o resultado é constatar que a degradação do ensino em portugal é notória de "reforma" para "reforma", de governo para governo...
pausa.
e
a passividade marca pontos;
a passividade dos docentes
a passividade dos estudantes
a passividade dos sindicatos
a passividade das associações de alunos
a passividade das associações de professores
e
logicamente a passividade dos encarregados de educação (não se entenda associações de pais e encarregados de educação, que essas estão bem enquadradas nos redis partidários).
com a "nova" ministra, o "caos" foi gerado (também não nos referimos ao caos desejado pelas facções libertárias às quais a ministra - ao que parece - pertenceu). ela, a socióloga, do alto do pedestal da maioria dita as regras do seu orientador de tese doutoral - o diálogo é nulo.
os sindicatos limitam-se a promover marchas de protesto. decretam luto...
e
que se saiba, mais nada.
ah!
e
bla... bla... bla...
pois...
"a autoridade do estado não pode ser posta em causa!" (onde é que já ouvimos isto?)
e
nas crónicas dos pasquins do quintal lusitano, disserta-se sobre um passado "combativo" da arrogante personagem:...
ela foi anarquista (?)
ela foi cooperante em moçambique
ela assiste aos espectáculos de opera comodamente sentada no galinheiro do s. carlos
ela foi e foi assistente universitária desse grande timoneiro libertário (editor de "a ideia"), esse mesmo que afirmou certo dia "ser uma possível sociedade libertária mais repressiva que o estalinismo" (?)...
e
esse senhor é ainda o autor do estatuto sobre a reorganização da carreira docente (para editor de uma revista que se diz libertária, nada mau... a sua reorganização faz inveja a qualquer "pensador" do estado novo).
nova pausa.
portanto...
e
continuando; há sempre um escriba de serviço para elogiar a figura (voltamos à ministra, claro). ela é o grande fetiche da educação actual. ela está a pôr tudo na ordem...
as novas experiências em escolas - agora com 2º e 3º ciclos do básico mais o secundário são espectaculares!... o escriba não precisa de ver, ouve os assessores da senhora e reproduz no papel branco do jornaleco. isso de que há portas arrombadas, violência física entre alunos, agressões a professores, vandalismo... tudo balelas das forças de bloqueio (como dizia um primeiro ministro que foi eleito presidente pelo partido agora no governo).
entrementes, vai daí, o grande timoneiro dá a conhecer (publicamente) num hotel lisboeta o seu estudo sobre reorganização etc. etc. & tal.
uma grande pausa.
e
agora à guisa de quem se lembra, ainda, do antes e depois dos cravos (há muito murchos); um pouco de história dos velhos anarquistas que conhecemos nas mesas do paladium - na altura, eles, com a idade que temos hoje...
de entre essas figuras controversas (talvez), recordamos com a ternura qb o "velho brito". o velho editor de "a merda" entre outras muitas coisas. era uma personagem inesquecível para quem navegava nas águas da liberdade. lembramos o homem que nos falava com acento castelhano: -"tens ainda as fraldas do marxismo coladas ao cu!..." ou, referindo-se aos grupos que proliferavam no meio: "ainda não fede, mas a merda já se sente."
nova pausa. as luzes da ribalta sobem.
dizemos agora:
- já fede! esta reorganização é uma merda! estamos todos f....... e quem mais sofrerá com esta carga de disparates serão os nossos netos.
profeta da desgraça?
esperemos bem que sim.
o canalizador das almas
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