quarta-feira, maio 17, 2006

A HISTÓRIA DO LADRÃO

Um ladrão rouba-te tudo o que tens e fica rico, lançando-te na miséria. Passado uns tempos, espera que te esqueças e faz uma festa de solidariedade à tua pobreza, ou dá-te umas esmolas, por caridade. E todos ficam a pensar: "este ladrão afinal é uma boa pessoa...", todos vão à festa aplaudir o ladrão por ser tão benevolente. Todos acreditam que, se alguém te pode livrar da pobreza, é este (agora riquíssimo) ladrão.


Diga-me, por favor, a partir daqui, que caminho devo seguir? Isso depende bastante do sítio para onde queres ir – respondeu o gato.Pouco me importa para onde – disse Alice.Então não tem importância para que lado vais – disse o gato.Contanto que vá dar a qualquer parte – acrescentou Alice, explicando-se melhor.Ah, isso é que vais, de certeza – disse o gato –, se andares o suficiente... L. Carrol


Como nasce um paradigma


Este texto é uma bela metáfora para muita coisa...

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão.Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."

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