Poesia no Carregado
Depois de ter participado no comício das esquerdas, Manuel Alegre juntou-se ao protesto dos camionistas, atravessando um enorme Scania na rotunda do Carregado. «Por aqui ninguém passa, mesmo que peça, daqui ninguém sai, mesmo que tenha sido pai» - gritou o poeta aos companheiros de luta.
O ponto alto do dia foi quando um fascista que transportava brita para Alverca quis furar o piquete. Alegre exortou imediatamente os outros camionistas a cumprir Abril: «Motoristas da liberdade, façam como eu, detenham esse cobarde, com um furo no pneu.»
Ao final do dia, Manuel Alegre mostrou algumas escoriações provocadas, alegadamente, por uma carga policial, mas o Imprensa Falsa sabe que foi o deputado, perante a passividade dos agentes da GNR, que pediu a um motorista do Pingo Doce para lhe dar com a porta do atrelado.
http://lobi.blogs.sapo.pt/220351.html#cutid1
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