós. Colocámos essoutro português - o nosso português - na travessia dos matos, fizemos com que ele se descalçasse pelos atalhos da savana.

Nesse caminho lhe fomos somando colorações. Devolvemos cores que dela haviam sido desbotadas - o racionalismo trabalha que nem lixívia. Urge ainda adicionar-lhe músicas e enfeites, somar-lhe o volume da superstição e a graça da dança. É urgente recuperar brilhos antigos.

Devolver a estrela ao planeta dormente.
Mia Couto

código genético

Deus vai acabar com o «império norte-americano», segundo Chavez

Deus vai acelerar o final do império norte-americano antes do final da revolução cubana, afirmou Hugo Chavez numa nova troca de declarações com o presidente George Bush.
Chávez, cuja aliança com Castro inclui a venda de petróleo para Cuba em condições preferenciais, afirmou que Bush tem pedido a Deus para acelerar o fim do sofrimento dos cubanos.
«Se Deus vai acelerar algo, já está acelerando, Mister Bush. O senhor sabe o quê? O fim do império norte-americano», declarou, durante um evento transmitido pela tv com estudantes de medicina de vários países, aos quais pediu uma «grande vaia» para Bush.
Apesar de contínuos enfrentamentos verbais, a Venezuela e os Estados Unidos mantêm vigorosas relações económicas.
Entretanto, Chávez queixa-se de um «insustentável» modelo consumista da América do Norte que poderia acabar com a vida na terra.
«Graças a Deus, ao Deus dos povos, ao Deus dos oprimidos, ao Deus dos explorados… o modelo norte-americano segue e seguirá em declínio, mas antes que caia o império, terminará o mandato de Bush, que encheu o mundo de terrorismo, miséria, morte e fome», disse Chávez.
O presidente da Venezuela citou declarações feitas por Bush, quando o presidente norte-americano autorizou o envio de telemóveis à ilha de Cuba, uma medida que deveria ser aceite pelo governo cubano, segundo uma nova regulamentação.
«O mundo agradece a Deus, pois agora ‘you mister Bush, go home, go home, finish”», disse, em inglês, referindo-se ao fim do mandato de Bush, cujo substituto será eleito em Novembro.
http://www.ateismo.net/

Afinal é sobre peixe...

Sempre gostei desta música mas é a primeira vez que percebo a letra...



http://ktreta.blogspot.com/

Raça de gente


Começo por dizer que ouvi partes do “Prós e Contras” de ontem e por isso me encontro ainda em estado de choque. Já bebi um bagacito, já tentei racionalizar aquilo que me vem à cabeça, já me distrai a pensar na imagem a colocar e ainda não me sinto suficientemente calmo para escrever aqui. A falta de vergonha, a desfaçatez daquela gente, perante a realidade é assombrosa. Da Fátinha ao Medina Carreira, passando pelo Basílio Horta e por uma tenebrosa velha carcaça que disse barbaridades, tudo aquilo foi um desfilar do capitalismo, do desprezo e desrespeito por todos nós. Safou-se um de Barbas, (que vim depois a saber ser um ex-deputado Europeu do PCP) que ainda disse uma ou duas mais acertadas e humanizadas. Aquela gente não presta, aquela gente não olha para nós como pessoas, somos coisas, números, instrumentos para seremos utilizados para lhes resolver os problemas deles. Cheguei a ouvir que a crise dos preços que atravessamos devia ser aproveitada para aprofundar ainda mais a lei do trabalho, que deveria ser ainda mais penalizante para quem trabalha. Ouvi dizer que não há capitalismo sem crises, mas que também é o único sistema capaz de as resolver, que não concordam com impostos sobre as grandes fortunas, mas defendem antes a solução de a saúde e educação passarem a ser pagas por quem dela necessita. Vi-os preocupados com a segurança, com a necessidade de a reforçar, como se muita da criminalidade não provenha exactamente da pobreza e da miséria que preconizam como necessária. A velhinha carcaça que lá estava, resolvia a crise esperando que ela passe, como se de um aguaceiro se tratasse. Quem não tiver abrigo, paciência, problema deles.
Esta gente não presta e tenho feito um esforço para não lhes chamar os nomes que merecem, mas nada garante que a mãe deles tenha tido alguma culpa. Esta gente não presta e é esta gente que quer determinar qual o país que devemos ter.
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A fuga para o abismo

Alguns docentes pró conselho geral transitório, inscritos ou não em directório partidário, ignorando ou não a importância da luta política situada, usam os seguintes argumentos para justificar (a fuga para o abismo (?)) o alinhamento nas listas para o dito órgão:
1. A constituição de um conselho geral transitório é inevitável;
2. A escola necessita de tempo para proceder às alterações no regulamento interno.
Considero que estes argumentos servem de pretexto para disfarçar motivações mais... enviesadas.

