O cerne do problema é o próprio Ministério da Educação, uma estrutura pesada, burocrática, obsoleta e dispendiosa.
In Página Web da FNE
Comentário
Sejamos coerentes. Há muito que sabemos isto: o ME está na origem de todos os males que afectam as escolas públicas. A sua existência é, em si mesmo, um mal. Procurando provar a cada dia que passa a necessidade de existir, o ME inunda as escolas de normativos inúteis e confusos. O ME vive com a obsessão da revolução permanente na Educação. O ME tem vindo a roubar à escola e aos professores aquilo de que mais necessitam: estabilidade, continuidade e serenidade. Para sermos coerentes temos de exigir aquilo que parece impossível mas que se justifica: a redução do ME a um simples serviço de regulação e controlo mais uma secretaria de estado da instrução e os serviços de inspecção. Uma simples Entidade Reguladora dos Serviços de Educação e uma secretaria de estado da instrução, com o inevitável fecho das DREs e da DGIDC! A única direcção geral com justificação é a DGRHE com o objectivo de gerir os concursos de professores e a gestão do pessoal docente. O resto só serve para empatar e para confundir. Em vez do fecho de escolas, justificar-se-ia - isso sim! - o fecho de grande parte dos serviços do ME, a começar pelas DREs.
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