Depois de ter visto e ouvido a entrevista de José Pinto de Sousa na SIC e de ter verificado que o seu discurso continua um misto de propaganda e de non-sense, ou seja o habitual, cheguei à conclusão que o “eduquês” serve na plenitude os objectivos governamentais de curto prazo. Esses objectivos são os seguintes:
• Aumentar o sucesso escolar dos alunos;
• Diminuir o abandono escolar;
• Aumentar o número de alunos;
• Aumentar a satisfação imediata dos eleitores menos atentos.
Como aquilo que defende é o facilitismo, como consequência dos seus dogmas relativamente à suposta opressão dos alunos exercida pela escola, sociedade, família e professor, o Estado ouve este discurso como música de encantar, porque se torna muito mais fácil e barato para ele (Estado) melhorar as estatísticas globais neste sector.
Desta forma, o “eduquês” consegue responder aos objectivos do Ministério das Actividades Lúdicas, Entretenimento e Guarda de Crianças e Jovens.
É curioso verificar que este discurso também é aceite pelos principais sindicatos, uma vez que estes acreditam piamente na luta de classes dentro da escola...!
Este discurso facilitista também colhe junto da opinião pública, uma vez que tende a tornar a vida das famílias mais fácil através da transferência da responsabilidade educativa parental para a escola.
Sendo assim, o “eduquês” torna-se demasiado belo e de apelo irresistível para o poder, que naturalmente a única coisa que o preocupa é a satisfação dos seus eleitores para continuar a governar.
http://ensinarnaescola.blogspot.com/
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