quinta-feira, abril 05, 2007

Baltasar Garzón exige que os arquitectos da invasão iraquiana sejam julgados por crimes de guerra

Baltasar Garzón, o juiz espanhol que tentou levar a tribunal o ditador chileno, general Augusto Pinochet, pediu que o presidente estadunidense George W. Bush e os seus aliados sejam julgados por crimes de guerra no Iraque.
Em declarações ao El Pais no dia do quarto aniversário da invasão, Garzón afirmou: “Hoje, 20 de Março, cumpre-se o quarto aniversário do início da guerra no Iraque. Desencadeada pelos Estados Unidos e pela Grã-Bretanha, e apoiada pela Espanha e outros países, foi o começo um dos episódios mais sórdidos e injustificáveis da história recente da humanidade”
“Violando todas as leis internacionais e a pretexto de uma guerra contra o terrorismo, está-se a dar um ataque devastador, em curso desde 2003, contra o Estado de direito e contra a própria essência da comunidade internacional. Na sua esteira, instituições como as Nações Unidas foram estraçalhadas e ainda não se refizeram disso.”
“Em vez de comemorar a guerra”, continuou Garzón, “deveríamos sentir-nos horrorizados, e gritar e protestar contra o actual massacre provocado por esta guerra”.
Escreve a seguir que George W. Bush e os seus aliados deveriam mesmo ser acusados de crimes de guerra pelas suas acções no Iraque: “Dever-se-ia estudar com mais atenção a eventual responsabilidade penal das pessoas que são, ou foram, responsáveis por esta guerra e verificar se existem provas suficientes para responderem por isso”.
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