1. A constituição de um conselho geral transitório é inevitável?
Se é incontestável a legitimidade do governo legislar, o produto do acto legislativo é sempre susceptível de ser contestado. Uma lei existe para ser revogada, digo eu. E não estou a pensar apenas nas leis injustas e estúpidas. Olhar para a lei constituída como algo de imutável, apesar do reconhecimento da sua iniquidade, é uma atitude conformista e acrítica que importa combater.
Alguém acredita que o ME se demitirá de encontrar uma solução administrativa para colmatar a ausência de candidatos ao conselho geral extraordinário? Não me parece. É certo que o modelo definhará por ser insustentável, por reeditar um modelo organizativo caduco. Mas o modelo não definhará antes de ser imposto. Estamos habituados à teimosia deste governo para anteciparmos a imposição de uma solução radical: se não querem eleger o conselho geral transitório, nós nomeá-lo-emos!
A prorrogação do mandato dos membros docentes da Assembleia de Escola é uma das soluções a considerar.

2. A escola necessita de tempo para alterar o regulamento interno?
Andy Hargreaves considera que o tempo não é apenas um constrangimento objectivo e opressivo: é também um horizonte, subjectivamente definido, de possibilidade e de limitação. O mesmo autor alerta para o facto de o tempo ser uma variável objectiva, uma condição instrumental e organizacional que pode ser manejada pelos gestores, por forma a promover a implementação de mudanças educativas cujo propósito e necessidade tenham sido determinados noutro contexto. A alteração do regulamento interno é o pretexto!

Insisto nesta ideia: este não é o tempo de perdermos uma oportunidade que seja para dizer NÃO à política educativa deste governo!
http://olhardomiguel.blogspot.com/

terça-feira, maio 27, 2008

Dizeres

Maria de Lurdes Rodrigues: Facilitismo é chumbá-los.

Francisco Trindade: Facilitismo é os professores aturarem há três anos uma ministra como esta!

reporteres sem fronteira

CAPUCHINHO VERMELHO

(Versão Acordo Ortográfico de 2058)


Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi
obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha
tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe:
- Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores,
que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia
à cola!
Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da
velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo
bosque. Népia de mitra, na boa e tal, curtindo o som do iPod...
É então que, ouve lá, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly
mêmo, que vira-se pa ela e grita:
- Yoo, tá td? Dd tc?
- Tásse... do gueto ali! E tu... tásse? - Disse a pita
- Yah! E atão, q se faz?
- Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá
kuma moka do camano!
- Marado, marado!... Bute ripar uma até lá?
- Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de
pildra se me cata...
- Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até
te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada.
- Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!!
E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à
toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a
velha 'quem é e o camano' e ele 'ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita
do gorro vermelho, e na na na...'. A velha abre a porta e PIMBA, o dog
papa-a toda... Mas mesmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os
dedos...
O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo à velha que a
meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava
bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tásaver?
A pita chega, e tal, e malha na porta da velha.
- Basa aí cá pa dentro! - Grita o dog.
- Yo velhita, tásse?
- Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa...
- Toma esta cena, pa mamares-te toda aí...
- Bacano, pa ver se trato esta cena.
- Pá, mica uma cena: pa ké esses baita olhos, man?
- Pá, pa micar melhor a cena, tázaver?
- Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é?
- Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tázaver?
- Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena?
- É PA CHINAR ESSE CORPO TODO!!! GRRRRRRRR!!!!
E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe
à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e
basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um
ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece
um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e
afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo ali, o mano china a belly do
dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, e a malta a
gregoriar-se toda!!!
E prontes, já tá...

(Autor desconhecido)

Authors@Google: John Searle

O sodomita

O cinto do Governo e a esgana do povo

A situação económica em Portugal agrava-se em ritmo acelerado. Alguns indicadores muito preocupantes:
• Actividade económica dá sinais de deterioração (afirma o BP de Constâncio!...) - Diário Digital, 23-5-2008
• Há um milhão de portugueses a viver com menos de 10 euros por dia - Diário Económico, 23-5-2008
• Crédito malparado atinge novo recorde em Março - RTP, 23-5-2008

E a travagem na depreciação do dólar, conjugada com a subida do preço do petróleo, aponta uma tendência de escalada da crise económica. Há muito que o Estado português não tem um problema financeiro prioritário. O problema financeiro é, nesta altura, secundário face à regressão da produção nacional. O problema prioritário (fundamental sempre foi...) do país, hoje, é económico.

