O ECD ministerial foi publicado em DR há menos de duas semanas. É certo que já estava aprovado há um pouco mais de tempo. Mas, sabe quem já passou por isso, o acabamento gráfico de um livro, a sua impressão e encadernação é um processo que demora algum tempo para sair bem feito.
Por isso, o calendário desta obra deixa-me algo confuso. O prefácio encontra-se datado do dia 2 de Janeiro de 2007. Presume-se que terá sido feito depois da sua autora ter lido as mais de 250 páginas do texto, o qual terá sido necessariamente acabado antes, digamos que na melhor das hipóteses o terá sido por alturas do Natal.
Ora, também por experiência o sei, que 250 páginas demoram um bocadinho a escrever. Mesmo para um pepe-rápido como eu a dar ao dedo, é coisa para umas semanas. E ainda há a necessária revisão. Somando tudo isto, quer-me a mim parecer que ou este foi um work in progress que foi acompanhando as negociações ou então foi um texto cuja produção antecedeu em boa parte a conclusão das negociações entre o ME e os sindicatos ou mesmo a aprovação em Conselho de Ministros que, como se pode verificar no Portal do Governo, ocorreu apenas em 23 de Novembro, quatro dias depois da sétima proposta de revisão e oito depois da sexta. O que é estranho. Pois não acredito que o ME (ou outro alguém) já soubesse a versão final de um documento ainda em negociação. Isso não seria próprio de um poder público de bem e de boa-fé. Acho eu.
E escuso-me a comentar como os autores conseguiram tão maravilhosa proeza, pois não é por estarem e/ou terem estado ligados à Direcção Regional de Educação do Norte do ME (ou a prefaciadora ter feito parte da equipa de negociações) que lhes deve ser negado o direito a publicarem obra atempada, informada e rapidamente comercializada.
Parece que esse não é um tipo de incompatibilidades com que o ME se preocupe, logo tudo está bem enquanto se vende bem.
(Sou mesmo um triste, faço um post destes no dia em que sei que o Umbigo surge em destaque no Correio da Educação - p. 4 da versão em pdf - das Edições Asa… mas a verdade é que uma editora só faz bem em acolher projectos oportunos e informados.)
http://educar.wordpress.com/
Por isso, o calendário desta obra deixa-me algo confuso. O prefácio encontra-se datado do dia 2 de Janeiro de 2007. Presume-se que terá sido feito depois da sua autora ter lido as mais de 250 páginas do texto, o qual terá sido necessariamente acabado antes, digamos que na melhor das hipóteses o terá sido por alturas do Natal.
Ora, também por experiência o sei, que 250 páginas demoram um bocadinho a escrever. Mesmo para um pepe-rápido como eu a dar ao dedo, é coisa para umas semanas. E ainda há a necessária revisão. Somando tudo isto, quer-me a mim parecer que ou este foi um work in progress que foi acompanhando as negociações ou então foi um texto cuja produção antecedeu em boa parte a conclusão das negociações entre o ME e os sindicatos ou mesmo a aprovação em Conselho de Ministros que, como se pode verificar no Portal do Governo, ocorreu apenas em 23 de Novembro, quatro dias depois da sétima proposta de revisão e oito depois da sexta. O que é estranho. Pois não acredito que o ME (ou outro alguém) já soubesse a versão final de um documento ainda em negociação. Isso não seria próprio de um poder público de bem e de boa-fé. Acho eu.
E escuso-me a comentar como os autores conseguiram tão maravilhosa proeza, pois não é por estarem e/ou terem estado ligados à Direcção Regional de Educação do Norte do ME (ou a prefaciadora ter feito parte da equipa de negociações) que lhes deve ser negado o direito a publicarem obra atempada, informada e rapidamente comercializada.
Parece que esse não é um tipo de incompatibilidades com que o ME se preocupe, logo tudo está bem enquanto se vende bem.
(Sou mesmo um triste, faço um post destes no dia em que sei que o Umbigo surge em destaque no Correio da Educação - p. 4 da versão em pdf - das Edições Asa… mas a verdade é que uma editora só faz bem em acolher projectos oportunos e informados.)
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