A minha irmã pediu um esclarecimento sobre este tema, por isso aqui vai. Começo por citar o fundador desta disciplina, o psicólogo Chileno Rolando Toro Arañeda:
«A base conceptual da Biodança provem de uma meditação sobre a vida, ou talvez da desesperança, do desejo de renascer dos nossos gestos despedaçados, de nossa vazia e estéril estrutura de repressão.»
Não há nada a acrescentar. É perfeitamente claro. Só me intriga que o próprio autor não saiba de onde vem a biodança. Afinal, é da meditação ou da desesperança? E parece-me que seria bom manter a estrutura de repressão vazia e estéril. Melhor que plena e fértil, pronta a reprimir. Mas sou um leigo na matéria, e uma dança com base conceptual não é para qualquer um. Por exemplo, não percebo como é que a «sua metodologia promove uma subtil participação no processo evolutivo». Só me ocorre que, durante a biodança frenética, os mais desajeitados caiam e partam o pescoço, participando assim na selecção natural. Mas parece-me pouco subtil...
Fica aqui o link (http://www.geocities.com/spitaletti/abertura.htm) para saberem mais sobre esta fascinante disciplina, que «mais que uma ciência, é uma poética do encontro humano, uma nova sensibilidade frente à existência». Aqui poderão descobrir, entre outras coisas, que a sexualidade é a «dissolução gradativa das couraças caracteriológicas que bloqueiam nossa sensibilidade».
Por Ludwig Krippahl
http://ktreta.blogspot.com/
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