É sempre assim: oito ou oitenta: morremos da cura. De tanto apertar o cinto, esganam o povo paciente.
http://doportugalprofundo.blogspot.com/

A CORRUPÇÃO NO SEU ESPLENDOR


Administração Interna lidera queixas de corrupção
Maioria dos casos reporta-se a autarquias, polícias, justiça e saúde.
O Ministério da Administração Interna é o segundo maior foco de corrupção em Portugal, a seguir às autarquias em geral.

Esta é uma das conclusões do estudo de corrupção participada em Portugal, encomendado pelo Procurador--geral da República, Pinto Monteiro, ao DCIAP, em colaboração com o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE.

O trabalho, que analisou 449 processos fornecidos pelos serviços do Ministério Público, aponta para 14 casos de corrupção passiva investigados em serviços afectos ao Ministério da Administração Interna, quatro ao Ministério da Justiça, quatro da Saúde e três do Ministério do Ambiente.

O mesmo relatório aponta ainda para casos de denúncias registadas em serviços do Ministério da Economia, da Educação, da Ciência e Ensino Superior, das Finanças, do Trabalho e Solidariedade Social e das Obras Públicas. Nesta lista juntam-se ainda as empresas públicas, empresas municipais e escolas de condução . Neste contexto, os casos mais frequentes são a de compra da aprovação do exame de condução.

Quanto à corrupção activa, o sector da construção civil e obras públicas, quase 30%, é apontado como o de maior risco, seguindo-se o dos serviços funerários, quase 20% (ver caixa em baixo) e da área imobiliária e empreendimento urbano.

A origem da denúncia é feita, em 30% dos casos por terceiros identificados, mas em 26% dos processos por anónimos. Sendo que é por carta anónima que a maioria dos denunciantes escolheram fazer a denúncia (82%).

"Através da análise dos processos pode-se constatar o receio de represálias por parte dos denunciantes, daí o recurso a cartas anónimas às autoridades", segundo pode ler-se no próprio estudo. E regista casos concretos, paradigmáticos, de cartas recebidas nos serviços do Ministério Público: "Quero, em primeiro lugar pedir desculpa por escrever esta carta como anónimo. Porém a minha condição pessoal e profissional a isso obriga derivado do clima que se vive nesta terra".

Denúncias anónimas que são, em muitos casos, aconselhadas pela PJ. "A Polícia Judiciária com quem contactamos telefonicamente aconselhou-nos a tomar esta providência, mantendo o anonimato, para posteriormente não sofrermos represálias", pode ler-se numa das denúncias feitas.

Os objectivos, segundo as investigações e acusações levadas a cabo pela PJ e pelo Ministério Público, prendem--se com actividades ilícitas ligadas a financiamentos públicos, "predominantemente autárquicos". Ou seja, construções sem licença ou alterações do PDM (Plano Director Municipal), utilização de apoios indevidos, favorecimentos que causam prejuízo à autarquia ou influência ilícita em taxas ou impostos.

No que respeita aos resultados, quase dois terços dos processos de corrupção foram arquivados em Portugal, Em termos globais, conforme o DN já noticiou, a maioria dos processos de corrupção - mais de 55% - terminaram com arquivamento.

Uma percentagem que sobe para os 64% quando se analisa o estado dos processos dos vários tipos de corrupção participada e se separam os crimes de corrupção dos de peculato.

Em termos de corrupção participada, estes processos representavam 60% face ao bolo da criminalidade económica e financeira, enquanto os de peculato chegavam aos 26%. A análise dá ainda conta que apenas 7,3% dos processos foram julgados, estando 23,2% em investigação.

E concluiu ainda que a corrupção participada é pontual e envolve valores financeiros baixos. Em 30% dos casos, as vantagens financeiras situam-se entre os 100 e os 500 euros e em 26% dos casos são menores que cem euros.
In DN
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Violência no país do Arco-íris


