segunda-feira, março 24, 2008

Bush e os imperialistas o quê, ao certo, comemoram?

Será que comemoram o quase milhão de mortos civis iraquianos em 5 anos de invasão do Iraque?
Ou serão os 4 000 soldados yankees e (os muito mais) jovens americanos incapacitados para a vida?
Ou ainda a destruíção metódica de um dos mais prósperos países do Médio Oriente?
Será a multiplicação de guerras inter-étnicas com morticínios, numa população que teve no passado, grande tolerância religiosa e étnica?
Ou os hediondos crimes contra mulheres, pelas milícias fundamentalistas?
Os milhões de crianças sem cuidados básicos de saúde?
Será por causa da expansão e aumento do prestígio da Al Quaida em todo o mundo muçulmano, decorrente do seu combate nas zonas sunitas do Iraque (completamente ausente antes da invasão)?
Não poderá ser pelo petróleo, pois o que tem sido produzido não chega para manter a economia desse destroçado país a flutuar, nem poderia ser privatizado pois as diversas facções que se digladiam no poder, não são tão estúpidas como isso.

Então o que comemora o palhaço facínora e a sua coorte?

As excelentes negociatas da Halliburton, fornecedora das tropas? da Raytreon, fornecedora de armas sofisiticadas? do império Carlyle, forte apoiante de Bush e beneficário do seu consulado? A Blackwater e as outras empresas de mercenários, que duplicam o exército USA com uma chusma facínora, sem qualquer controlo?
A prisão de Abu-Graib, com o seu festival de torturas sado-masoquistas? Guantamano, exterior a qualquer jurisdição, onde os presos são torturados e humilhados pelos carcereiros? Ou ainda as prisões secretas da CIA, onde se tortura à vontade, um pouco por toda a Europa, desde a Polónia até aos Açores?
Será a subserviência abjecta de muitos (quase todos) políticos da «velha Europa», de uma fidelidade canina ao imperialismo USA, muito maior do que jamais se esperaria?

Será fácil perceber a sua alegria alarve, se pensarmos (por momentos) como ele:
Está a rir-se porque sabe que faz essas barbaridades, esses crimes todos, impunemente, convencido de que não haverá tribunal nenhum que lhe ponha as mãos em cima, nem justiça que se aplique ao chefe supremo da maior super-potência da História.

Manuel Baptista
http://www.luta-social.org/

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