Agora inventaram uma coisa chamada “imposto Robin dos Bosques” e que é assim: o Estado aumenta os impostos aplicados aos lucros das petrolíferas e, com o dinheiro arrecadado, ajuda os mais necessitados a pagar os combustíveis (as pequenas e médias empresas, os agricultores, os pescadores, etc).
Tirar aos ricos para dar aos pobres - daí o Robin dos Bosques.
Em Itália, o governo já pratica este tipo de imposto.
Por cá, Sócrates está a pensar nisso.
Pelo contrário, o presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Vítor Santos, propôs que os consumidores bem comportados da EDP, aqueles que pagam as facturinhas todas a tempo e horas, passassem a pagar as contas dos caloteiros. Explicado melhor: o Vítor Santos pegava nas facturas que não tinham sido pagas e dividia-as por todos nós, os que cumprimos.
Pagava o justo pelo pecador.
A isto, eu chamaria o imposto “xerife de Notingham.”
Melhor: eu chamaria a isto uma lata do caraças e faria a Vítor Santos o que Robin dos Bosques fez ao xerife de Notingham (empalou-o, não foi?…)
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