Em cima da mesa do promotor federal alemão, em Karlsruhe, está um dossier de 384 páginas. É uma acusação por crimes de guerra contra o ex-secretário da Defesa dos EUA Donald Rumsfeld e 13 dos seus cúmplices. Dentre eles estão Alberto Gonzales, actual procurador geral dos EUA, o director da CIA George Tenet e o general Ricardo S. Sanchez que de Junho/2003 a Junho/2004 comandou as forças que invadiram o Iraque.
De acordo com o documento, cuidadosamente preparado pelo advogando berlinense Wolfgang Kaleck, eles violaram o direito internacional e a Convenção das Nações Unidas contra a Tortura. O processo baseia-se no Código de Crimes contra o Direito Internacional, o qual está em vigor na Alemanha desde 2002. De acordo com este código, o promotor chefe alemão tem o direito de levar a juízo indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade ou crimes de guerra, pouco importando a localização do acusado ou do queixoso, o lugar onde os crimes foram executados ou a nacionalidade dos envolvidos. A iniciativa está a embaraçar as submissas autoridades alemãs.
Ver a notícia em Der Spiegel .
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