domingo, agosto 31, 2008

A vingança socretina...

Sempre há filhos e enteados... Repare-se no aumento de verbas para o querido ISCTE, o tal que se prontificou quase de imediato a ser fundação. Atenção que este esquema passará depois para as escolas secundárias... em direcção à privatização... Chama-se isto "engordar o porco."

Orçamento de Estado para 2009 reforça transferências para o Ensino Superior em 90 milhões de euros. Universidades que passam a fundações são as que recebem mais.
O Orçamento do Estado para 2009 reforça as verbas para o Ensino Superior com um total de 90 milhões afecto às despesas de funcionamento das universidades e politécnicos no próximo ano. Os valores foram avançados ontem pelo Diário Económico (DE) e representam um crescimento nominal de 7,8 por cento em relação aos 1.154 milhões atribuídos em 2008. O DE adianta ainda que serão as universidades que estão a negociar a passagem a fundações e as mais prejudicadas nos últimos anos nas transferências aquelas que verão um maior crescimento nas verbas. As universidades de Aveiro (UA) e do Porto (UP) e ISCTE, em Lisboa, são as três instituições de Ensino Superior que estão a negociar a passagem a fundação. A lei prevê que, para estas, haja reforço de verbas e mais autonomia financeira. De acordo com o DE, o maior reforço nas verbas acontece no ISCTE, com um crescimento de 24 por cento, seguido da UA, que receberá mais dez por cento. Para a UP está previsto um crescimento de apenas 1,7 por cento.
As três instituições poderão, no entanto, candidatar-se a um fundo de 24 milhões de euros previsto no Orçamento de Estado de 2009. Este reforço “quebra o ciclo de desinvestimento no Ensino Superior”, admite fonte do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, citada pelo DE. Nos três últimos anos, as transferências do Orçamento de Estado para o Ensino Superior sofreram uma quebra de 8,6 por cento. Dos 90 milhões de euros, cerca de dez milhões serão destinados à acção social escolar, 40 milhões deverão ser distribuídos às instituições em função dos projectos apresentados, e os restantes 40 milhões servirão para dar resposta às dificuldades financeiras das universidades, agravadas desde os cortes orçamentais dos últimos anos.
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