Ontem disseram-me que já está uma estrutura com pneus velhos à porta do Mosteiro. E não é que está mesmo?
Sobre esta "obra" consegui saber um pouco mais, graças a outra obra (desta vez em acrílico) oferecida pela EDP. Diz o seguinte, sem os comentários que aqui faço entre parênteses:
«A escultura de Pedro Cabrita Reis faz-se [não, não se faz… a ninguém!] utilizando materiais simples e comuns que nos habituamos a reconhecer [no lixo?] como fazendo parte da vida quotidiana e que tanto podem provir de origem industrial como de um estaleiro de construção [ou como de um contentor de entulho]. Concebida especialmente para este local [o que é que o Mosteiro vos fez?], “Amarração” é uma obra que sugere algo entre barco e cais [e entre sobreiro e melancia e entre tampa de esgoto e tornado na Florida e entre novela da TVI e porco] retomando assim uma relação de proximidade entre o Tejo e o Mosteiro [que desta é que nunca mais se falam!], quando à praia que aqui existia, chegavam ou partiam navios e marinheiros.»
Enfim… não questiono as qualidades artísticas de Pedro Cabrita Reis – porque não tenho competência para questionar –, mas acho que um artista também se faz de recusas, seja por falta de tempo ou de amor ao projecto. Fazer por fazer – mesmo quando a EDP paga bem – é uma mancha.
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