Moçambicanos de regresso a casa

Grupos de populares armados de paus, facas e pistolas têm semeado o pânico entre os imigrantes pobres na África do Sul, levando a que cerca de 35 000 pessoas se refugiassem nas esquadras da polícia e em igrejas únicos lugares onde se sentem seguras. Muitos voltaram já aos seus países de origem. É o caso dos mais de 20 000 moçambicanos que preferiram voltar à pobreza da terra natal a enfrentar a morte na África do Sul.Mas outros, não têm para onde fugir. Os milhares de zimbabueanos ao fugirem do seu país, fugiram da fome e das perseguições políticas. Estão, agora, encurralados entre duas mortes.
O desemprego de 30% a 40% da população activa, a alta dos preços dos alimentos e o desespero de muitos sul-africanos levou a que estes se voltassem contra os cerca de 5 milhões de clandestinos vindos dos países limítrofes cujo trabalho “barato” fez baixar os salários e os converteu em bodes expiatórios fáceis.
Um dos grandes culpados por esta situação é o presidente Thabo Mbeki pois, nos últimos anos a África doSul conheceu um desenvolvimento económico significativo que apenas beneficiou uma minoria e, por outro lado, a sua política complacente para com o Robert Mugabe leva a que agora, mais de um milhão de zimbabueanos não tenha para onde fugir e seja obrigada a permanecer num país onde a palavra de ordem passou a ser: “Morte aos amakwerekwere” (aqueles que não falam zulu).
Acontecimentos como estes não são, sequer, novidade na história da África do Sul. Cenas de violência em tudo semelhantes aconteciam nos tempos do aparthaid instigadas por dirigentes do ANC e, continuam a fazer parte da prática de um dia a dia dominado pela violência extrema. Aliás, durante as perseguições nos bairros de latas são entoados cânticos como o “uMshini Wam” ( traz-me a metralhadora) que teve a sua origem nas palavras do dirigente do ANC Jacob Zuma. E é por tudo isto, que a promessa de tornar a África do Sul num país arco-íris, um país capaz que assegurava “uma vida melhor para todos” independentemente da sua origem, está a revelar-se um fiasco.
http://hekate-hkt.blogspot.com/
ESTES EFICIENTES TRABALHADORES ESTÃO A ACABAR DE COLOCAR PILARES DE FERRO PARA IMPEDIR O ESTACIONAMENTO NO PASSEIO. SERÁ QUE SABEM ONDE ESTÁ ESTACIONADA A SUA PRÓPRIA VIATURA?

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Profissionalismo

Há uns dias o jornal Pravda noticiou «mais um escândalo online». Um investigador Russo, Boris Borisov, descobriu que entre 1932 e 1933 morreram nos EUA sete milhões de pessoas à fome por causa da Grande Depressão. Segundo este investigador foi uma tragédia semelhante à que assolou a URSS na mesma altura. A primeira pela política capitalista e a última pela colectivização, mas ambas com este efeito desastroso. Agora o seu artigo na Wikipedia, «The American Famine», foi apagado por causa de inúmeras críticas. Um escândalo.(1)

Eu não costumo ler o Pravda mas gosto de visitar o Dragão de vez em quando. Descobri este caso por intermédio desta análise do Dragão:

«São os paralelismos entre o capitalismo de estado soviético e o capitalismo de donos do estado americano[...]. A diferença não está nos morticínios [...]; está apenas na leitura e interpretação dos fenómenos: no primeiro caso, é claramente um genocídio; no segundo, é, sem sombra de dúvida (e ai de quem alvitre o contrário!) a consequência natural da evolução económica e das leis do mercado.»(2)

Não. No segundo caso é apenas treta. Boris Borisov baseou a sua investigação nos dados de recenseamento dos EUA, o que é razoável. Menos razoável foi a escolha dos dados e a conclusão. Borisov extrapolou a tendência de crescimento demográfico dos EUA antes da Grande Depressão para estimar que em 1940 os EUA deviam ter 141.856 milhões de pessoas. Como a população em 1940 era de apenas 131.409 milhões e só três dos dez milhões em falta se explicavam pela queda na imigração Borisov concluiu que sete milhões tinham morrido oito anos antes.

Se Borisov tivesse calculado o número de mortos pela taxa de mortalidade nos anos em questão em vez de a inferir de uma hipotética natalidade oito anos mais tarde teria obtido resultados diferentes e poupado algum embaraço. A ele e a outros. A figura abaixo mostra a taxa de mortalidade nos EUA entre 1900 e 1950 (referência 3, mortes por mil habitantes). Com uma população de 130 milhões, sete milhões de mortes adicionais em dois anos teria triplicado a taxa de mortalidade. Os dados para 1932 e 1933 estão indicados a encarnado. Mais uma vez, a realidade ficou aquém da treta.

Mas isto demonstra que os bloggers amadores estão ao nível dos jornalistas profissionais. São capazes de demonstrar o mesmo profissionalismo e o mesmo cuidado na averiguação dos factos.

O que, em muitos casos, é pena.

1- Pravda, 19-5-08, Famine killed 7 million people in USA
2- Dragão, 23-5-08, Holohunger
3- U.S. Annual Death Rates per 1,000 Population, 1900–2005
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