
(Foto de Alvaro Dias)
Creio que um modelo de desenvolvimento assente numa quase obsessão pelo controlo do défice, tem custos ao nível da redefinição das grandes linhas estratégicas contributivas para a recuperação económica. Parece-me importante a definição de uma fortíssima opção reformista que reorganizasse os grandes eixos de desenvolvimento e que passaria, no meu entendimento e em primeiro lugar, pela reforma do estado e dos seus custos de funcionamento. Em segundo lugar, seria fundamental a assumpção de uma política macroeconómica assente no investimento produtivo. Por outro lado, torna-se necessário proceder a uma avaliação ajustada do impacto da crise do subprime americano na nossa economia, bem como, antecipar de forma eficaz as oscilações do preço do petróleo, ligadas quer a movimentos de natureza especulativa, quer a desajustamentos entre a oferta e a procura. Finalmente, parece-me também essencial a estabilização geopolítica de áreas vulneráveis, que induzissem dispositivos de acalmia imprescindíveis a um movimento de globalização compatível com o bom funcionamento dos mercados mundiais.
Será que ficou clara a minha ideia?
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