segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Igreja e o ensino da castidade

A liberdade sexual assegura-se como um direito natural do ser Humano. A diversidade de convicções e desejos traduz-se numa impossível imposição de comportamentos psiquicos e fisicos definidos por normas ou estereótipos marcados por incompreensão daquilo que deveriam ser factores base. Uma mentalidade grupal não se adequa à individualidade de cada um, e cada pessoa deve exercer as suas convicções livremente desde que não atente a convicções dos restantes.
Apontar a castidade como comportamento sexual atenta à liberdade Humana. Definir uma situação anti-Natureza como fonte de idealogia totalitária do comportamento Humano é hediondo e putrefacto. Castidade envolve a repressão mais natural do próprio ser, que é a sobrevivência da própria espécie, e a demonstração afectiva de um conjunto de factores físicos e psicologicos de complexidade extrema. Tal comportamento de repressão potencia sérios danos na psique Humana.
A nossa Natureza individual sobrepõe-se a qualquer tipo de imposição bárbara e rídicula. Esconder a sexualidade traduz a potenciação de comportamentos fisicos e psicológicos criminosos. Cerca de 5000 padres Americanos foram acusados de crimes sexuais nos últimos 50 anos. Estes factos não são certamente fruto de puro acaso, antes são o fruto colhido de mentes doentes. Doentes quando escolhem a castidade, e doentes por deixarem que esta os encaminhe num dos mais hediondos e execráveis comportamentos, a pedofilia. Tentar definir castidade como a maneira sã de existir é por si só um crime, atentando contra a Natureza do ser vivo, e traduzindo-se em comportamentos desumanos.
A Igreja continua na mais putrefacta existência, e pior ainda, tenta passar esta putrefação aos mental e fisicamente sãos, para além de tentar interferir com todas as suas forças nas liberdades individuais de quem se comporta mediante a saudável liberdade sexual.
Bruno Resende
http://webtekk.org/ateismos/?cat=5

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