Dito sem cerimónias, a Índia não vai na conversa de Al Gore e dos seus seguidores.
É claro que não passa pela cabeça dos cépticos utilizar esta atitude do governo indiano para "demonstrar" a sua razão. Aliás, é sempre possível dizer que, por ser parte interessada, convém à Índia desvalorizar a argumentação dos adeptos do aquecimento global.
Todavia, é imperioso reconhecer que a posição agora revelada pelo governo indiano no seu National Action Plan on Climate Change, editado em Junho de 2008, declarando que a Índia prefere salvar a sua população da pobreza do que salvá-la do aquecimento global - razão pela qual não tenciona reduzir o crescimento das suas emissões de gases com efeito de estufa - constitui um sério revés para os adeptos do aquecimento global, sobretudo para os fanáticos que têm por hábito insultar e ameaçar todos quantos revelam posições contrárias às suas teses.
Já agora, vejamos se alguém tem o discernimento de pôr termo ao fantasioso comércio de direitos de emissão de carbono, a partir de agora visivelmente uma perfeita inutilidade. Trata-se de um mecanismo que pode representar uma fonte de comissões muito conveniente para intermediários financeiros, mas que apenas serve para prejudicar as economias dos países, principalmente através das actividades ligadas à produção de energia eléctrica.
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