Até os comíamos!
A selecção nacional esteve à altura das expectativas ao sagrar-se pela segunda vez consecutiva campeã moral da Europa em futebol. Os nossos igualaram o feito da Holanda de Johan Cruijff, que conquistou o título moral nos Mundiais de 74 e 78. A prestação no Euro 2008 conseguiu ser ainda melhor do que a do Euro 2004, já que não foi preciso esperar até ao último jogo, garantindo-se o título ainda nos quartos de final, após suada e dramática derrota às mãos da Alemanha. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol congratulou-se pela vitória, aceitando parte do mérito (ainda que ninguém lho tivesse oferecido) por ter escolhido o treinador e lutado pela sua continuidade. Quanto à possibilidade de Portugal ganhar títulos reais e não apenas morais, Gilberto Madaíl barafustou algo sobre “gentinha que nunca está contente” e escusou-se a responder a mais questões por estar a caminho de uma comemoração em que disfarçaria bufas de Pinto da Costa com fumo de charuto cubano. O outro grande responsável pelo sucesso luso é o técnico Luiz Felipe Scolari, a caminho do Chelsea mas já com saudades do caloroso povo português. Questionado sobre o ponto alto da sua carreira lusa, refere o lançamento da tradição de pendurar a bandeira no arame da roupa ao lado de peúgas lavadas. O seu sucessor ainda não foi escolhido, mas diz-se que não terá necessariamente de ser português ou sequer humano.
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