segunda-feira, julho 14, 2008

O estado da nação: gasoso

Decorreu (…) na Assembleia da República, o debate sobre aquilo a que se convencionou chamar “o estado da nação”.
Para os órgãos de comunicação social, o único interesse da coisa era ver como corria o primeiro duelo entre Sócrates e o novo líder da bancada do PSD (o terceiro, em três anos), Paulo Rangel.
Para mim, Paulo Rangel faz-me lembrar os putos gordinhos dos meus tempos de liceu, que estavam sempre a levar umas amonas do resto da malta. Provavelmente, é um gajo porreiro mas, como político parlamentar, ainda tem muito que aprender e foi trucidado por Sócrates, que parece ter nascido para aquilo.
E assim, Sócrates, Portas e Louçã foram os protagonistas daquela coisa que pode ser tudo, menos o “estado da nação”.
Louçã diz que a “taxa Robin dos Bosques” não é roubar aos ricos para dar aos pobres, mas uma espécie de conluio entre os ladrões. Sócrates fica escandalizado e diz a Louçã que não lhe admite que insinue que o governo é ladrão.
Portas acusa o governo de lucrar ainda mais com a descida do IVA e mostra-se indignado com o alcance demasiado curto das reformas sociais, como se o CDS fosse, agora, assim de repente, o partido defensor dos oprimidos e Sócrates responde com qualquer coisa de que já não me lembro nem interessa nada.
Em resumo: a nação ficou a saber que o seu estado é o gasoso - já que o debate não passou de um traque mal dado…
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