O Natal está cada vez mais parecido com o Carnaval - uma listagem de piadas de mau gosto feito à imagem e semelhança da sociedade capitalista. Não falemos então do Natal, um simples fait-divers feito de hipocrisia, cinismo e sobretudo de muito dinheiro na carteira e falemos do capitalismo e das respectivas pitadas de humor que apimentaram esta quadra que como se sabe começa logo em Novembro, até para justificar o aproveitamento comercial do homem vermelho de barbas brancas.
Comecemos com a primeira dose de humor e logo com a igreja católica que quer se diga quer não, é muito badalada nesta altura do ano: O Estado deu 12000 contos à diocese do Porto para a construção dum lar de idosos que sumiram. Não foram os idosos que sumiram.Foi o dinheiro!Sumiu simplesmente. A notícia acaba aqui. Não se sabe porquê, quem, como, quando; Pode começar o festival de gargalhadas.
Segunda dose de humor: Não há manifestação por parte do governo português sobre a resistência do Banco central às investigações do envolvimento cada vez mais certo sobre a questão do ouro nazi. Não se sabe mais nada sobre o caso apesar de termos, um governo de diálogo. O poeta Peter Hammill cada vez com mais razão: “no people any more, omly the money”.
Falavamos há pouco de igreja e vamos continuar a falar: O Estado reduziu os impostos. Taxativamente. À Misericórdia.Dos 35% de imposto que a “santa” casa pagava, passará a pagar somente 20%. Viva o Estado! Viva a união Estado-igreja! Que se lixem os portugueses! E foi a terceira dose de humor!
Continua-se sem se saber nada sobre o dinheiro desaparecido em supostas viagens dos deputados. O meu dinheiro com o qual os ladrões fizeram aproveitamento próprio.
O cartaz mais espectacular a propósito das eleições autárquicas ( sobre as quais está tudo dito porque ficou tudo na mesma a não ser o pouco enfâse dado à abstenção, pois ainda hoje não se sabe com precisão qual o seu valor) apareceu no concelho de Oeiras onde se dizia que os jovens tinham futuro porque havia 10.000 empregos a criar. Espectacular, não é? E vão mais duas doses de humor.
A declaração do chefe do governo dizendo que o país não estava preparado para cheias com aquela intensidade. Mas para a Expo 98 o país vai estar preparado? O ministro da defesa que não pagou impostos e é um herói. Mais de meio milhão de contos do meu dinheiro que foram doados à Fundação Soares. O marxista ministro da administração interna a dar conselhos de condução. Até nisto os marxistas são autoritários. Há ministros e secretários de estado com salários em atraso. É um gozo digno desta época carnavalesca. E é mais uma série de doses de humor natalício...
No meio de tudo isto há notas dissonantes e que devem apesar de tudo, deixar os nossos “democratas” capitalistas, sofistas e bem falantes um tanto ou quanto preocupados. Para além dos cerca de 40% de abstenções nas eleições autárquicas, que esperamos que venham a subir em futuras eleições, há a destacar dois episódios significativos. As manifestações espontâneas de revolta das populações com a visita dos políticos depois das cheias, sobretudo no Alentejo. E numa pequena aldeia de Trás os Montes- Pitões das Juncas onde para as eleições autárquicas os partidos do sistema não têm lugar e as gentes da Terra constituiram um “partido independente” que foi eleito de braço no ar para os orgãos de gestão.
São estes acontecimentos que nos devem orgulhar, a nós - libertários - e levar-nos a concluir sempre, que o nosso combate continua a Ter sentido.
Comecemos com a primeira dose de humor e logo com a igreja católica que quer se diga quer não, é muito badalada nesta altura do ano: O Estado deu 12000 contos à diocese do Porto para a construção dum lar de idosos que sumiram. Não foram os idosos que sumiram.Foi o dinheiro!Sumiu simplesmente. A notícia acaba aqui. Não se sabe porquê, quem, como, quando; Pode começar o festival de gargalhadas.
Segunda dose de humor: Não há manifestação por parte do governo português sobre a resistência do Banco central às investigações do envolvimento cada vez mais certo sobre a questão do ouro nazi. Não se sabe mais nada sobre o caso apesar de termos, um governo de diálogo. O poeta Peter Hammill cada vez com mais razão: “no people any more, omly the money”.
Falavamos há pouco de igreja e vamos continuar a falar: O Estado reduziu os impostos. Taxativamente. À Misericórdia.Dos 35% de imposto que a “santa” casa pagava, passará a pagar somente 20%. Viva o Estado! Viva a união Estado-igreja! Que se lixem os portugueses! E foi a terceira dose de humor!
Continua-se sem se saber nada sobre o dinheiro desaparecido em supostas viagens dos deputados. O meu dinheiro com o qual os ladrões fizeram aproveitamento próprio.
O cartaz mais espectacular a propósito das eleições autárquicas ( sobre as quais está tudo dito porque ficou tudo na mesma a não ser o pouco enfâse dado à abstenção, pois ainda hoje não se sabe com precisão qual o seu valor) apareceu no concelho de Oeiras onde se dizia que os jovens tinham futuro porque havia 10.000 empregos a criar. Espectacular, não é? E vão mais duas doses de humor.
A declaração do chefe do governo dizendo que o país não estava preparado para cheias com aquela intensidade. Mas para a Expo 98 o país vai estar preparado? O ministro da defesa que não pagou impostos e é um herói. Mais de meio milhão de contos do meu dinheiro que foram doados à Fundação Soares. O marxista ministro da administração interna a dar conselhos de condução. Até nisto os marxistas são autoritários. Há ministros e secretários de estado com salários em atraso. É um gozo digno desta época carnavalesca. E é mais uma série de doses de humor natalício...
No meio de tudo isto há notas dissonantes e que devem apesar de tudo, deixar os nossos “democratas” capitalistas, sofistas e bem falantes um tanto ou quanto preocupados. Para além dos cerca de 40% de abstenções nas eleições autárquicas, que esperamos que venham a subir em futuras eleições, há a destacar dois episódios significativos. As manifestações espontâneas de revolta das populações com a visita dos políticos depois das cheias, sobretudo no Alentejo. E numa pequena aldeia de Trás os Montes- Pitões das Juncas onde para as eleições autárquicas os partidos do sistema não têm lugar e as gentes da Terra constituiram um “partido independente” que foi eleito de braço no ar para os orgãos de gestão.
São estes acontecimentos que nos devem orgulhar, a nós - libertários - e levar-nos a concluir sempre, que o nosso combate continua a Ter sentido.
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