De uma “memorável” entrevista da Ministra da Educação à Ensino Magazine, nem de propósito uma publicação online do Instituto Politécnico de Castelo Branco, por onde andou alguém entre o cavaquismo e a actualidade.
Qual é o modelo que defende em termos de gestão das escolas?
Estamos ainda a trabalhar na proposta. Temos que trabalhar com os conselhos executivos e com a Associação Nacional de Municípios. Mas aquilo que me parece crítico no actual modelo de gestão é a abertura da escola ao exterior. A gestão quotidiana da escola tem dois eixos críticos. Em primeiro lugar, a escola deve permitir uma efectiva participação das comunidades educativas locais, ou seja, de associações de pais, de instituições de proximidade, das autarquias. O segundo eixo é o funcionamento dos órgãos intermédios de gestão. O estatuto vem ajudar a tornar mais efectivo o trabalho desses órgãos. Mas esse facto deve ter consequências no diploma de gestão e autonomia, com uma responsabilização diferente destes órgãos e com a designação dos seus responsáveis de modo diferente.
Se não perceberam bem o substrato ou a excelência conceptual da resposta e se ficaram com a noção de estarem a ler algo de alguém que caminha para o desconhecido com enorme convicção de não saber bem ao que vai, já somos dois (ou mais).
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