quinta-feira, junho 12, 2008

A morte do professor intelectual e a emergência do professor assistencialista

Está a acontecer uma revolução na profissão docente. Uma mudança de paradigma. O ECD e a avaliação de desempenho burocrática, bem como as pressões dos inspectores, das DREs e de muitos pais, estão a matar o professor intelectual, impedindo que os professores tenham tempo para ler e para estudar. O alargamento dos horários de trabalho, das funções de guarda e de assistência social e a prestação de contas burocrática têm conduzido à morte do professor como veículo de transmissão cultural, científica, artística e tecnológica. Os novos professores, aqueles que não têm memória da profissão, vão interiorizando e aceitando essa mudança de paradigma. Os professores mais antigos não a toleram. E não a toleram porque têm memória.
http://www.professoresramiromarques.blogspot.com/

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