A mão visível, que os neoliberais, com evidente desfaçatez e desonestidade, nunca hesitam em morder em tempos de acalmia, lá vai gerindo, como pode, os danos sistémicos do seu capitalismo financeirizado em tempos de turbulência. Os EUA não eram o modelo a seguir? Pois chegou a hora da socialização das perdas. Fora dos círculos onde o mercado é uma fé que não se discute, é agora evidente que o capitalismo, na sua actual configuração, não tem como sair espontaneamente da crise sem causar devastação económica e sofrimento social assimetricamente distribuídos. É também por isto que são cada vez mais os que reconhecem que chegou a hora das reformas estruturais. É preciso um sector financeiro com rédea mais curta, muito mais curta. Quantas mais crises financeiras teremos de suportar?
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