1. Zilla Huma Usman, uma ministra paquistanesa da província do Punjab e lutadora pelos direitos das mulheres, foi assassinada em Gujranwala por um fundamentalista islâmico. Em Abril de 2005, Zilla Usman tinha apoiado uma competição desportiva em que participaram mulheres, o que levou, na altura, a motins. O assassino declarou o seguinte a um canal de televisão: «não estou arrependido. Obedeci aos mandamentos de Alá. Se for libertado, matarei todas as mulheres que não sigam o caminho certo». Acrescentou ainda que o Islão não permite que as mulheres exerçam posições de chefia.
2. Uma organização judaica fundamentalista, com grande influência num bairro de Jerusálem, iniciou uma campanha contra as mulheres que não se vestem adequadamente. O objectivo é que as mulheres se tapem da cabeça aos pés. A campanha inclui cartazes afixados nas ruas, ataques com sprays às mulheres que não se vestem de forma religiosamente correcta, e incêndios de lojas de roupa. (Notícia descoberta via Federación internacional de ateos.)
3. Em Auckland, na Nova Zelândia, um estudante foi expulso do Colégio do Sagrado Coração de Maria por ter feito uma tatuagem. A escola argumentou que a tatuagem «não estava de acordo com os valores mariânicos da escola».
Ricardo Alves
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