A morte do antigo espião Alexander Litvinenko por envenenamento com substância radioactiva está a ter repercussões na vida familiar do presidente russo, referido como provável responsável pela morte. Com a aproximação da quadra festiva, os seus parentes mais chegados manifestam um certo receio de abrir as prendas e cartões de Boas Festas provenientes do gabinete presidencial do Kremlin, receando ser vítimas de tratamento semelhante como represália por algum desentendimento banal como os que acontecem em qualquer família. Um dos exemplos mais emblemáticos é o do pequeno Yuri, sobrinho de Putin, que, depois de ficar eufórico com o kit de química oferecido pelo tio no seu aniversário, receia agora abrir a caixa sem que lhe ofereçam também um fato de protecção contra radiações e um contador Geiger. Mas o caso mais grave será, sem dúvida o de Nikolai, marido de uma irmã do presidente que nunca conseguiu cair nas boas graças do cunhado e que contactou a equipa de minas e armadilhas da polícia moscovita para lhe fazer explodir um ovo de Páscoa suspeito e que se revelaria ser perfeitamente inofensivo. “Não sabemos o que fazer,” explicou aquando do incidente, “ele insiste em oferecer prendas e, com esta mania de eliminar os adversários, vivemos numa paranóia constante.” Nikolai acabaria por falecer pouco depois, estrangulado por uma gravata de seda virgem que recebera no último Natal.
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