Ó rama, ó que linda rama
Ó rama deste pinheiro,
Nós 'tamos p´los cabelos
C' o totó do "inginheiro".
C' o totó do "inginheiro",
Ele e tod'á comitiva,
Porque este desgoverno
É uma cois' aflitiva.
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama deste salgueiro,
Nós já não o suportamos
Ao totó do "inginheiro".
Ao totó do "inginheiro"
A ele e sus muchachos,
Estão todos agarradinhos
Cada um ao seu tacho.
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama deste loureiro,
Os ricos cada vez mais ricos
E os pobres sem dinheiro.
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama do olival,
Eu tenho cá pr'a mim
Qu'isto vai acabar mal.
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama do castanheiro,
Porque não se vai embora
O totó do "inginheiro"?
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama deste cipreste,
Olhando p'ró desgoverno
Não há lá ninguém que preste.
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama do pessegueiro,
Não ir p'rá Patagónia
O totó do "inginheiro"!
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama desta faia,
O totó do "inginheiro"
Ele e os da sua laia!
A música? Todos a sabem de cor!
(recebido por mail)
Publicada por Maria José em A Sinistra Ministra a 3 de Junho de 2008
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