O que se percebe é que a estratégia de Sócrates de atirar os portugueses uns contra os outros, como se fosse o 'Robin dos Bosques' dos sem- -privilégio, já não engana ninguém. Porque entre os professores há pais e os pais já começam a perceber que a instabilidade na Educação é a mesma que se viveu na Saúde, em que os casos de Alijó e de Anadia contribuíram para a queda do ministro. Se o arrependimento levasse ao céu, Sócrates já lá estaria desde o dia em que decidiu manter Maria de Lurdes Rodrigues. E agora é tarde. Não pode demitir a ministra, sob pena de mostrar fraqueza. Não a pode manter, sob pena de perder o controlo da rua. E o poder na rua pode ter efeitos perversos.
Domingos, de Andrade, Chefe de Redacção
http://jn.sapo.pt/2008/03/10/preto_no_branco/desorientacao.html
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