Recebi, via email, um texto muito interessante com duas pertinentes questões no final. Ora leia.
A Lógica Fabril "(...) A única forma de dar a volta aos resultados escolares num período mais curto do que o necessário para experienciar o processo acima descrito é falseá-los. Acabar com a arte na docência e transformá-la numa profissão excessivamente regulada. Treinar os alunos e prepará-los para a realização dos testes. Ensinar apenas aquilo que sairá no exame. Abandonar tudo o que não é testado. Introduzir a prova de maneira negligente, de modo que os resultados do primeiro ano sejam deprimidos artificialmente e que as melhorias pareçam ser maiores em anos subsequentes. Concentrar todos os esforços no treino dos alunos que se situam imediatamente abaixo do nível exigido para a passagem. Sussurrar-lhes as respostas ou dar-lhes pistas sobre elas. Fazer com que as crianças sejam capazes de entoar em voz alta as respostas correctas, muito antes de verem sequer as perguntas. Fazer com que os piores alunos faltem. Transferir para outras escolas aqueles que possam vir a prejudicar as médias. Alterar os números, manipular os registos, exagerar, fazer batota, mentir. E, se não se conseguir os resultados pretendidos, ir trabalhar para outro local antes que os resultados sejam divulgados. Estas são apenas algumas das condutas que os educadores aprendem a utilizar para cumprir as metas estabelecidas por outros em sistemas caracterizados por baixos níveis de confiança e dominados pelo sentimento do medo." Andy Hargreaves e Dean Fink, Obra citada, pp. 71-72
Em que ponto deste caminho nos encontramos?
E é para este horizonte que queremos caminhar?
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