Aprovado o ECD ministerial, e apesar das diligências que a esse respeito ainda parece estarem em desenvolvimento no Parlamento a esse respeito, a imprensa “de referência” que temos vai começando a tasquinhar na imagem da Ministra da Educação e a debicá-la pacientemente.
Agora já não aprece sempre em “alta” nos barómetros de popularidade e um pouco por todo o lado surgem as críticas mais ou menos veladas.
Na 1ª página do Expresso de hoje surge numa fotografia claramente destinada a desfavorecê-la, assim como desde o caderno principal à crónica da última página da Única (a carta aberta do “comendador Marques de Correia) se acumulam as ferroadas nos deslizes que já há muito se vão sucedendo (ou pensam que os inquéritos intromissores surgiram só agora?), mas só agora parece merecerem a devida atenção.
Mas o texto mais certeiro é o que se publica nas cartas ao director do Público, em que Noel Petinga Leopoldo caricatura e ridiculariza de forma mais do que justa o patético Prémio do Professor do Ano, estratégia esfarrapada para encobrir a vergonhosa forma como MLR destratou os docentes durante quase dois anos.
Mas tudo isto é para mim tardio e apenas revela até que ponto os docentes foram abandonados a si mesmos no conflito em torno do seu Estatuto. E essa é uma lição para futuras situações similares e para que se perceba que, em muitos casos, vale mais um punhado de opinadores “de referência” no nosso lado da barricvada do que dezenas de milhar nas ruas. Se o objectivo é a eficácia de uma luta, a selecção das armas é decisiva e os tempos não estão apenas para grandes batalhas. Uma hábil e certeira guerrilha sempre foi um método difícil de combater. E na definição das simpatias da opinião pública e consequente pressão sobre o poder político os seus efeitos podem ser poderosos.
Quanto ao resto, cumprido o seu papel instrumental na tentativa de domesticação dos “privilegiados” já todos (de jornalistas a opinadores) se sentem livres para colocar MLR no lugar devido e fazê-la sentir ainda mais penosa a metade final do seu “mandato” à frente do ME do que os primeiros tempos.
Tão amigos que eles foram.
http://educar.wordpress.com/
Agora já não aprece sempre em “alta” nos barómetros de popularidade e um pouco por todo o lado surgem as críticas mais ou menos veladas.
Na 1ª página do Expresso de hoje surge numa fotografia claramente destinada a desfavorecê-la, assim como desde o caderno principal à crónica da última página da Única (a carta aberta do “comendador Marques de Correia) se acumulam as ferroadas nos deslizes que já há muito se vão sucedendo (ou pensam que os inquéritos intromissores surgiram só agora?), mas só agora parece merecerem a devida atenção.
Mas o texto mais certeiro é o que se publica nas cartas ao director do Público, em que Noel Petinga Leopoldo caricatura e ridiculariza de forma mais do que justa o patético Prémio do Professor do Ano, estratégia esfarrapada para encobrir a vergonhosa forma como MLR destratou os docentes durante quase dois anos.
Mas tudo isto é para mim tardio e apenas revela até que ponto os docentes foram abandonados a si mesmos no conflito em torno do seu Estatuto. E essa é uma lição para futuras situações similares e para que se perceba que, em muitos casos, vale mais um punhado de opinadores “de referência” no nosso lado da barricvada do que dezenas de milhar nas ruas. Se o objectivo é a eficácia de uma luta, a selecção das armas é decisiva e os tempos não estão apenas para grandes batalhas. Uma hábil e certeira guerrilha sempre foi um método difícil de combater. E na definição das simpatias da opinião pública e consequente pressão sobre o poder político os seus efeitos podem ser poderosos.
Quanto ao resto, cumprido o seu papel instrumental na tentativa de domesticação dos “privilegiados” já todos (de jornalistas a opinadores) se sentem livres para colocar MLR no lugar devido e fazê-la sentir ainda mais penosa a metade final do seu “mandato” à frente do ME do que os primeiros tempos.
Tão amigos que eles foram.
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