Bush e secretário do Tesouro, Henry Paulson, usaram de riqueza e força para impedir um desastre maior
Na última segunda-feira (15) um dos mais tradicionais bancos de investimento de Wall Street, o Lehman Brothers, afundou sem que seus pares ou o governo americano lhe estendessem uma mão salvadora. Outro banco tradicional, o Merrill Lynch foi vendido por US$ 50 bilhões, dois terços do seu valor de mercado.
Logo outras estrelas começaram a cair sobre a cabeça dos investidores não mais apenas nos Estados Unidos, mas do outro lado do Atlântico. A maior hipotecária inglesa, o HBOS, foi vendida às pressas ao Lloyds.
O pânico virou terror quando a operação de salvamento pelo governo americano da maior seguradora do mundo, a AIG, teve o efeito de aumentar ainda mais a já ebuliente ansiedade geral. No meio da semana parecia que o mundo financeiro havia perdido a consistência interna e, sem as leis universais que o mantinham coeso, ameaçava derreter.
Quando as bolsas mundiais já perdiam no total quase US$ 4 trilhões, Washington mandou a cavalaria. Henry Paulson, secretário do Tesouro americano, anunciou que os Estados Unidos estavam dispostos a "gastar centenas de bilhões de dólares" para "desintoxicar" os bancos com dívidas podres em seus balanços. A promessa de mais dinheiro transformou o pânico em euforia, e a semana terminou com as bolsas em altas histéricas em todo o mundo.
Leia a reportagem de VEJA na íntegra.
http://veja.abril.com.br/240908/p_126.shtml
Sem comentários:
Enviar um comentário