A Galp vai ser obrigada a divulgar os custos e os proveitos do armazenamento e transporte de combustíveis e, pelo menos até que o terrível Manuel Pinho apanhe uma bomba de gasolina da empresa em flagrante ao telefone em amena cavaqueira com colegas da Repsol ou da BP, as três empresas vão poder continuar a combinar preços e a enriquecer em paz. Sem se produzir essa prova, o alinhamento de preços não é considerado cartelização. Em Portugal.
Mas fica a dúvida se o nosso ministro da Economia não terá ido longe demais: se a AdC até tinha elogiado o “profundo conhecimento do mercado” das gasolineiras, para quê castigá-las e obrigá-las a aprofundá-lo ainda mais? Este pleonasmo está mesmo a pedi-las para acabar a sua carreira no conselho de administração da Galp.
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